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Quem é Ton Ferreira, cantor sertanejo que está desaparecido no interior de SP

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A Polícia Civil informou nesta semana que está investigando o desaparecimento do cantor sertanejo Ton Ferreira, que foi visto pela última vez na madrugada da última sexta-feira (5), em São José dos Campos, no interior de São Paulo.

Aos 34 anos, Everton da Silva Ferreira, mais conhecido pelo nome artístico ‘Ton Ferreira’, tem quase 20 anos de carreira na música. Nascido em 25 de dezembro, ele é natural de São José dos Campos.

A trajetória musical do artista teve início aos 15 anos de idade, com o auxílio de seu irmão. De lá para cá, ele atuou com bandas de bailes, duplas, até seguir carreira solo no sertanejo.

Na região do Vale do Paraíba, Ton se apresenta em casas noturnas e eventos particulares. Nas agendas divulgadas pelo cantor, as apresentações geralmente são em São José dos Campos, Jacareí, Taubaté e Tremembé.

Polícia Civil investiga desaparecimento de cantor sertanejo no interior de SP

Em uma página nas redes sociais, Ton acumula mais de 39 mil seguidores. A última publicação feita pelo artista foi justamente no dia 5 de janeiro, dia do desaparecimento. Na foto, ele aparece com a companheira Adriele Stephanie.

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Foi nas redes sociais que o cantor publicou, em 2022, uma mensagem celebrando o período em atividade, e as apresentações em palcos de cidades da região.

“Esse mês completo 18 anos de carreira, começando com meus 15 anos, com a ajuda e um empurrãozinho do meu irmão. […] Passei pelo sertanejo e ali as coisas cresceram. […] Deus me deu esse dom para levar alegria a vocês. Obrigado minha família e esse público maravilhoso por nunca desistir de mim”, escreveu o cantor.

Ton também afirmou nas redes sociais que trabalhou com o produtor musical William Santos, que atuou com cantores renomados do sertanejo nacional, como Maiara & Maraísa e Zé Neto & Cristiano.

Fora dos palcos, Ton também pratica esportes, como o jiu-jitsu, tendo participado, inclusive, de um torneio em outubro do ano passado. Além do jiu-jitsu, o artista também costuma publicar vídeos treinando boxe e capoeira.

O caso

A última aparição de Ton foi na Rua Serra da Mantiqueira, no bairro Jardim Anhembi. A SSP informou que, de acordo com a companheira de Ton, o cantor saiu para se apresentar em um estabelecimento e, após o término do show, foi levar o tecladista para casa, mas não voltou mais.

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O último contato realizado entre a companheira de Ton e o músico foi ainda durante a madrugada, às 4h34.

O cantor Ton Ferreira e a companheira dele, Adriele Stephanie — Foto: Arquivo pessoal

O cantor Ton Ferreira e a companheira dele, Adriele Stephanie — Foto: Arquivo pessoal

Nesta quinta-feira (11), a companheira de Ton publicou nas redes sociais uma foto com o músico afirmando que seguia sem notícias dele. Ao g1, Adriele Stephany, também disse que ainda não há nenhuma novidade sobre o paradeiro do artista.

“Não tem nenhuma novidade, nenhuma notícia, nenhuma informação. Nada. A gente está no escuro igual todo mundo”, relatou.

Segundo ela, o músico não apresentava nenhuma preocupação antes do desaparecimento e disse que está vivendo momentos de tortura sem informações dele.

“Ele não apresentou nada [nenhuma preocupação]. É um grande mistério pra gente, uma tortura, porque [a gente] não sabe se ele está bem, se está mal, sofrendo ou precisando de ajuda. É uma tortura”, desabafou.

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Prefeitura de SP constrói muro na Cracolândia para isolar área de usuários de drogas

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A Prefeitura de São Paulo ergueu um muro na Cracolândia, localizada no Centro da cidade, com cerca de 40 metros de extensão e 2,5 metros de altura, delimitando a área onde usuários de drogas se concentram. A estrutura foi construída na Rua General Couto Magalhães, próxima à Estação da Luz, complementada por gradis que cercam o entorno, formando um perímetro delimitado na Rua dos Protestantes, que se estende até a Rua dos Gusmões.

Segundo a administração municipal, o objetivo é garantir mais segurança às equipes de saúde e assistência social, melhorar o trânsito de veículos na região e aprimorar o atendimento aos usuários. Dados da Prefeitura indicam que, entre janeiro e dezembro de 2024, houve uma redução média de 73,14% no número de pessoas na área.

Críticas e denúncias

No entanto, a medida enfrenta críticas. Roberta Costa, representante do coletivo Craco Resiste, classifica a iniciativa como uma tentativa de “esconder” a Cracolândia dos olhos da cidade, comparando o local a um “campo de concentração”. Ela aponta que o muro limita a mobilidade dos usuários e dificulta a atuação de movimentos sociais que tentam oferecer apoio.

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“O muro não só encarcerou os usuários, mas também impediu iniciativas humanitárias. No Natal, por exemplo, fomos barrados ao tentar distribuir alimentos e arte”, afirma Roberta.

A ativista também denuncia a revista compulsória para entrada no espaço e relata o uso de spray de pimenta por agentes de segurança para manter as pessoas dentro do perímetro.

Impacto na cidade

Embora a concentração de pessoas na Cracolândia tenha diminuído, o número total de dependentes químicos não foi reduzido, como destaca Quirino Cordeiro, diretor do Hub de Cuidados em Crack e Outras Drogas. Ele afirma que, em outras regiões, como a Avenida Jornalista Roberto Marinho (Zona Sul) e a Rua Doutor Avelino Chaves (Zona Oeste), surgiram novas aglomerações.

Custos e processo de construção

O muro foi construído pela empresa Kagimasua Construções Ltda., contratada após processo licitatório em fevereiro de 2024. A obra teve custo total de R$ 95 mil, incluindo demolição de estruturas existentes, remoção de entulho e construção da nova estrutura. A Prefeitura argumenta que o contrato seguiu todas as normas legais.

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Notas da Prefeitura

Em nota, a administração municipal justificou a construção do muro como substituição de um antigo tapume, visando à segurança de moradores, trabalhadores e transeuntes. Além disso, ressaltou os esforços para oferecer encaminhamentos e atendimentos sociais na área.

A Secretaria Municipal de Segurança Urbana (SMSU) reforçou que a Guarda Civil Metropolitana (GCM) atua na área com patrulhamento preventivo e apoio às equipes de saúde e assistência, investigando denúncias de condutas inadequadas.

A questão da Cracolândia permanece um desafio histórico para São Paulo, com soluções que, muitas vezes, dividem opiniões entre autoridades, moradores e ativistas.

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