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Audiência discute projeto que regulamenta entidades do mercado financeiro que realizam serviços de compensação

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As comissões de Desenvolvimento Econômico; e de Finanças e Tributação da Câmara dos Deputados discutem na próxima terça-feira (19) as infraestruturas do mercado financeiro (IMFs) brasileiro.

Segundo o Banco Central, IMFs são os sistemas que operam serviços de:

  • compensação de cheques
  • compensação e liquidação de ordens eletrônicas de débito e de crédito
  • transferência de fundos e outros ativos financeiros
  • compensação e liquidação de operações com títulos e valores mobiliários
  • compensação e de liquidação de operações realizadas em bolsas de mercadorias e de futuros
  • depósito centralizado
  • registro de ativos financeiros e de valores mobiliários.

O deputado Luiz Philippe de Orleans e Bragança (PL-SP), que pediu a realização do debate, lembra que o governo apresentou um projeto para atualizar o arcabouço legal aplicável às IMFs, que hoje são reguladas por normas do Banco Central (BC) e da Comissão de Valores Mobiliários (CVM).

O Projeto de Lei 2926/23 tem 56 artigos e, de forma bastante detalhada, conceitua as entidades que operam IMFs, especifica a forma de organização e o âmbito de atuação, e prevê as competências do BC da CVM na regulação da atividade.

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O governo chegou a pedir ao Congresso que o texto, enviado em junho, tramitasse em regime de urgência, mas depois voltou atrás. Agora a proposta deve ser encaminhada às comissões permanentes.

Luiz Philippe de Orleans e Bragança afirma que o tema é complexo e terá que ser analisado pela Comissão de Finanças e Tributação. Com a audiência, o deputado pretende antecipar a discussão no colegiado, proporcionar a escuta de diferentes opiniões e receber sugestões de aperfeiçoamento do texto.

A audiência será realizada no plenário 5, a partir das 17 horas. Confira a lista de convidados para discutir o assunto.

Da Redação – ND

Fonte: Câmara dos Deputados

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Governo Lula cede à pressão e revoga norma de monitoramento do Pix

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O governo federal anunciou, nesta terça-feira (15), a revogação da norma da Receita Federal que ampliava o monitoramento das movimentações financeiras, incluindo transações realizadas via Pix. A decisão foi confirmada pelo secretário da Receita, Robison Barreirinhas, após uma reunião com o presidente Luiz Inácio Lula da Silva no Palácio do Planalto.

A medida, que inicialmente previa que operadoras de cartões de crédito, fintechs e carteiras digitais informassem à Receita transações acima de R$ 5 mil mensais realizadas por pessoas físicas, gerou uma onda de críticas e pânico na população. Essa ampliação do monitoramento, que antes era restrito aos bancos tradicionais, foi vista como uma ameaça à privacidade financeira e desencadeou reações negativas em massa, especialmente nas redes sociais.

Sensação de insegurança e repercussão negativa

Segundo Barreirinhas, a norma foi alvo de distorções que acabaram gerando um clima de insegurança. Para evitar maiores danos, o governo optou por revogar a medida. “Houve um grande mal-entendido que prejudicou a confiança da população, algo que nunca foi a intenção da Receita Federal”, explicou o secretário.

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Além disso, o ministro da Fazenda, Fernando Haddad, anunciou que o governo editará uma medida provisória (MP) com o objetivo de assegurar a gratuidade e o sigilo do Pix. “Queremos garantir que o Pix continue sendo um instrumento acessível e confiável, sem qualquer tipo de taxação ou diferenciação de taxas em relação a pagamentos em dinheiro”, afirmou Haddad.

Fake news e manipulação política

A decisão também foi motivada pela disseminação de informações falsas que alimentaram a desconfiança pública. Um vídeo do deputado federal Nikolas Ferreira (PL-MG) alertando para uma suposta taxação futura do Pix viralizou nas redes sociais, pressionando ainda mais o governo. Haddad criticou a postura de políticos que, segundo ele, agiram de forma irresponsável para manipular a opinião pública e ampliar a insatisfação.

Compromisso com transparência

Apesar da revogação, Haddad reiterou que o governo continuará trabalhando para regulamentar o sistema financeiro, promovendo segurança e transparência, mas sem prejudicar trabalhadores informais ou pequenos empreendedores. “O governo está atento à necessidade de modernizar a regulamentação sem colocar em risco o bem-estar da população”, concluiu.

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A revogação da norma marca um recuo significativo do governo Lula, que decidiu agir rapidamente para conter os danos políticos e restaurar a confiança pública em um dos sistemas financeiros mais utilizados e valorizados pelos brasileiros.

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