POLITÍCA NACIONAL
Câmara aprova alterações em acordo do Fundo Financeiro para Desenvolvimento da Bacia do Prata
POLITÍCA NACIONAL
A Câmara dos Deputados aprovou nesta terça-feira (16) projeto de decreto legislativo com modificações do Convênio Constitutivo do Fundo Financeiro para o Desenvolvimento da Bacia do Prata.
A proposta, aprovada na forma do Projeto de Decreto Legislativo (PDL) 1128/21, será enviada ao Senado.
O fundo, conhecido como Fonplata, é um banco de desenvolvimento regional criado em 1974 com o objetivo de ser um mecanismo financeiro do Tratado da Bacia do Prata. Ele concede empréstimos e garantias para apoiar financeiramente estudos de pré-investimento e identificar oportunidades de investimento para a subregião.
Segundo o Ministério das Relações Exteriores, em 2018 a assembleia de governadores do Fonplata aprovou versão atualizada do convênio, consolidando uma série de normativos aprovados até o momento, destacando três deles:
- abertura da possibilidade da entrada de novos sócios e criação da distinção entre membros fundadores e membros não fundadores, com a consequente diferenciação de poder decisório pela criação de distintos tipos de ações de capital (séries A, B e C);
- instituição da figura do presidente executivo; e
- estabelecimento de motivos e rito para novas subscrições de capital.
Carteira
O ministério informa ainda que, em 2018, o Fonplata tinha uma carteira de empréstimos em torno de 800 milhões de dólares (cerca de R$ 4 bilhões), com o Brasil respondendo por 8% em 32 operações, das quais 25 com municípios e 6 com estados da Federação.
Além disso, o Brasil respondia naquela data por cerca de um terço do capital total do fundo, que era de cerca de 3 bilhões de dólares (R$ 15 bilhões).
O texto foi aprovado no Plenário da Câmara com a redação final assinada pelo relator, deputado Rui Falcão (PT-SP).
Conheça a tramitação de projetos de decreto legislativo
Reportagem – Eduardo Piovesan
Edição – Pierre Triboli
Fonte: Câmara dos Deputados


MATO GROSSO
Governo Lula cede à pressão e revoga norma de monitoramento do Pix
O governo federal anunciou, nesta terça-feira (15), a revogação da norma da Receita Federal que ampliava o monitoramento das movimentações financeiras, incluindo transações realizadas via Pix. A decisão foi confirmada pelo secretário da Receita, Robison Barreirinhas, após uma reunião com o presidente Luiz Inácio Lula da Silva no Palácio do Planalto.
A medida, que inicialmente previa que operadoras de cartões de crédito, fintechs e carteiras digitais informassem à Receita transações acima de R$ 5 mil mensais realizadas por pessoas físicas, gerou uma onda de críticas e pânico na população. Essa ampliação do monitoramento, que antes era restrito aos bancos tradicionais, foi vista como uma ameaça à privacidade financeira e desencadeou reações negativas em massa, especialmente nas redes sociais.
Sensação de insegurança e repercussão negativa
Segundo Barreirinhas, a norma foi alvo de distorções que acabaram gerando um clima de insegurança. Para evitar maiores danos, o governo optou por revogar a medida. “Houve um grande mal-entendido que prejudicou a confiança da população, algo que nunca foi a intenção da Receita Federal”, explicou o secretário.
Além disso, o ministro da Fazenda, Fernando Haddad, anunciou que o governo editará uma medida provisória (MP) com o objetivo de assegurar a gratuidade e o sigilo do Pix. “Queremos garantir que o Pix continue sendo um instrumento acessível e confiável, sem qualquer tipo de taxação ou diferenciação de taxas em relação a pagamentos em dinheiro”, afirmou Haddad.
Fake news e manipulação política
A decisão também foi motivada pela disseminação de informações falsas que alimentaram a desconfiança pública. Um vídeo do deputado federal Nikolas Ferreira (PL-MG) alertando para uma suposta taxação futura do Pix viralizou nas redes sociais, pressionando ainda mais o governo. Haddad criticou a postura de políticos que, segundo ele, agiram de forma irresponsável para manipular a opinião pública e ampliar a insatisfação.
Compromisso com transparência
Apesar da revogação, Haddad reiterou que o governo continuará trabalhando para regulamentar o sistema financeiro, promovendo segurança e transparência, mas sem prejudicar trabalhadores informais ou pequenos empreendedores. “O governo está atento à necessidade de modernizar a regulamentação sem colocar em risco o bem-estar da população”, concluiu.
A revogação da norma marca um recuo significativo do governo Lula, que decidiu agir rapidamente para conter os danos políticos e restaurar a confiança pública em um dos sistemas financeiros mais utilizados e valorizados pelos brasileiros.
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