POLÍCIA
Sargento do Corpo Musical da PM é aprovado em mestrado na Unicamp em São Paulo
POLÍCIA
O segundo sargento e trompetista do Corpo Musical da Polícia Militar de Mato Grosso, Fábio Cerqueira, foi aprovado no processo seletivo para o Mestrado em Música do Programa de Pós-graduação da Universidade Estadual de Campinas (Unicamp), em São Paulo, considerada uma das melhores instituições do país e da América Latina. O curso, a ser iniciado em fevereiro de 2023, tem a duração de 24 meses.
Segundo o militar, sua paixão pela música surgiu ainda criança, por influência dos pais, também músicos. Aos 11 anos, Cerqueira entrou para uma aula de música e aos 15 passou a tocar profissionalmente.
Com o passar do tempo, ele se dedicou à vida acadêmica, mas sem deixar de lado a veia artística, quando concluiu graduação e pós-graduação em Música nos estados de São Paulo e Minas Gerais. Ainda neste tempo, conta, teve oportunidades de tocar em diversos festivais pelo país. Aos 26 anos, passou no concurso público da Polícia Militar de Mato Grosso.
“Sinto muito orgulho de minha trajetória, pois minha missão de vida se alinhou à missão institucional, mais ainda por ter me tornado o primeiro trompetista do Corpo Musical. Minha linha de pesquisa será a composição específica para trompete solo e banda musical, que tem tudo a ver com a minha integração na corporação”, ressaltou.
Fábio Cerqueira pondera que o Mestrado permitirá uma melhor performance no Corpo Musical da PMMT, considerado uma referência no país. Ele ainda reforça que, para qualquer unidade especializada da Polícia Militar, é sempre importante se especializar e se qualificar.
“Em todas as unidades da PM, é necessário qualificação constante e periódica e no Corpo musical não é diferente. Além do ganho pessoal, a formação agregará valor na performance da banda, onde podemos ampliar, fortalecer e experimentar novos métodos. O Corpo Musical da PM se tornou referência no país pela condução, profissionalismo e maestria nas apresentações”, frisou.
Histórico
O Corpo Musical da PM completou 130 anos de fundação em 2022. Em 1892, quando ainda chamada de Banda da PM, o grupo contava com 16 policiais-músicos e tinham que garantir apenas a marcialidade dos eventos promovidos pela Polícia Militar e oferecer entretenimento às praças aquarteladas.
Em 2007, a banda se tornou Corpo Musical, ampliando as possibilidades de formações musicais, com maior número de integrantes e repertório musical mais amplo, com a criação da Orquestra Popular Homens do Mato e do Núcleo de Choro.
Em 2016, passou a ser considerado Patrimônio Cultural de Natureza Imaterial do Estado de Mato Grosso. O trabalho do Corpo Musical, antes restrito às solenidades militares e eventos oficiais, ao longo do tempo se apresentou em entidades não filantrópicas, hospitais, escolas, bairros, desfiles cívicos e ações sociais, entre outras participações.
Fonte: PM MT


MATO GROSSO
Operação Prende Suspeitos de Envolvimento em Ataques a Casa e Escritório de Advogado
A Delegacia da Polícia Civil de Lucas do Rio Verde deflagrou a Operação Contra Impetum para cumprir nove mandados judiciais, nesta quinta-feira (16.1), contra integrantes de uma facção criminosa envolvidos no ataque à casa e escritório de um advogado e a uma empresa da cidade.
Estão em cumprimento seis ordens de prisão e três de buscas e apreensões empregando um efetivo de policiais civis da região, com apoio da Gerência de Operações Especiais da Polícia Civil.
A operação é uma contrarresposta da Polícia Civil aos ataques ordenados por membros da facção criminosa contra três locais em Lucas do Rio Verde. Os mandados foram deferidos pelo juízo da 5a Vara Criminal de Sinop, de combate ao crime organizado.
O primeiro ataque ocorreu no dia 1° de novembro contra a sede de uma empresa agrícola. O segundo foi registrado na noite de dois de novembro, contra o escritório do advogado. No dia seguinte, a residência do profissional foi também alvo de disparos de arma de fogo.
Investigação
Com o início das diligências investigativas, a equipe da Delegacia de Lucas do Rio Verde apurou que na data anterior aos ataques ao escritório e casa do advogado, a sede de uma empresa agrícola na cidade também foi alvo de disparos de arma de fogo.
As investigações apontaram que os ataques foram ordenados por dois integrantes de uma facção, identificados no inquérito policial, e executados por cinco outros criminosos ligados ao grupo. Um dos líderes da facção chegou a enviar mensagens ao advogado dizendo que o profissional teria que ‘devolver’ um veículo, recebido como pagamento de honorários. O empresário também recebeu ameaças por mensagens.
As diligências identificaram os autores dos ataques, sendo um deles preso no decorrer da investigação. Conforme a apuração, os executores afirmaram que o ataque ao escritório era ‘pra dar um susto no advogado’, pois o profissional estaria, supostamente, dando golpe em clientes. A Polícia Civil também identificou a outra dupla que fez os disparos que atingiram a casa do advogado.
Em relação ao ataque à empresa agrícola, a investigação apurou que os disparos foram ordenados por duas pessoas contra quem o empresário havia ajuizado uma ação sobre a disputa de um imóvel em Lucas do Rio Verde. Após a vítima entrar com a ação, passou a receber ameaças.
Reaver veículo e desistência de ação
De acordo com a apuração, o advogado atuou na defesa de duas pessoas presas em flagrante em outra ocorrência. Como pagamento pelos honorários, ele havia recebido um veículo.
Contudo, o cliente tentou reaver o veículo, mesmo sem pagar os honorários combinados. Em uma das oportunidades, o cliente teria saído do escritório do advogado afirmando que resolveria a situação de uma forma ou de outra.
As informações reunidas na investigação indicaram que o cliente defendido pelo advogado fez contato com os criminosos que lideram a facção em Lucas do Rio Verde e pediu que empregassem alguma ação para fazer o advogado devolver o veículo usando, para tal fim, qualquer meio violento.
Além disso, o mesmo investigado também pediu aos criminosos que empregassem uso de violência contra o empresário para forçá-lo a desistir da ação judicial em andamento. Diante dos pedidos criminosos, os líderes da facção recrutaram os cinco suspeitos identificados na investigação para fazer os disparos contra os três locais.
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