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Câmara entrega prêmio de boas práticas e inclusão em saúde mental

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A Câmara dos Deputados realiza nesta terça-feira (21) a cerimônia de entrega do Prêmio Nise da Silveira de Boas Práticas e Inclusão em Saúde Mental 2023. A solenidade, que integra as comemorações do Dia Mundial da Saúde Mental, está marcada para as 16h, no Salão Nobre.

O objetivo da premiação é reconhecer e incentivar pessoas e instituições que desempenham um papel ativo na promoção de cuidados dignos e sustentáveis com aqueles que enfrentam desafios de saúde mental e vulnerabilidade.

Os escolhidos deste ano são:

Antônio Geraldo da Silva – Brasília (DF): médico psiquiatra e presidente da Associação Brasileira de Psiquiatria. Exerceu vários cargos em instituições públicas e privadas.

Enloucrescer – Associação dos Familiares, Amigos e Usuários do Serviço de Saúde Mental – Blumenau (SC): entidade sem fins lucrativos, criada em janeiro de 1998, que atua com cerca de 500 pessoas por ano, usuárias e egressas da Rede de Atenção Psicossocial (Raps). Tem como objetivo o exercício pleno da cidadania e o fortalecimento dos princípios da reforma psiquiátrica e da Luta Antimanicomial.

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Hospital Psiquiátrico Dr. Adolfo Bezerra de Menezes – Paranaíba (MS): entidade filantrópica fundada em 1966, reconhecida como de utilidade pública municipal, estadual e federal, atuando nas diretrizes da Raps, proporcionado boas práticas e inclusão em saúde mental.

Marcos Rolin – Porto Alegre (RS): foi deputado federal e estadual pelo Rio Grande do Sul. É autor da lei da Reforma Psiquiátrica no Rio Grande do Sul, primeira legislação brasileira sobre o tema e a segunda na América Latina. Como deputado federal, apresentou o projeto das Caravanas Nacionais de Direitos Humanos. A primeira delas, realizada no ano 2000, inspecionou 20 instituições manicomiais em sete estados brasileiros.

Paulo Delgado – Brasília (DF): sociólogo, pós-graduado em Ciência Política, professor universitário, deputado constituinte em 1988, tendo exercido seis mandatos como deputado federal. É autor de leis que destacam sua luta pela causa da saúde mental, como a 10.216/2001 da Reforma Psiquiátrica ou Antimanicomial.

Mais informações estão disponíveis na página do Prêmio Nise da Silveira.

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Da Assessoria de Imprensa

Fonte: Câmara dos Deputados

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MATO GROSSO

Governo Lula cede à pressão e revoga norma de monitoramento do Pix

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O governo federal anunciou, nesta terça-feira (15), a revogação da norma da Receita Federal que ampliava o monitoramento das movimentações financeiras, incluindo transações realizadas via Pix. A decisão foi confirmada pelo secretário da Receita, Robison Barreirinhas, após uma reunião com o presidente Luiz Inácio Lula da Silva no Palácio do Planalto.

A medida, que inicialmente previa que operadoras de cartões de crédito, fintechs e carteiras digitais informassem à Receita transações acima de R$ 5 mil mensais realizadas por pessoas físicas, gerou uma onda de críticas e pânico na população. Essa ampliação do monitoramento, que antes era restrito aos bancos tradicionais, foi vista como uma ameaça à privacidade financeira e desencadeou reações negativas em massa, especialmente nas redes sociais.

Sensação de insegurança e repercussão negativa

Segundo Barreirinhas, a norma foi alvo de distorções que acabaram gerando um clima de insegurança. Para evitar maiores danos, o governo optou por revogar a medida. “Houve um grande mal-entendido que prejudicou a confiança da população, algo que nunca foi a intenção da Receita Federal”, explicou o secretário.

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Além disso, o ministro da Fazenda, Fernando Haddad, anunciou que o governo editará uma medida provisória (MP) com o objetivo de assegurar a gratuidade e o sigilo do Pix. “Queremos garantir que o Pix continue sendo um instrumento acessível e confiável, sem qualquer tipo de taxação ou diferenciação de taxas em relação a pagamentos em dinheiro”, afirmou Haddad.

Fake news e manipulação política

A decisão também foi motivada pela disseminação de informações falsas que alimentaram a desconfiança pública. Um vídeo do deputado federal Nikolas Ferreira (PL-MG) alertando para uma suposta taxação futura do Pix viralizou nas redes sociais, pressionando ainda mais o governo. Haddad criticou a postura de políticos que, segundo ele, agiram de forma irresponsável para manipular a opinião pública e ampliar a insatisfação.

Compromisso com transparência

Apesar da revogação, Haddad reiterou que o governo continuará trabalhando para regulamentar o sistema financeiro, promovendo segurança e transparência, mas sem prejudicar trabalhadores informais ou pequenos empreendedores. “O governo está atento à necessidade de modernizar a regulamentação sem colocar em risco o bem-estar da população”, concluiu.

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A revogação da norma marca um recuo significativo do governo Lula, que decidiu agir rapidamente para conter os danos políticos e restaurar a confiança pública em um dos sistemas financeiros mais utilizados e valorizados pelos brasileiros.

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