POLITÍCA NACIONAL
Cinco instituições de saúde são agraciadas pelo Prêmio Dr. Pinotti de 2022
POLITÍCA NACIONAL

Em solenidade no Salão Nobre da Câmara dos Deputados, foi entregue nesta quarta-feira (25) a edição 2022 do Prêmio Dr. Pinotti – Hospital Amigo da Mulher.
Foram agraciadas cinco instituições de saúde, selecionadas por se destacarem na promoção ao acesso e qualificação dos serviços de saúde da mulher. A escolha é feita por um conselho deliberativo formado por deputados.
A Associação Ilumina, de Piracicaba, foi uma das agraciadas. Indicada para o prêmio pelo deputado General Peternelli (União-SP), a entidade é especializada em prevenção e diagnóstico precoce do câncer feminino, em especial de mama, intestino, pele, boca, colo de útero, cabeça e pescoço. A fundadora do instituto, Adriana Moreira, falou sobre o trabalho da instituição.
“São 475 mil pessoas sensibilizadas, 128 mil pessoas rastreadas, 65 mil exames preventivos realizados e 880 casos iniciais de câncer em dois anos de implantação, totalmente gratuitos para Piracicaba e região”, disse.
De Brasília, foi agraciado o Hospital Materno Infantil Dr. Antônio Lisboa, referência no atendimento de casos de endometriose profunda, serviço de reprodução humana, com uso de técnicas de reprodução assistida, uroginecologia, gestação de alto risco e medicina fetal, com cuidados paliativos perinatais. O prêmio foi uma indicação do deputado Luís Miranda (Republicanos-DF). O hospital foi representado pela diretora Marina Araújo.
Do Norte do país foi premiado o Centro de Referência da Saúde da Mulher, que é focado em pré-natal, no incentivo ao parto natural, na redução do número de cesáreas desnecessárias e da mortalidade materna. Indicado pela deputada Mariana Carvalho (Republicanos-RO), o hospital de Porto Velho também enfrenta a violência contra a mulher e promove o planejamento familiar.
Gestantes
A Maternidade Mariana Bulhões de Nova Iguaçu recebeu o prêmio por indicação do deputado Dr. Luiz Antonio Teixeira Jr. (PP-RJ). O hospital fluminense faz em média 700 partos por mês e recebe gestantes de média e alta complexidades. Cerca de 40% delas são de fora de Nova Iguaçu, como explicou o diretor do hospital, Adriano Pereira.
“Nós fazemos 30 mil atendimentos de emergência por ano, são 8 mil procedimentos por ano entre partos, cesáreas, curetagem e outros procedimentos obstétricos, 430 internações em UTI materna, pacientes graves, 730 internações em UTI neonatal”, informou.
De Alagoas, foi agraciado o Hospital de Amor – Instituto de Prevenção. Em Arapiraca, a instituição trabalha com atenção voltada especialmente à prevenção e ao diagnóstico de casos de câncer de mama e do colo do útero. A indicação foi feita pela deputada Tereza Nelma (PSD-AL), que é paciente de câncer.
“Estou enfrentando o quinto câncer, eu tenho metástase. Quando tive a oportunidade de estar deputada federal, eu falava que as minhas ações seriam muito voltadas para as mulheres terem tratamento digno, terem acesso ao tratamento, que isso não acontece em nosso país”, disse a deputada. O Hospital de Amor surgiu em Barretos, São Paulo. A unidade de Arapiraca é a 25ª do hospital.
Honraria
O evento teve a participação da quarta-secretária da Câmara, deputada Rosângela Gomes (Republicanos-RJ). “ É extremamente relevante essa honraria a essas entidades que se destacaram na prestação de serviço, no que tange ao tratamento da saúde da mulher, mérito reconhecidíssimo aqui pelos parlamentares, que de forma brilhante fizeram a indicação para que essas instituições hoje fossem aqui agraciadas. Então é sempre muito importante uma atividade, uma ação como essa no parlamento brasileiro”, disse a deputada.
A data escolhida para entrega do Prêmio Dr. Pinotti faz referência ao Dia Mundial de Combate à Mortalidade Materna, 28 de maio, que também é o Dia Internacional de Luta Pela Saúde da Mulher. A premiação leva o nome do médico ginecologista, professor universitário e político José Aristodemo Pinotti, que foi deputado federal e se dedicou a melhorar o acesso à saúde pública pela população, especialmente a feminina.
