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Comissão aprova convocação do ministro do Gabinete de Segurança Institucional

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Cleia Viana/Câmara dos Deputados
Ministro-Chefe do Gabinete de Segurança Institucional da Presidência da República, Augusto Heleno, fala ao microfone
Augusto Heleno foi convocado depois que faltou a um debate na comissão

A Comissão de Fiscalização Financeira e Controle da Câmara dos Deputados aprovou nesta quarta-feira (23) a convocação do ministro do Gabinete de Segurança Institucional (GSI), Augusto Heleno, para prestar esclarecimentos sobre as suspeitas de ataques ao 7 de setembro e a escalada da violência política pela extrema direita.

O requerimento de convocação foi apresentado pelo 1º vice-presidente da comissão, deputado Aureo Ribeiro (Solidariedade-RJ). Ele afirmou que a convocação do ministro decorre do descumprimento de acordo do governo com o colegiado.

O ministro foi convidado à comparecer à comissão nesta terça para falar sobre supostas interferências do governo em investigação da Polícia Federal envolvendo Jair Renan Bolsonaro, filho do presidente da República. No entanto, ele alegou problemas de saúde para não se reunir com os deputados.

Diferentemente do convite, na convocação a autoridade é obrigada a comparecer à Câmara sob risco de cometer crime de responsabilidade em caso de ausência.

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Durante a votação do requerimento, o vice-líder do governo, deputado Sanderson (PL-RS), reforçou que o ministro não compareceu por estar doente, mas que ele tem interesse em falar aos deputados. “Todos os acordos que fizemos nos quatro anos dessa legislatura fiz questão de cumprir”, disse Sanderson. Apesar dos protestos do parlamentar, a convocação foi aprovada.

A data da vinda do ministro ainda será definida pela comissão.

Convites
Além da convocação de Augusto Heleno, a comissão aprovou dois convites a ministros do governo. Paulo Guedes, da Economia, foi convidado a prestar esclarecimentos sobre a nomeação de sua irmã Elizabeth Guedes para o Conselho Nacional de Educação (CNE).

A audiência pública com Guedes será no dia 30 de novembro. O convite também partiu do deputado Aureo Ribeiro.

A pedido do deputado Kim Kataguiri (União-SP), a comissão também vai ouvir o ministro da Infraestrutura, Marcelo Sampaio, sobre a portaria da Agência Nacional de Transportes Terrestres (ANTT) que trata da fiscalização do transporte clandestino de passageiros em todo o País. O ministro será ouvido no dia 13 de dezembro.

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Reportagem – Janary Júnior
Edição – Natalia Doederlein

Fonte: Câmara dos Deputados Federais

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Governo Lula cede à pressão e revoga norma de monitoramento do Pix

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O governo federal anunciou, nesta terça-feira (15), a revogação da norma da Receita Federal que ampliava o monitoramento das movimentações financeiras, incluindo transações realizadas via Pix. A decisão foi confirmada pelo secretário da Receita, Robison Barreirinhas, após uma reunião com o presidente Luiz Inácio Lula da Silva no Palácio do Planalto.

A medida, que inicialmente previa que operadoras de cartões de crédito, fintechs e carteiras digitais informassem à Receita transações acima de R$ 5 mil mensais realizadas por pessoas físicas, gerou uma onda de críticas e pânico na população. Essa ampliação do monitoramento, que antes era restrito aos bancos tradicionais, foi vista como uma ameaça à privacidade financeira e desencadeou reações negativas em massa, especialmente nas redes sociais.

Sensação de insegurança e repercussão negativa

Segundo Barreirinhas, a norma foi alvo de distorções que acabaram gerando um clima de insegurança. Para evitar maiores danos, o governo optou por revogar a medida. “Houve um grande mal-entendido que prejudicou a confiança da população, algo que nunca foi a intenção da Receita Federal”, explicou o secretário.

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Além disso, o ministro da Fazenda, Fernando Haddad, anunciou que o governo editará uma medida provisória (MP) com o objetivo de assegurar a gratuidade e o sigilo do Pix. “Queremos garantir que o Pix continue sendo um instrumento acessível e confiável, sem qualquer tipo de taxação ou diferenciação de taxas em relação a pagamentos em dinheiro”, afirmou Haddad.

Fake news e manipulação política

A decisão também foi motivada pela disseminação de informações falsas que alimentaram a desconfiança pública. Um vídeo do deputado federal Nikolas Ferreira (PL-MG) alertando para uma suposta taxação futura do Pix viralizou nas redes sociais, pressionando ainda mais o governo. Haddad criticou a postura de políticos que, segundo ele, agiram de forma irresponsável para manipular a opinião pública e ampliar a insatisfação.

Compromisso com transparência

Apesar da revogação, Haddad reiterou que o governo continuará trabalhando para regulamentar o sistema financeiro, promovendo segurança e transparência, mas sem prejudicar trabalhadores informais ou pequenos empreendedores. “O governo está atento à necessidade de modernizar a regulamentação sem colocar em risco o bem-estar da população”, concluiu.

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A revogação da norma marca um recuo significativo do governo Lula, que decidiu agir rapidamente para conter os danos políticos e restaurar a confiança pública em um dos sistemas financeiros mais utilizados e valorizados pelos brasileiros.

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