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Chico 2000 debate democracia comunitária em audiência pública na Capital

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O presidente da Câmara de Cuiabá, Chico 2000 (PL), vai encaminhar para o Ministério Público Estadual e ao Poder Judiciário os ofícios recebidos pela Associação de Moradores do Jardim Presidente II, os questionamentos direcionados a União Cuiabana de Associações de Moradores de Bairros e Similares (Ucamb) e União Coxipoense das Associações de Moradores de Bairro (Ucam), vídeos e a ata da audiência pública para debater eleições comunitárias e a atuação das entidades representativas em Cuiabá. Este foi o resultado da audiência pública realizada na noite de terça-feira (27.02), na Câmara.
A audiência pública foi requerida pelo vereador Chico 2000. Ao lado dele, a mesa de honra foi composta pelo vereador Demilson Nogueira (PP) Ricardo Lobo, secretário adjunto de Relações Comunitárias de Cuiabá Chico Leblon, subprefeito da regional Leste e presidente do bairro Jardim Leblon Anderson Campos, subprefeito do Coxipó do Ouro Lucilene Melo, presidente do bairro Bela Marina e Paulo Melo, ex-vereador representando o deputado estadual Júlio Campos.
Nenhum representante da Ucamb, União Coxipoense das Associações de Moradores de Bairro (UCAM) e da Federação Mato-grossense das Associações de Moradores de Bairro (Femab) compareceram à audiência pública, apesar do convite feito.
“Quero deixar claro que a razão desta audiência foi a última e conturbada eleição comunitária em Cuiabá em 2023, extremamente conturbada, com resultados que não expressaram a vontade de suas comunidades e vamos mostrar um vídeo de um exemplo onde a comunidade não teve a oportunidade de participar e de votar e não teve o nome preservado na lista original. Demonstrou-se de forma clara o desrespeito junto ao movimento sério e realizado por pessoas que não tem nenhuma remuneração para tal, que tiram de dentro de suas casas para atender suas comunidades. Esse desrespeito se fez presente hoje aqui, quando devidamente convidados para participar da audiência e não se fez presente a Femab, Ucam e Ucamb”, disse o presidente da Câmara.
Um dos vídeos mostra moradores de um bairro da capital que foram impedidos de votar, pois o nome não estava na lista como residentes do bairro, mesmo com mais de décadas de moradia. Sem o nome da lista, o resultado favoreceu o outro concorrente.
Vários moradores deram depoimentos sobre os problemas ocorridos na capital e as estratégias como a organização de comissão eleitoral para evitar irregularidades e garantindo transparência no processo, como no caso do Jardim Leblon.
Secom – Câmara Municipal de Cuiabá
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Mais de 17,6 mil pessoas com deficiência comandam negócios próprios em Mato Grosso

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Cerca de 17,6 mil pessoas com deficiência (PCD) têm o próprio negócio em Mato Grosso, segundo pesquisa do Serviço de Apoio às Micro e Pequenas Empresas do Estado de Mato Grosso (Sebrae/MT). O levantamento, realizado neste ano, mostra que esses empreendedores representam 3,6% do total de empresários mato-grossenses, com predominância de pessoas com limitações motora (36,7%), visual (34%) e auditiva (29,3%).

O estudo aponta que os empreendedores PCD apresentam elevado nível de escolaridade: 46,9% concluíram o ensino médio e 38,1% têm ensino superior ­- índice superior à média estadual. A faixa etária predominante está entre 35 e 44 anos (39,5%), seguida por 45 a 54 (22,4%). O grupo é formado majoritariamente por homens (57%). No recorte racial, há equilíbrio entre pardos (36,7%) e brancos (34%), seguidos por pretos (19%).

A maioria é casada (57,1%) e tem filhos (91,2%), o que reforça a importância da renda do próprio negócio para a estrutura familiar.

No campo econômico, os empresários com algum tipo de limitação atuam em diversos setores. O comércio concentra 31,3% dos negócios, seguido por serviços (25,2%), indústria (21,8%) e tecnologia (14,3%). Moda (17,7%), cosméticos (15%) e alimentação (14,3%) estão entre os principais segmentos.

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A formalização é alta: 85,7% possuem CNPJ, sendo a maioria registrada como microempresa (48,4%) ou empresa de pequeno porte (32,5%). Além disso, 70% atuam há mais de três anos e quase metade emprega de dois a cinco colaboradores, o que demonstra maturidade e estrutura consolidada.

Dificuldades

As motivações que levam pessoas com deficiência a empreender mesclam necessidade e realização pessoal. Para 40,8%, a decisão está ligada à necessidade financeira, enquanto 34% enxergam oportunidades de mercado e 32% buscam autonomia. A frustração com o mercado de trabalho tradicional (23,1%) e o desejo de realizar um sonho (15%) também aparecem com destaque.

As mulheres tendem a empreender mais por necessidade (54%), enquanto os homens se movem principalmente pela percepção de oportunidade (48,8%).

Na jornada empreendedora, os desafios enfrentados são múltiplas e revelam tanto desafios estruturais quanto específicos. Burocracia (44%), concorrência acirrada (39%) e falta de capital inicial (33%) estão entre as principais dificuldades. Além disso, 21% relataram barreiras diretamente ligadas à deficiência, como acessibilidade e preconceito, e 22% mencionaram dificuldades para equilibrar a vida pessoal e profissional.

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Entre as mulheres, questões de gênero e maternidade ganham relevância, enquanto os homens apontam custos e juros elevados como maiores obstáculos.

“O Sebrae apoia todos os empreendedores, porque acredita que o empreendedorismo é um caminho de inclusão e autonomia para todas as pessoas, independentemente de suas condições. Quando um empreendedor PCD empreende, ela inspira e transforma o seu entorno”, afirma Liliane Moreira, analista técnica do Sebrae/MT. “A inclusão produtiva das pessoas com deficiência é uma questão de equidade e também de fortalecimento da economia, pois amplia talentos, gera inovação e promove uma sociedade mais justa”.

Dados da pesquisa

O levantamento foi realizado entre 3 e 31 de janeiro de 2025, por meio de entrevistas telefônicas, com 147 empreendedores (formais e informais) que possuam alguma deficiência no estado de Mato Grosso. O estudo apresenta uma taxa de confiança de 95% e margem de erro de 4%.

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