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Centro de Estudos da Câmara debate retomada econômica no pós-pandemia

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José Fernando Ogura/AEN
Pessoas trabalham numa fábrica de biscoito
Crédito para microempresas é um dos temas do estudo

O Centro de Estudos e Debates Estratégicos da Câmara dos Deputados realiza na próxima quarta-feira (18) seminário sobre a retomada econômica e a geração de emprego e renda no pós-pandemia.

O tema está em estudo no Cedes sob relatoria dos deputados Da Vitória (PP-ES) e Francisco Jr. (PSD-GO). A intenção é definir o papel do Estado, da iniciativa privada e das organizações da sociedade civil nas estratégias e políticas de recuperação da economia e de geração de emprego e renda no pós-pandemia.

O estudo desenvolve atividades com foco em cinco eixos principais:
– contextualização inicial socioeconômica;
– análise das políticas brasileiras empreendidas na pandemia à luz das experiências internacionais;
– estudo das potencialidades da indústria, dos serviços especializados e da agropecuária no contexto de transformações globais;
– exame da estabilidade da taxa de câmbio e das demais variáveis macroeconômicas;
– análise da ampliação do crédito para a retomada das atividades econômicas.

O seminário será realizado a partir das 9 horas no auditório Nereu Ramos e poderá ser acompanhado ao vivo pelo portal e-Democracia.

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O presidente e o 1º vice-presidente da Câmara dos Deputados, respectivamente, Arthur Lira (PP-AL) e Marcelo Ramos (PSD-AM), são esperados para a abertura do evento.

Confira a programação

Da Redação – ND

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Governo Lula cede à pressão e revoga norma de monitoramento do Pix

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O governo federal anunciou, nesta terça-feira (15), a revogação da norma da Receita Federal que ampliava o monitoramento das movimentações financeiras, incluindo transações realizadas via Pix. A decisão foi confirmada pelo secretário da Receita, Robison Barreirinhas, após uma reunião com o presidente Luiz Inácio Lula da Silva no Palácio do Planalto.

A medida, que inicialmente previa que operadoras de cartões de crédito, fintechs e carteiras digitais informassem à Receita transações acima de R$ 5 mil mensais realizadas por pessoas físicas, gerou uma onda de críticas e pânico na população. Essa ampliação do monitoramento, que antes era restrito aos bancos tradicionais, foi vista como uma ameaça à privacidade financeira e desencadeou reações negativas em massa, especialmente nas redes sociais.

Sensação de insegurança e repercussão negativa

Segundo Barreirinhas, a norma foi alvo de distorções que acabaram gerando um clima de insegurança. Para evitar maiores danos, o governo optou por revogar a medida. “Houve um grande mal-entendido que prejudicou a confiança da população, algo que nunca foi a intenção da Receita Federal”, explicou o secretário.

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Além disso, o ministro da Fazenda, Fernando Haddad, anunciou que o governo editará uma medida provisória (MP) com o objetivo de assegurar a gratuidade e o sigilo do Pix. “Queremos garantir que o Pix continue sendo um instrumento acessível e confiável, sem qualquer tipo de taxação ou diferenciação de taxas em relação a pagamentos em dinheiro”, afirmou Haddad.

Fake news e manipulação política

A decisão também foi motivada pela disseminação de informações falsas que alimentaram a desconfiança pública. Um vídeo do deputado federal Nikolas Ferreira (PL-MG) alertando para uma suposta taxação futura do Pix viralizou nas redes sociais, pressionando ainda mais o governo. Haddad criticou a postura de políticos que, segundo ele, agiram de forma irresponsável para manipular a opinião pública e ampliar a insatisfação.

Compromisso com transparência

Apesar da revogação, Haddad reiterou que o governo continuará trabalhando para regulamentar o sistema financeiro, promovendo segurança e transparência, mas sem prejudicar trabalhadores informais ou pequenos empreendedores. “O governo está atento à necessidade de modernizar a regulamentação sem colocar em risco o bem-estar da população”, concluiu.

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A revogação da norma marca um recuo significativo do governo Lula, que decidiu agir rapidamente para conter os danos políticos e restaurar a confiança pública em um dos sistemas financeiros mais utilizados e valorizados pelos brasileiros.

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