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AÇÃO CONTRA MAYSA

“Ela atentou contra minha honra, minha dignidade; quero Justiça”

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MATO GROSSO

O deputado estadual Gilberto Cattani (PL) afirmou que a vereadora Maysa Leão (Republicanos) atentou contra sua honra ao acusá-lo de manipular um vídeo para dar a entender que ela defende estupradores.

 

A postagem foi feita no Instagram do deputado no dia 10 agosto. No entanto, foi na última semana que a vereadora passou a afirmar que Cattani estaria incitando comentários de ódio contra ela ao fazer a publicação.

 

Após as declarações de Maysa, o parlamentar moveu uma ação contra ela por injúria, calúnia e difamação e pediu indenização de R$ 52,8 mil.

 

“Ela me acusou de um monte de coisa, perjurou, atentou contra minha honra, contra minha dignidade, mentindo dizendo que editamos o vídeo. Espero que a justiça seja feita, a pessoa não pode andar ao arrepio da lei; a legislação tem que ser cumprida”, afirmou.

 

 

O vídeo em questão mostra um recorte de uma entrevista de que ambos participaram e na qual Cattani defende a castração de estupradores, enquanto Maysa afirma que este tipo punição seria um ato de barbárie.

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Segundo a vereadora, depois da publicação de Cattani ela, a mãe e sua filha começaram a receber ameaças dos seguidores do deputado, incluindo pessoas dizendo que elas deveriam ser estupradas.

 

Após o deputado se recusar a apagar o vídeo, Maysa acusou o deputado de estar incentivando os comentários de ódio.

 

No entanto, Cattani repudiou os comentários da vereadora e negou as acusações que recebeu.

 

“Não estou entendo mais nada, porque de repente você posta um vídeo que não poderia ser postado, aí você tem que retirar um vídeo imputado a mim comentários de terceiros como se fosse meu pensamento. É tudo uma bagunça”, disse.

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MATO GROSSO

Mais de 17,6 mil pessoas com deficiência comandam negócios próprios em Mato Grosso

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Cerca de 17,6 mil pessoas com deficiência (PCD) têm o próprio negócio em Mato Grosso, segundo pesquisa do Serviço de Apoio às Micro e Pequenas Empresas do Estado de Mato Grosso (Sebrae/MT). O levantamento, realizado neste ano, mostra que esses empreendedores representam 3,6% do total de empresários mato-grossenses, com predominância de pessoas com limitações motora (36,7%), visual (34%) e auditiva (29,3%).

O estudo aponta que os empreendedores PCD apresentam elevado nível de escolaridade: 46,9% concluíram o ensino médio e 38,1% têm ensino superior ­- índice superior à média estadual. A faixa etária predominante está entre 35 e 44 anos (39,5%), seguida por 45 a 54 (22,4%). O grupo é formado majoritariamente por homens (57%). No recorte racial, há equilíbrio entre pardos (36,7%) e brancos (34%), seguidos por pretos (19%).

A maioria é casada (57,1%) e tem filhos (91,2%), o que reforça a importância da renda do próprio negócio para a estrutura familiar.

No campo econômico, os empresários com algum tipo de limitação atuam em diversos setores. O comércio concentra 31,3% dos negócios, seguido por serviços (25,2%), indústria (21,8%) e tecnologia (14,3%). Moda (17,7%), cosméticos (15%) e alimentação (14,3%) estão entre os principais segmentos.

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A formalização é alta: 85,7% possuem CNPJ, sendo a maioria registrada como microempresa (48,4%) ou empresa de pequeno porte (32,5%). Além disso, 70% atuam há mais de três anos e quase metade emprega de dois a cinco colaboradores, o que demonstra maturidade e estrutura consolidada.

Dificuldades

As motivações que levam pessoas com deficiência a empreender mesclam necessidade e realização pessoal. Para 40,8%, a decisão está ligada à necessidade financeira, enquanto 34% enxergam oportunidades de mercado e 32% buscam autonomia. A frustração com o mercado de trabalho tradicional (23,1%) e o desejo de realizar um sonho (15%) também aparecem com destaque.

As mulheres tendem a empreender mais por necessidade (54%), enquanto os homens se movem principalmente pela percepção de oportunidade (48,8%).

Na jornada empreendedora, os desafios enfrentados são múltiplas e revelam tanto desafios estruturais quanto específicos. Burocracia (44%), concorrência acirrada (39%) e falta de capital inicial (33%) estão entre as principais dificuldades. Além disso, 21% relataram barreiras diretamente ligadas à deficiência, como acessibilidade e preconceito, e 22% mencionaram dificuldades para equilibrar a vida pessoal e profissional.

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Entre as mulheres, questões de gênero e maternidade ganham relevância, enquanto os homens apontam custos e juros elevados como maiores obstáculos.

“O Sebrae apoia todos os empreendedores, porque acredita que o empreendedorismo é um caminho de inclusão e autonomia para todas as pessoas, independentemente de suas condições. Quando um empreendedor PCD empreende, ela inspira e transforma o seu entorno”, afirma Liliane Moreira, analista técnica do Sebrae/MT. “A inclusão produtiva das pessoas com deficiência é uma questão de equidade e também de fortalecimento da economia, pois amplia talentos, gera inovação e promove uma sociedade mais justa”.

Dados da pesquisa

O levantamento foi realizado entre 3 e 31 de janeiro de 2025, por meio de entrevistas telefônicas, com 147 empreendedores (formais e informais) que possuam alguma deficiência no estado de Mato Grosso. O estudo apresenta uma taxa de confiança de 95% e margem de erro de 4%.

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