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PRF participa de operação conjunta com outros órgãos no combate ao garimpo ilegal em terras indígenas

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A Polícia Federal (PF), em operação conjunta com a Polícia Rodoviária Federal (PRF), o Exército Brasileiro (EB), o Centro Integrado de Operações Aéreas (CIOPAER/MT) e a Fundação Nacional do Índio (FUNAI) deflagraram a operação ALFEU V, com o objetivo de desocupar o garimpo ilegal na Terra Indígena Sararé, localizada entre os municípios de Conquista D´Oeste, Nova Lacerda e Vila Bela da Santíssima Trindade, no Estado do Mato Grosso.

Indígenas da etnia Nambikwara são pressionados há 30 anos por garimpos ilegais de ouro em suas terras.

Os policiais cercaram a Terra Indígena e bloquearam os acessos a fim de coibir a prática ilegal. Mais de 100 agentes públicos das diversas forças atuaram na operação, incluindo aeronaves e embarcações públicas.

O objetivo principal da ação conjunta era apreender as máquinas utilizadas no garimpo e identificar os responsáveis pela atividade criminosa.

A operação iniciou-se no dia 19/03 (sábado) e foi encerrada no dia 23/03 (quarta-feira).

O mandado de apreensão dos maquinários foi expedido pelo Juízo da 2ª Vara de Justiça Federal de Cáceres.

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A operação resultou na retirada ou destruição dos seguintes bens:

– 7 Escavadeiras (PC).

– 40 motores estacionários

– 22 moinhos de pedra

– 15 geradores

– Barracas e diversos outros materiais utilizados no garimpo também foram destruídos.

O garimpo ilegal promove a destruição da vegetação local, a contaminação dos rios com mercúrio (utilizado na separação do ouro), além de alterar o fluxo das águas na região.

As ações policiais na Terra Indígena Sararé continuarão, visando reprimir crimes ambientais e a extração ilegal de minérios.

Fonte: PRF MT

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Operação Prende Suspeitos de Envolvimento em Ataques a Casa e Escritório de Advogado

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A Delegacia da Polícia Civil de Lucas do Rio Verde deflagrou a Operação Contra Impetum para cumprir nove mandados judiciais, nesta quinta-feira (16.1), contra integrantes de uma facção criminosa envolvidos no ataque à casa e escritório de um advogado e a uma empresa da cidade.

Estão em cumprimento seis ordens de prisão e três de buscas e apreensões empregando um efetivo de policiais civis da região, com apoio da Gerência de Operações Especiais da Polícia Civil.

A operação é uma contrarresposta da Polícia Civil aos ataques ordenados por membros da facção criminosa contra três locais em Lucas do Rio Verde. Os mandados foram deferidos pelo juízo da 5a Vara Criminal de Sinop, de combate ao crime organizado.

O primeiro ataque ocorreu no dia 1° de novembro contra a sede de uma empresa agrícola. O segundo foi registrado na noite de dois de novembro, contra o escritório do advogado. No dia seguinte, a residência do profissional foi também alvo de disparos de arma de fogo.

Investigação

Com o início das diligências investigativas, a equipe da Delegacia de Lucas do Rio Verde apurou que na data anterior aos ataques ao escritório e casa do advogado, a sede de uma empresa agrícola na cidade também foi alvo de disparos de arma de fogo.

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As investigações apontaram que os ataques foram ordenados por dois integrantes de uma facção, identificados no inquérito policial, e executados por cinco outros criminosos ligados ao grupo. Um dos líderes da facção chegou a enviar mensagens ao advogado dizendo que o profissional teria que ‘devolver’ um veículo, recebido como pagamento de honorários. O empresário também recebeu ameaças por mensagens.

As diligências identificaram os autores dos ataques, sendo um deles preso no decorrer da investigação. Conforme a apuração, os executores afirmaram que o ataque ao escritório era ‘pra dar um susto no advogado’, pois o profissional estaria, supostamente, dando golpe em clientes. A Polícia Civil também identificou a outra dupla que fez os disparos que atingiram a casa do advogado.

Em relação ao ataque à empresa agrícola, a investigação apurou que os disparos foram ordenados por duas pessoas contra quem o empresário havia ajuizado uma ação sobre a disputa de um imóvel em Lucas do Rio Verde. Após a vítima entrar com a ação, passou a receber ameaças.

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Reaver veículo e desistência de ação

De acordo com a apuração, o advogado atuou na defesa de duas pessoas presas em flagrante em outra ocorrência. Como pagamento pelos honorários, ele havia recebido um veículo.

Contudo, o cliente tentou reaver o veículo, mesmo sem pagar os honorários combinados. Em uma das oportunidades, o cliente teria saído do escritório do advogado afirmando que resolveria a situação de uma forma ou de outra.

As informações reunidas na investigação indicaram que o cliente defendido pelo advogado fez contato com os criminosos que lideram a facção em Lucas do Rio Verde e pediu que empregassem alguma ação para fazer o advogado devolver o veículo usando, para tal fim, qualquer meio violento.

Além disso, o mesmo investigado também pediu aos criminosos que empregassem uso de violência contra o empresário para forçá-lo a desistir da ação judicial em andamento. Diante dos pedidos criminosos, os líderes da facção recrutaram os cinco suspeitos identificados na investigação para fazer os disparos contra os três locais.

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