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Rádios digitais usados pelas polícias de MT possuem criptografia que impede criminosos de copiarem frequência

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Os rádios digitais usados pelas forças de segurança dos 142 municípios de Mato Grosso possuem criptografia que evita que a comunicação tenha qualquer interferência externa, garantindo que a frequência não seja copiada por criminosos.

Com a implementação da Rede Digital de Radiocomunicação na Secretaria Estadual de Segurança Pública (Sesp), as polícias de Mato Grosso avançaram para a era 100% digital, com criptografia de ponta a ponta. A implantação da radiocomunicação digital teve início em 2020 e já foi implantada em todos os municípios de Mato Grosso, com um investimento superior a R$ 90 milhões.

Essa tecnologia proporciona mais segurança e tranquilidade nas operações, impedindo que usuários não autorizados acessem e roubem informações sensíveis e assegurando a confidencialidade das comunicações.

“A rede analógica podia ser invadida por criminosos e hoje, com essa nova ferramenta, temos total segurança e tranquilidade nas ações e na comunicação entre as forças policiais, mesmo em locais de difícil acesso. Esses avanços são resultado dos investimentos realizados pelo governador Mauro Mendes, desde a primeira gestão até agora”, destacou o secretário de Segurança Pública do Estado, César Roveri.

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A nova ferramenta abrange a Polícia Militar, Polícia Judiciária Civil, Corpo de Bombeiros Militar, Perícia Oficial e Identificação Técnica (Politec), Polícia Penal e Sistema Socioeducativo.

O Governo de Mato Grosso adquiriu 4,5 mil terminais digitais, 256 Estações Rádio Base (ERB), 44 rádios fixos, 4.042 rádios portáteis, torres, controladores de sites (SIS), consoles para despacho, mochilas transportáveis, entre outras ferramentas tecnológicas.

A rede também opera com o monitoramento em tempo real para evitar possíveis quedas no sinal.

Roveri lembrou da Estação de Rádio Base (ERB Móvel) usada na região de Confresa para dar suporte de comunicação às atividades de busca durante a operação Canguçu, deflagrada em 2023 para prender criminosos que aterrorizaram o município, com ataque à base da Polícia Militar, e explosão das paredes de uma empresa de transporte de valores do município.

“Tínhamos uma das maiores operações integradas em andamento e com suporte de radiocomunicação, havia cobertura no raio de até 20 quilômetros a partir do posto de comando. Esse suporte foi fundamental para o sucesso da operação”, pontuou.

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Fonte: PM MT – MT

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Operação Prende Suspeitos de Envolvimento em Ataques a Casa e Escritório de Advogado

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A Delegacia da Polícia Civil de Lucas do Rio Verde deflagrou a Operação Contra Impetum para cumprir nove mandados judiciais, nesta quinta-feira (16.1), contra integrantes de uma facção criminosa envolvidos no ataque à casa e escritório de um advogado e a uma empresa da cidade.

Estão em cumprimento seis ordens de prisão e três de buscas e apreensões empregando um efetivo de policiais civis da região, com apoio da Gerência de Operações Especiais da Polícia Civil.

A operação é uma contrarresposta da Polícia Civil aos ataques ordenados por membros da facção criminosa contra três locais em Lucas do Rio Verde. Os mandados foram deferidos pelo juízo da 5a Vara Criminal de Sinop, de combate ao crime organizado.

O primeiro ataque ocorreu no dia 1° de novembro contra a sede de uma empresa agrícola. O segundo foi registrado na noite de dois de novembro, contra o escritório do advogado. No dia seguinte, a residência do profissional foi também alvo de disparos de arma de fogo.

Investigação

Com o início das diligências investigativas, a equipe da Delegacia de Lucas do Rio Verde apurou que na data anterior aos ataques ao escritório e casa do advogado, a sede de uma empresa agrícola na cidade também foi alvo de disparos de arma de fogo.

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As investigações apontaram que os ataques foram ordenados por dois integrantes de uma facção, identificados no inquérito policial, e executados por cinco outros criminosos ligados ao grupo. Um dos líderes da facção chegou a enviar mensagens ao advogado dizendo que o profissional teria que ‘devolver’ um veículo, recebido como pagamento de honorários. O empresário também recebeu ameaças por mensagens.

As diligências identificaram os autores dos ataques, sendo um deles preso no decorrer da investigação. Conforme a apuração, os executores afirmaram que o ataque ao escritório era ‘pra dar um susto no advogado’, pois o profissional estaria, supostamente, dando golpe em clientes. A Polícia Civil também identificou a outra dupla que fez os disparos que atingiram a casa do advogado.

Em relação ao ataque à empresa agrícola, a investigação apurou que os disparos foram ordenados por duas pessoas contra quem o empresário havia ajuizado uma ação sobre a disputa de um imóvel em Lucas do Rio Verde. Após a vítima entrar com a ação, passou a receber ameaças.

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Reaver veículo e desistência de ação

De acordo com a apuração, o advogado atuou na defesa de duas pessoas presas em flagrante em outra ocorrência. Como pagamento pelos honorários, ele havia recebido um veículo.

Contudo, o cliente tentou reaver o veículo, mesmo sem pagar os honorários combinados. Em uma das oportunidades, o cliente teria saído do escritório do advogado afirmando que resolveria a situação de uma forma ou de outra.

As informações reunidas na investigação indicaram que o cliente defendido pelo advogado fez contato com os criminosos que lideram a facção em Lucas do Rio Verde e pediu que empregassem alguma ação para fazer o advogado devolver o veículo usando, para tal fim, qualquer meio violento.

Além disso, o mesmo investigado também pediu aos criminosos que empregassem uso de violência contra o empresário para forçá-lo a desistir da ação judicial em andamento. Diante dos pedidos criminosos, os líderes da facção recrutaram os cinco suspeitos identificados na investigação para fazer os disparos contra os três locais.

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