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Audiência debate uso da inteligência artificial na educação

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A Comissão de Educação da Câmara dos Deputados discute nesta quinta-feira (1º) os usos da inteligência artificial (IA) no setor educacional. Os deputados Aureo Ribeiro (Solidariedade-RJ) e Maria Arraes (Solidariedade-PE), que pediram a realização da audiência, lembram que de tempos em tempos o mundo passa por grandes revoluções científicas e tecnológicas.

Os parlamentares reconhecem que essas inovações trazem pontos positivos e a capacidade de melhorar a qualidade de vida dos indivíduos de uma sociedade. Outros aspectos, no entanto, merecem certa preocupação. Não no intuito de proibi-las, mas com o objetivo de garantir sua melhor utilização.

Eles citam como exemplo o ChatGPT, inteligência artificial projetada para produzir textos e responder perguntas e que pode, em um contexto escolar e acadêmico, ser usado para desenvolver uma dissertação sobre qualquer assunto, burlando o percurso que o estudante deveria fazer para uma correta aprendizagem.

Os deputados acreditam que a cabe à comissão ser protagonista nos debates sobre a utilização da inteligência artificial na educação. Com essa proposta, foram convidados para discutir o assunto, entre outros:
– a secretária-executiva do Ministério da Educação (MEC), Iizolda Cela;
– a pesquisadora de Direito e Inteligência Artificial na Universidade de Brasília (UnB) Fernanda de Carvalho Lage; e
– o presidente da Associação Brasileira de Mantenedoras de Ensino Superior (ABMES), Celso Niskier.

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A audiência será realizada no plenário 10, a partir das 9 horas.

Da Redação – ND

Fonte: Câmara dos Deputados

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Governo Lula cede à pressão e revoga norma de monitoramento do Pix

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O governo federal anunciou, nesta terça-feira (15), a revogação da norma da Receita Federal que ampliava o monitoramento das movimentações financeiras, incluindo transações realizadas via Pix. A decisão foi confirmada pelo secretário da Receita, Robison Barreirinhas, após uma reunião com o presidente Luiz Inácio Lula da Silva no Palácio do Planalto.

A medida, que inicialmente previa que operadoras de cartões de crédito, fintechs e carteiras digitais informassem à Receita transações acima de R$ 5 mil mensais realizadas por pessoas físicas, gerou uma onda de críticas e pânico na população. Essa ampliação do monitoramento, que antes era restrito aos bancos tradicionais, foi vista como uma ameaça à privacidade financeira e desencadeou reações negativas em massa, especialmente nas redes sociais.

Sensação de insegurança e repercussão negativa

Segundo Barreirinhas, a norma foi alvo de distorções que acabaram gerando um clima de insegurança. Para evitar maiores danos, o governo optou por revogar a medida. “Houve um grande mal-entendido que prejudicou a confiança da população, algo que nunca foi a intenção da Receita Federal”, explicou o secretário.

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Além disso, o ministro da Fazenda, Fernando Haddad, anunciou que o governo editará uma medida provisória (MP) com o objetivo de assegurar a gratuidade e o sigilo do Pix. “Queremos garantir que o Pix continue sendo um instrumento acessível e confiável, sem qualquer tipo de taxação ou diferenciação de taxas em relação a pagamentos em dinheiro”, afirmou Haddad.

Fake news e manipulação política

A decisão também foi motivada pela disseminação de informações falsas que alimentaram a desconfiança pública. Um vídeo do deputado federal Nikolas Ferreira (PL-MG) alertando para uma suposta taxação futura do Pix viralizou nas redes sociais, pressionando ainda mais o governo. Haddad criticou a postura de políticos que, segundo ele, agiram de forma irresponsável para manipular a opinião pública e ampliar a insatisfação.

Compromisso com transparência

Apesar da revogação, Haddad reiterou que o governo continuará trabalhando para regulamentar o sistema financeiro, promovendo segurança e transparência, mas sem prejudicar trabalhadores informais ou pequenos empreendedores. “O governo está atento à necessidade de modernizar a regulamentação sem colocar em risco o bem-estar da população”, concluiu.

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A revogação da norma marca um recuo significativo do governo Lula, que decidiu agir rapidamente para conter os danos políticos e restaurar a confiança pública em um dos sistemas financeiros mais utilizados e valorizados pelos brasileiros.

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