LUGAR ERRADO
Rapaz é morto por engano em guerra de facções no interior de MT
MATO GROSSO
Victor Maik Mendonça, de 30 anos, foi preso por envolvimento no assassinato de Breno Henrique Gomes de Oliveira, de 23 anos, executado a tiros dentro de sua residência, no município de Mirassol D’Oeste na última segunda-feira (30). A prisão foi efetuada na terça-feira (31), em Cáceres (218 km de Cuiabá), após o Hospital Regional do município avisar a Polícia Civil sobre um homem esfaqueado que deu entrada na unidade e tinha características físicas semelhantes às dos procurados pelo homicídio.
De acordo com o delegado Matheus Prates de Oliveira, da Polícia Judiciária Civil, que o homicídio foi motivado por uma guerra entre duas facções criminosas e Breno foi morto por engano.
Conforme a PJC, uma testemunha relatou que por volta de uma hora da manhã, duas pessoas arrombaram a porta da residência portando armas. A vítima foi abordada e levada pelos criminosos até a porta da casa para tentar embarcar no carro, porém, o carro apresentou defeito mecânico. Em seguida, os criminosos tentaram colocar a vítima dentro de outro veículo e, então, foram ouvidos os disparos contra Breno. A vítima tinha antecedentes criminais por porte ilegal de arma de fogo e roubo.
Ao site Ripa dos Malandros, o delegado Matheus Oliveira informou que os criminosos invadiram a residência da irmã do verdadeiro alvo, na madrugada, e pediram que ela ligasse para que o homem fosse até o local. No entanto, ele enviou Breno no seu lugar, que foi executado a tiros.
Ainda de acordo com o delegado, Breno tentou se defender e esfaqueou um dos suspeitos pelas costas com um canivete. Devido ao ferimento, o criminoso procurou atendimento no Hospital Regional de Cáceres e inventou uma história mirabolante de que teria caído de um andaime em outro município. Diante da conversa suspeita, funcionários da unidade acionaram a Polícia Civil.
Os agentes foram até o local e conversaram com o suspeito, que confessou o crime. Dessa forma, ele foi autuado em flagrante por homicídio qualificado e cárcere privado e passará por audiência de custódia. O comparsa de Victor ainda não foi localizado. A Polícia Civil continua investigando o caso para identificar e prender os demais envolvidos no assassinato.


MATO GROSSO
“Exames simples de raio-X podem ajudar no diagnóstico de câncer ósseo em crianças e adolescentes”, orienta especialista

Julho é o mês dedicado à conscientização sobre o câncer e à importância do diagnóstico precoce. Dentro da campanha Julho Amarelo, o médico ortopedista e cirurgião de coluna, Dr. Fábio Mendonça chama atenção para o câncer ósseo, um tipo raro da doença, mas que acomete com maior frequência crianças e adolescentes, especialmente durante o período de crescimento.
A campanha tem como objetivo ampliar o acesso à informação e incentivar a busca por cuidados médicos diante de sintomas suspeitos. No caso do câncer ósseo, apesar da baixa incidência, o desconhecimento e o atraso no diagnóstico podem agravar o quadro.
Segundo a Sociedade Brasileira de Cancerologia, o câncer ósseo representa cerca de 2% de todos os casos de câncer no Brasil, com uma média de 2.700 novos casos por ano.
“Apesar de não ser tão comum, o tumor ósseo merece atenção especial porque costuma surgir em fases iniciais da vida, principalmente durante o crescimento, quando há maior atividade celular nos ossos”, explica o Dr. Fábio Mendonça.
No Brasil, o Instituto Nacional de Câncer (INCA) estima cerca de 12.500 novos casos de câncer infantojuvenil (0-19 anos) por ano, com taxa de sobrevida média global de 64%, variando entre 75% no Sul e 50% no Norte do país.
Entre os tipos mais comuns estão o osteossarcoma, que atinge os ossos diretamente, e o condrossarcoma, que se desenvolve nas cartilagens. Os principais sinais da doença envolvem dor persistente, principalmente à noite ou durante a madrugada, além de inchaço, vermelhidão e aumento de volume em determinadas regiões do corpo.
“O principal sintoma é a dor contínua, geralmente noturna. Não é comum que crianças reclamem de dor ao dormir, esse deve ser um sinal de alerta para os pais. É importante procurar um médico e fazer uma avaliação”, orienta o especialista.
O diagnóstico precoce é determinante para o sucesso do tratamento. “Quando identificada logo no início, a doença pode ser tratada com boas chances de cura, além de evitar sequelas funcionais. Exames simples de raio X podem auxiliar no diagnóstico. Quando tem essa suspeita do exame físico, aliados a radiografia, costumamos pedir outros exames que antecedem a biopsia”.
“O papel da família é essencial. Ouvir as queixas das crianças, observar mudanças no corpo e não minimizar dores persistentes pode fazer toda a diferença. Estamos falando de uma doença que tem cura, desde que seja detectada a tempo”, finalizou Fábio Mendonça.
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