MATO GROSSO
Vereador Jefferson Siqueira diz que tem 11 votos na disputa pela Mesa Diretora
MATO GROSSO
O vereador Jefferson Siqueira (PSD) afirmou que conta com o apoio de 11 colegas para a disputa pela presidência da Mesa Diretora da Câmara de Vereadores de Cuiabá. Em entrevista à imprensa nesta quinta-feira (21), ele declarou que duas das oito mulheres eleitas devem aderir ao seu projeto. Se isso acontecer, a chapa 100% feminina, que é defendida pelo prefeito Abilio Brunini (PL), não se concretizará.
Segundo ele, um dos nomes entre os 11 é do atual presidente da Casa de Leis, o vereador Chico 2000 (PL), com quem disse já ter tido uma conversa.
O Chico é o nosso professor. Como eu disse na entrevista passada, é um dos que me aconselhou desde o início e tem dado bons frutos ao ouvir os seus conselhos. Conversei com ele antes, respeito a história do Chico. Eu acho que ele fez muito nesse pouco tempo, menos de dois anos”, disse. “Ele está entre os 11”.
“Falei pra ele do projeto, ele obviamente tinha o desejo também de concorrer, mas depois por uma opção dele, ele então decidiu apoiar o nosso projeto e vem aí pra somar. Ele é um dos nossos aliados e agora vai entrar em campo para poder nos ajudar”.
Jefferson afirmou que vai utilizar da experiência do atual presidente para tentar chegar aos 14 votos. Ele negou que o atual presidente vá compor a futura mesa, caso seja eleito.
“A princípio ele não vem compor a mesa. Nossa mesa tem duas mulheres e três homens”, disse. “A princípio ele não quis a mesa, até fiz o convite pra ele, mas ele falou ‘não, agora é a sua vez’. Ele me chamava de assessor especial dele, quando ele assumiu a presidência. A gente tem uma parceria muito bacana, e aí não dá pra falar pro Chico que ele vai ser assessor especial”.


MATO GROSSO
Mais de 17,6 mil pessoas com deficiência comandam negócios próprios em Mato Grosso

Cerca de 17,6 mil pessoas com deficiência (PCD) têm o próprio negócio em Mato Grosso, segundo pesquisa do Serviço de Apoio às Micro e Pequenas Empresas do Estado de Mato Grosso (Sebrae/MT). O levantamento, realizado neste ano, mostra que esses empreendedores representam 3,6% do total de empresários mato-grossenses, com predominância de pessoas com limitações motora (36,7%), visual (34%) e auditiva (29,3%).
O estudo aponta que os empreendedores PCD apresentam elevado nível de escolaridade: 46,9% concluíram o ensino médio e 38,1% têm ensino superior - índice superior à média estadual. A faixa etária predominante está entre 35 e 44 anos (39,5%), seguida por 45 a 54 (22,4%). O grupo é formado majoritariamente por homens (57%). No recorte racial, há equilíbrio entre pardos (36,7%) e brancos (34%), seguidos por pretos (19%).
A maioria é casada (57,1%) e tem filhos (91,2%), o que reforça a importância da renda do próprio negócio para a estrutura familiar.
No campo econômico, os empresários com algum tipo de limitação atuam em diversos setores. O comércio concentra 31,3% dos negócios, seguido por serviços (25,2%), indústria (21,8%) e tecnologia (14,3%). Moda (17,7%), cosméticos (15%) e alimentação (14,3%) estão entre os principais segmentos.
A formalização é alta: 85,7% possuem CNPJ, sendo a maioria registrada como microempresa (48,4%) ou empresa de pequeno porte (32,5%). Além disso, 70% atuam há mais de três anos e quase metade emprega de dois a cinco colaboradores, o que demonstra maturidade e estrutura consolidada.
Dificuldades
As motivações que levam pessoas com deficiência a empreender mesclam necessidade e realização pessoal. Para 40,8%, a decisão está ligada à necessidade financeira, enquanto 34% enxergam oportunidades de mercado e 32% buscam autonomia. A frustração com o mercado de trabalho tradicional (23,1%) e o desejo de realizar um sonho (15%) também aparecem com destaque.
As mulheres tendem a empreender mais por necessidade (54%), enquanto os homens se movem principalmente pela percepção de oportunidade (48,8%).
Na jornada empreendedora, os desafios enfrentados são múltiplas e revelam tanto desafios estruturais quanto específicos. Burocracia (44%), concorrência acirrada (39%) e falta de capital inicial (33%) estão entre as principais dificuldades. Além disso, 21% relataram barreiras diretamente ligadas à deficiência, como acessibilidade e preconceito, e 22% mencionaram dificuldades para equilibrar a vida pessoal e profissional.
Entre as mulheres, questões de gênero e maternidade ganham relevância, enquanto os homens apontam custos e juros elevados como maiores obstáculos.
“O Sebrae apoia todos os empreendedores, porque acredita que o empreendedorismo é um caminho de inclusão e autonomia para todas as pessoas, independentemente de suas condições. Quando um empreendedor PCD empreende, ela inspira e transforma o seu entorno”, afirma Liliane Moreira, analista técnica do Sebrae/MT. “A inclusão produtiva das pessoas com deficiência é uma questão de equidade e também de fortalecimento da economia, pois amplia talentos, gera inovação e promove uma sociedade mais justa”.
Dados da pesquisa
O levantamento foi realizado entre 3 e 31 de janeiro de 2025, por meio de entrevistas telefônicas, com 147 empreendedores (formais e informais) que possuam alguma deficiência no estado de Mato Grosso. O estudo apresenta uma taxa de confiança de 95% e margem de erro de 4%.
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