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POLITÍCA NACIONAL

Comissão aprova presença da sociedade em conselho gestor do Fundo de Segurança Pública

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POLITÍCA NACIONAL

Zeca Ribeiro/Câmara dos Deputados
Discussão e votação de propostas. Dep. Luis Miranda REPUBLICANOS - DF
Luis Miranda apresentou substitutivo ao projeto

A Comissão de Segurança Pública da Câmara dos Deputados aprovou projeto de lei que prevê a participação, no Conselho Gestor do Fundo Nacional de Segurança Pública (FNSP), de um representante dos estados e municípios, e de representantes de jovens, mulheres, negros, idosos e entidades sindicais dos agentes das forças de segurança, na forma do regulamento.

O Projeto de Lei 138/19, da deputada Renata Abreu (PODE-SP), foi relatado pelo deputado Luis Miranda (Republicanos-DF), que deu parecer favorável, na forma de um substitutivo. O texto original previa apenas a participação de representantes de jovens no Conselho Gestor.

Miranda destacou a importância da representação social no conselho do FNSP. Para ele, a iniciativa “aperfeiçoa as políticas de segurança pública, pela inclusão da participação de segmentos mais vulneráveis da sociedade na gestão do fundo.”

Previsto na Lei 13.756/18, o FNSP financia projetos na área de segurança pública e prevenção à violência. Atualmente, o Conselho Gestor possui nove integrantes (e igual número de suplentes), todos oriundos do poder público – sete do governo federal e dois do Colégio Nacional de Secretários de Segurança Pública (Consesp).

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Tramitação
O projeto tramita em caráter conclusivo e ainda será analisado pela Comissão de Constituição e Justiça e de Cidadania (CCJ).

Saiba mais sobre a tramitação de projetos de lei

Reportagem – Janary Júnior
Edição – Rachel Librelon

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MATO GROSSO

Governo Lula cede à pressão e revoga norma de monitoramento do Pix

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O governo federal anunciou, nesta terça-feira (15), a revogação da norma da Receita Federal que ampliava o monitoramento das movimentações financeiras, incluindo transações realizadas via Pix. A decisão foi confirmada pelo secretário da Receita, Robison Barreirinhas, após uma reunião com o presidente Luiz Inácio Lula da Silva no Palácio do Planalto.

A medida, que inicialmente previa que operadoras de cartões de crédito, fintechs e carteiras digitais informassem à Receita transações acima de R$ 5 mil mensais realizadas por pessoas físicas, gerou uma onda de críticas e pânico na população. Essa ampliação do monitoramento, que antes era restrito aos bancos tradicionais, foi vista como uma ameaça à privacidade financeira e desencadeou reações negativas em massa, especialmente nas redes sociais.

Sensação de insegurança e repercussão negativa

Segundo Barreirinhas, a norma foi alvo de distorções que acabaram gerando um clima de insegurança. Para evitar maiores danos, o governo optou por revogar a medida. “Houve um grande mal-entendido que prejudicou a confiança da população, algo que nunca foi a intenção da Receita Federal”, explicou o secretário.

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Além disso, o ministro da Fazenda, Fernando Haddad, anunciou que o governo editará uma medida provisória (MP) com o objetivo de assegurar a gratuidade e o sigilo do Pix. “Queremos garantir que o Pix continue sendo um instrumento acessível e confiável, sem qualquer tipo de taxação ou diferenciação de taxas em relação a pagamentos em dinheiro”, afirmou Haddad.

Fake news e manipulação política

A decisão também foi motivada pela disseminação de informações falsas que alimentaram a desconfiança pública. Um vídeo do deputado federal Nikolas Ferreira (PL-MG) alertando para uma suposta taxação futura do Pix viralizou nas redes sociais, pressionando ainda mais o governo. Haddad criticou a postura de políticos que, segundo ele, agiram de forma irresponsável para manipular a opinião pública e ampliar a insatisfação.

Compromisso com transparência

Apesar da revogação, Haddad reiterou que o governo continuará trabalhando para regulamentar o sistema financeiro, promovendo segurança e transparência, mas sem prejudicar trabalhadores informais ou pequenos empreendedores. “O governo está atento à necessidade de modernizar a regulamentação sem colocar em risco o bem-estar da população”, concluiu.

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A revogação da norma marca um recuo significativo do governo Lula, que decidiu agir rapidamente para conter os danos políticos e restaurar a confiança pública em um dos sistemas financeiros mais utilizados e valorizados pelos brasileiros.

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