Search
Close this search box.
CUIABÁ

POLÍCIA

Réus da Operação Recovery 1 são condenados a mais de 200 anos de prisão em regime fechado

Publicados

POLÍCIA

A operação foi deflagrada em março de 2023 e indiciou 42 pessoas por tráfico, associação para o tráfico e lavagem de dinheiro.

Investigados pela Polícia Civil de Mato Grosso na Operação Recovery 1, deflagrada pela Delegacia de Sorriso em março do ano passado, foram condenados pela justiça estadual a 205 anos de prisão, na somatória das penas individuais.

A decisão foi publicada nesta semana pela 5ª Vara Criminal de Sinop, especializada contra o crime organizado. As penas individuais variam entre nove e 15 anos.

Em virtude do número de réus denunciados na operação, o processo foi desmembrado em três partes. As condenações definidas nesta semana são do primeiro grupo, com 19 réus que foram julgados pelos crimes de associação para o tráfico, tráfico de drogas e lavagem de dinheiro.

Operação Recovery 1 foi deflagrada em março de 2023 com o cumprimento de 90 ordens judiciais contra integrantes de facção criminosa que comandava a criminalidade, em especial o comércio de entorpecentes, em Sorriso. Durante a operação também foi cumprido o sequestro de veículos ligados ao principal traficante do grupo e o bloqueio de valores em até R$ 1 milhão de integrantes da associação criminosa.

Leia Também:  Operação prende 7 motoristas dirigindo embriagados na Avenida do CPA

As investigações conduzidas pelo delegado Bruno França reuniram elementos probatórios que permitiram à Polícia Civil individualizar as condutas de cada envolvido e o funcionamento da associação voltada ao comércio de entorpecentes e a aquisição de patrimônio ilícito.

A desarticulação do grupo criminoso teve início com a identificação de três traficantes identificados que lideram a venda no atacado e no comércio entre os ‘lojistas’ que atuam no varejo de entorpecentes. Todo pequeno traficante da cidade de Sorriso devia obediência e o pagamento de taxas à facção criminosa responsável pelo território em que atua, integrando ou não o grupo criminoso.

O inquérito foi encaminhado ao Poder Judiciário em abril do ano passado, com o indiciamento de 42 pessoas pelos crimes de tráfico, associação para o tráfico e lavagem de dinheiro.

COMENTE ABAIXO:
Propaganda

MATO GROSSO

Forças de segurança de MT realizam operação para combater crimes ambientais na Terra Indígena Sararé

Publicados

em

Operação foi realizada entre as áreas das cidades de Pontes e Lacerda e Conquista d’Oeste.

Forças de segurança de Mato Grosso, em conjunto com a Polícia Federal e órgãos de fiscalização, realizaram uma operação integrada na Terra Indígena Sararé.

As ações buscam combater a extração ilegal de ouro, desocupar áreas atingidas pelos garimpeiros e inutilizar instrumentos e maquinários empregados na atividade de garimpagem ilegal.

A operação foi realizada, entre 18 e 20 de dezembro, em áreas que estão localizadas nos municípios de Conquista d’Oeste e Pontes e Lacerda.

Durante as ações de repressão à extração ilegal de minério, 14 escavadeiras hidráulicas, um trator modificado para trafegar na mata fechada, diversos motores estacionários, geradores de energia, dois tratores, dois caminhões e cinco motos foram localizados e inutilizados pelas forças de segurança.

Também foram apreendidos 163 gramas de ouro, três armas de fogo, uma motosserra, um motor estacionário e o cumprimento de um mandado de prisão em aberto. Ao final, sete pessoas foram presas em flagrante.

Estiveram envolvidos na operação, policiais do Batalhão de Operações Especiais (Bope) com dois cães, militares da Força Tática do 12º Comando Regional e do 18º Batalhão de PM, agentes do Grupo Especial de Fronteira (Gefron), Centro Integrado de Operações Aéreas (Ciopaer), Polícia Federal, Polícia Rodoviária Federal, Instituto Brasileiro do Meio Ambiente e dos Recursos Naturais Renováveis (Ibama) e Fundação Nacional dos Povos Indígenas (Funai).

Leia Também:  Investigação chega a um dos autores de execução da presidente de autarquia de Rondonópolis

As investigações do caso continuam com a Polícia Federal para identificação dos proprietários desses maquinários para esclarecer a participação nos crimes reprimidos, a fim de que sejam responsabilizados penal e administrativamente. Os autuados pelo Ibama também serão relacionados na investigação em curso. O objetivo é identificar os financiadores das atividades ilegais.

 

COMENTE ABAIXO:
Continue lendo

CUIABÁ

VÁRZEA GRANDE

MATO GROSSO

POLÍCIA

MAIS LIDAS DA SEMANA