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Repressão a organizações criminosas resulta em 82 prisões no primeiro semestre

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O enfrentamento da Polícia Civil a organizações criminosas no estado resultou em 82 prisões no primeiro semestre deste ano em ações realizadas pela Gerência de Combate ao Crime Organizado (GCCO), em especial na repressão a roubo e furto de cargas e de defensivos agrícolas em Mato Grosso. A Polícia Civil também registrou a apreensão de 22 toneladas de defensivos, número superior ao total apreendido no ano passado.

Como parte da atribuição da unidade especializada estão investigações sobre organização criminosa, sequestro, roubos/furtos contra instituições financeiras e de defensivos agrícolas e de cargas. As ações englobaram ainda prisões de integrantes de organizações criminosas que estavam foragidos há muito tempo.

Nos seis primeiros meses deste ano foram apreendidos 21 veículos (12 carros, duas motocicletas, três caminhões e quatro semirreboques), 12 armas de fogo, mais de R$ 46 mil em dinheiro e 276 munições de diferentes calibres.

As ações também resultaram na apreensão de três emulsões de explosivos, 22 toneladas de defensivos agrícolas, número que supera a apreensão do ano passado inteiro, além de uma carga de 50 toneladas de soja, outra de 39 toneladas de sal e 62 litros de óleo.

O delegado titular da GCCO, Vitor Hugo Bruzulato Teixeira, destaca que o resultado é um somatório de investigações realizadas pela própria unidade e também fruto da proximidade com delegacias do interior e parcerias com outras instituições.

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Defensivos agrícolas

As ações de combate a roubos, furtos, desvios e adulteração de defensivos agrícolas foram um dos focos de atuação da GCCO no primeiro semestre do ano. Neste primeiro semestre foram apreendidas 22 toneladas de defensivos agrícolas, número superior ao total apreendido em 2021, quando 19 toneladas foram recolhidas durante operações especializadas.

As apreensões e prisões foram cumpridas durante realizadas neste primeiro semestre, entre elas as Operações Incipere, Piratas do Agro, Cartão Vermelho (fases 1 e 2) e Ceres.

“Importante destacar que houve redução dos roubos e furtos de defensivos no estado até o presente momento”, destaca o delegado Vitor Hugo, apontando que no período de janeiro a maio deste ano, a redução de furtos de cargas foi de 37% no comparativo com o mesmo período de 2021.

Na operação Piratas do Agro, deflagrada em março, a GCCO cumpriu 15 mandados judiciais contra uma quadrilha investigada por furtos de 490 toneladas de fertilizantes no estado.

Foram também apreendidos veículos, inclusive, os utilizados para furtar e transportar as cargas de fertilizantes das propriedades rurais. Todos os mandados foram cumpridos em Rondonópolis, no sul do estado, onde os investigados residem.“Apenas em duas propriedades de Sorriso, o grupo criminoso furtou 225 toneladas de adubo granulado e cloreto de potássio. Outros três furtos de investigados ocorreram em fazendas de Santa Rita do Trivelato, São José do Rio Claro e Brasnorte”, pontuou o delegado.

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Roubo e furto de cargas

Passando a ser atribuição recente da GCCO, as investigações de roubos de cargas já apresentaram resultados positivos, com a apreensão de mais de 50 toneladas de soja, 39 toneladas de sal e 62 litros de óleo apenas nos seis primeiros meses deste ano.

Antissequestro e roubo a banco

Foi deflagrada a operação Safety no final do mês de março, em Vera, para a prisão dos autores da extorsão mediante sequestro, ocorrida em julho do ano passado, contra uma funcionária de uma cooperativa de crédito.

Em relação às investigações de furto e roubo a instituições financeiras, a GCCO prendeu em março, três responsáveis pelo pela execução do roubo ocorrido em 16 de dezembro do ano passado a uma agência bancária em Ribeirão Cascalheira. Na ocasião, os autores entraram armados na agência do Banco Bradesco, renderam funcionários e clientes sob violência e grave ameaça e fugiram levando dinheiro.