Reportagem – Luiz Cláudio Canuto
Edição – Roberto Seabra


GERAL
Trump assina tarifa de 50 % sobre todas as importações de produtos brasileiros para os Estados Unidos: confira como isso afeta o Brasil
O presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, assinou nesta quarta-feira (30) um decreto que impõe tarifa de 50% sobre todas as importações de produtos brasileiros que entram no território americano. A medida entra em vigor no dia 1º de agosto e já causa forte reação entre produtores, exportadores e autoridades brasileiras.
A nova tarifa, que dobra o custo para empresas americanas que compram produtos brasileiros, representa uma mudança radical nas relações comerciais entre os dois países. Antes da medida, a maior parte desses produtos era taxada em cerca de 10%, dependendo do setor.
O que é essa tarifa e como funciona?
A tarifa anunciada por Trump não afeta compras feitas por consumidores brasileiros, nem produtos adquiridos por sites internacionais. Ela vale exclusivamente para produtos brasileiros exportados para os Estados Unidos, ou seja, aqueles enviados por empresas do Brasil para serem vendidos no mercado americano.
Isso significa que, se uma empresa brasileira exporta carne, café, suco ou qualquer outro item, ele chegará aos EUA com 50% de imposto adicional cobrado pelo governo americano.
Exemplo simples:
Para entender como isso afeta na prática, veja o exemplo abaixo:
-
Imagine que você é um produtor de suco no Brasil e exporta seu produto aos EUA por R$100 por litro.
-
Antes da tarifa, o importador americano pagava esse valor e revendia com lucro no mercado local.
-
Com a nova medida, o governo dos EUA aplica 50% de tarifa. Ou seja, seu suco agora custa R$150 para o importador.
-
Esse aumento torna o produto muito mais caro nos EUA, podendo chegar ao consumidor final por R$180 ou mais.
-
Resultado: o importador pode desistir de comprar de você e buscar outro fornecedor — como México, Colômbia ou Argentina — que não sofre com essa tarifa.
Como isso afeta o Brasil?
A imposição dessa tarifa tem impactos diretos e sérios para a economia brasileira, especialmente no agronegócio e na indústria de exportação. Veja os principais efeitos:
-
Queda na competitividade dos produtos brasileiros no mercado americano.
-
Quebra ou renegociação de contratos internacionais já assinados.
-
Perda de mercado para concorrentes de outros países.
-
Redução nas exportações, com consequências econômicas e sociais no Brasil (queda de faturamento, demissões, retração de investimentos).
-
Pressão sobre o governo brasileiro para reagir com medidas diplomáticas ou tarifas de retaliação.
Quais produtos serão mais afetados?
A medida de Trump atinge todos os produtos brasileiros exportados aos EUA, mas os setores mais atingidos devem ser:
-
Carnes bovina, suína e de frango
-
Café
-
Suco de laranja
-
Soja e derivados
-
Minério de ferro e aço
-
Aeronaves e peças da Embraer
-
Cosméticos e produtos farmacêuticos
-
Celulose, madeira e papel
Brasil pode retaliar?
O governo brasileiro já sinalizou que poderá aplicar medidas de retaliação com base na Lei de Reciprocidade Comercial, aprovada neste ano. A ideia é aplicar tarifas semelhantes sobre produtos americanos exportados ao Brasil, mas isso depende de negociações diplomáticas e análise de impacto.
E o consumidor brasileiro, será afetado?
Neste primeiro momento, não. A medida de Trump não se aplica a compras feitas por brasileiros em sites estrangeiros, nem muda os impostos cobrados sobre importações pessoais.
O impacto é sobre o mercado exportador brasileiro, que depende das compras feitas por empresas americanas. No médio e longo prazo, porém, se os exportadores perderem espaço nos EUA e tiverem que vender mais no Brasil, os preços internos podem oscilar, tanto para baixo (excesso de oferta) quanto para cima (reajustes para compensar perdas).
A tarifa de 50% imposta por Trump é uma medida com alto potencial de desequilibrar o comércio entre Brasil e Estados Unidos. Empresas brasileiras correm o risco de perder contratos, mercado e receita. A decisão política tem impacto direto na economia real — do produtor de suco ao exportador de carne.
O governo brasileiro já avalia uma resposta, enquanto produtores tentam entender como seguir competitivos em um cenário que muda de forma drástica.
-
MATO GROSSO5 dias atrás
“Appassionata” – Opus Quattro celebra os temas do amor em concerto na Casa do Parque
-
MATO GROSSO6 dias atrás
Com tecnologia de ponta, H.Bento realizou mais de 70 mil atendimentos ortopédicos em 4 anos
-
MATO GROSSO10 horas atrás
AACCMT lança campanha de arrecadação de brinquedos para o Dia das Crianças