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POLITÍCA NACIONAL

Comissão aprova criação de sistema nacional de combate a incêndios florestais

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POLITÍCA NACIONAL

Alan Rones/Câmara dos Deputados
Audiência Pública - Reciclagem de veículos no Brasil. Dep. Bosco Costa PL-SE
Bosco Costa: “O que se pretende é o estabelecimento de uma política de Estado”

A Comissão de Viação e Transportes da Câmara dos Deputados aprovou a criação do Sistema Nacional de Prevenção, Combate e Monitoramento de Incêndios Florestais (Sisflobras), reunindo ações de monitoramento, investigação, coordenação de pessoal e curso de formação de tropas especializadas no combate a incêndios. A medida está prevista no Projeto de Lei 2465/22, do deputado General Girão (PL-RN).

Pela proposta, caberá ao Ministério do Meio Ambiente, como autoridade responsável pelo Sisflobras, fazer a interlocução com os demais órgãos do sistema, entre os quais os ministérios da Defesa, da Agricultura, de Ciência e Tecnologia, das Comunicações, além de ICMBio, Ibama, Funai, Incra e Serviço Florestal Brasileiro (SFB), entre outros.

Atualmente, cabe apenas aos órgãos vinculados ao Sistema Nacional do Meio Ambiente (Sisnama) executar planos de combate a incêndios florestais no País.

Uso de Aviões
A proposta também altera o Código Florestal para permitir o uso de aeronaves estrangeiras no combate a incêndios florestais, as quais poderão permanecer provisoriamente no território brasileiro com essa finalidade. Para tanto, as aeronaves devem ser registradas no nome de empresa brasileira para fins de responsabilização administrativa, civil e penal.

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O atual Código Florestal já prevê que os órgãos do Sisnama podem fazer uso da aviação agrícola no combate a incêndios florestais em todos os tipos de vegetação.

O texto aprovado, por fim, inova ao prever que o novo sistema será financiado, entre outros, por recursos do Fundo Clima, um instrumento do Ministério do Meio Ambiente que financia projetos com objetivo de mitigar as mudanças climáticas.

Relator no colegiado, o deputado Bosco Costa (PL-SE) recomendou a aprovação do projeto. “O que se pretende é o estabelecimento de uma política de Estado, um verdadeiro comando de monitoramento, investigação, inventário de equipamentos, formação de comandos, gestão de contingentes, coordenação de pessoal, e curso de formação de tropas com pessoal especializado”, observou Costa.

Tramitação
A proposta, que tramita em caráter conclusivo, será ainda analisada pelas comissões de Meio Ambiente e Desenvolvimento Sustentável; de Finanças e Tributação; e de Constituição e Justiça e de Cidadania.

Saiba mais sobre a tramitação de projetos de lei

Reportagem – Murilo Souza
Edição – Roberto Seabra

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Fonte: Câmara dos Deputados Federais

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MATO GROSSO

Governo Lula cede à pressão e revoga norma de monitoramento do Pix

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O governo federal anunciou, nesta terça-feira (15), a revogação da norma da Receita Federal que ampliava o monitoramento das movimentações financeiras, incluindo transações realizadas via Pix. A decisão foi confirmada pelo secretário da Receita, Robison Barreirinhas, após uma reunião com o presidente Luiz Inácio Lula da Silva no Palácio do Planalto.

A medida, que inicialmente previa que operadoras de cartões de crédito, fintechs e carteiras digitais informassem à Receita transações acima de R$ 5 mil mensais realizadas por pessoas físicas, gerou uma onda de críticas e pânico na população. Essa ampliação do monitoramento, que antes era restrito aos bancos tradicionais, foi vista como uma ameaça à privacidade financeira e desencadeou reações negativas em massa, especialmente nas redes sociais.

Sensação de insegurança e repercussão negativa

Segundo Barreirinhas, a norma foi alvo de distorções que acabaram gerando um clima de insegurança. Para evitar maiores danos, o governo optou por revogar a medida. “Houve um grande mal-entendido que prejudicou a confiança da população, algo que nunca foi a intenção da Receita Federal”, explicou o secretário.

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Além disso, o ministro da Fazenda, Fernando Haddad, anunciou que o governo editará uma medida provisória (MP) com o objetivo de assegurar a gratuidade e o sigilo do Pix. “Queremos garantir que o Pix continue sendo um instrumento acessível e confiável, sem qualquer tipo de taxação ou diferenciação de taxas em relação a pagamentos em dinheiro”, afirmou Haddad.

Fake news e manipulação política

A decisão também foi motivada pela disseminação de informações falsas que alimentaram a desconfiança pública. Um vídeo do deputado federal Nikolas Ferreira (PL-MG) alertando para uma suposta taxação futura do Pix viralizou nas redes sociais, pressionando ainda mais o governo. Haddad criticou a postura de políticos que, segundo ele, agiram de forma irresponsável para manipular a opinião pública e ampliar a insatisfação.

Compromisso com transparência

Apesar da revogação, Haddad reiterou que o governo continuará trabalhando para regulamentar o sistema financeiro, promovendo segurança e transparência, mas sem prejudicar trabalhadores informais ou pequenos empreendedores. “O governo está atento à necessidade de modernizar a regulamentação sem colocar em risco o bem-estar da população”, concluiu.

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A revogação da norma marca um recuo significativo do governo Lula, que decidiu agir rapidamente para conter os danos políticos e restaurar a confiança pública em um dos sistemas financeiros mais utilizados e valorizados pelos brasileiros.

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