Força-tarefa

Diversas ações também foram realizadas dentro da Força Tarefa de Segurança Pública, que reúne em Mato Grosso a Polícia Federal, Polícia Rodoviária Federal, Polícia Civil, e Polícia Militar. A força-tarefa, que conta com integrantes da GCCO, tem por objetivo realizar uma atuação conjunta e integrada no combate ao crime organizado em Mato Grosso.

Fonte: PJC MT

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Operação Prende Suspeitos de Envolvimento em Ataques a Casa e Escritório de Advogado

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A Delegacia da Polícia Civil de Lucas do Rio Verde deflagrou a Operação Contra Impetum para cumprir nove mandados judiciais, nesta quinta-feira (16.1), contra integrantes de uma facção criminosa envolvidos no ataque à casa e escritório de um advogado e a uma empresa da cidade.

Estão em cumprimento seis ordens de prisão e três de buscas e apreensões empregando um efetivo de policiais civis da região, com apoio da Gerência de Operações Especiais da Polícia Civil.

A operação é uma contrarresposta da Polícia Civil aos ataques ordenados por membros da facção criminosa contra três locais em Lucas do Rio Verde. Os mandados foram deferidos pelo juízo da 5a Vara Criminal de Sinop, de combate ao crime organizado.

O primeiro ataque ocorreu no dia 1° de novembro contra a sede de uma empresa agrícola. O segundo foi registrado na noite de dois de novembro, contra o escritório do advogado. No dia seguinte, a residência do profissional foi também alvo de disparos de arma de fogo.

Investigação

Com o início das diligências investigativas, a equipe da Delegacia de Lucas do Rio Verde apurou que na data anterior aos ataques ao escritório e casa do advogado, a sede de uma empresa agrícola na cidade também foi alvo de disparos de arma de fogo.

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As investigações apontaram que os ataques foram ordenados por dois integrantes de uma facção, identificados no inquérito policial, e executados por cinco outros criminosos ligados ao grupo. Um dos líderes da facção chegou a enviar mensagens ao advogado dizendo que o profissional teria que ‘devolver’ um veículo, recebido como pagamento de honorários. O empresário também recebeu ameaças por mensagens.

As diligências identificaram os autores dos ataques, sendo um deles preso no decorrer da investigação. Conforme a apuração, os executores afirmaram que o ataque ao escritório era ‘pra dar um susto no advogado’, pois o profissional estaria, supostamente, dando golpe em clientes. A Polícia Civil também identificou a outra dupla que fez os disparos que atingiram a casa do advogado.

Em relação ao ataque à empresa agrícola, a investigação apurou que os disparos foram ordenados por duas pessoas contra quem o empresário havia ajuizado uma ação sobre a disputa de um imóvel em Lucas do Rio Verde. Após a vítima entrar com a ação, passou a receber ameaças.

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Reaver veículo e desistência de ação

De acordo com a apuração, o advogado atuou na defesa de duas pessoas presas em flagrante em outra ocorrência. Como pagamento pelos honorários, ele havia recebido um veículo.

Contudo, o cliente tentou reaver o veículo, mesmo sem pagar os honorários combinados. Em uma das oportunidades, o cliente teria saído do escritório do advogado afirmando que resolveria a situação de uma forma ou de outra.

As informações reunidas na investigação indicaram que o cliente defendido pelo advogado fez contato com os criminosos que lideram a facção em Lucas do Rio Verde e pediu que empregassem alguma ação para fazer o advogado devolver o veículo usando, para tal fim, qualquer meio violento.

Além disso, o mesmo investigado também pediu aos criminosos que empregassem uso de violência contra o empresário para forçá-lo a desistir da ação judicial em andamento. Diante dos pedidos criminosos, os líderes da facção recrutaram os cinco suspeitos identificados na investigação para fazer os disparos contra os três locais.

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