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Comissão aprova projeto que cria selo Empresa Amiga da Família

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A Comissão de Previdência, Assistência Social, Infância, Adolescência e Família da Câmara dos Deputados aprovou projeto da deputada Clarissa Tércio (PP-PE) que cria o selo “Empresa Amiga da Família”.

A certificação será concedida às empresas que adotam práticas organizacionais voltadas ao equilíbrio entre trabalho e família, como política de igualdade salarial, horário flexível e teletrabalho.

O Projeto de Lei 830/23 recebeu parecer favorável do relator, deputado Pastor Eurico (PL-PE). “As empresas que demonstram preocupação com o bem-estar de seus funcionários tornam-se mais atrativas, servindo como diferencial competitivo na atração e retenção de talentos qualificados”, disse Eurico.

Ele apresentou uma emenda que ajusta o texto à atual legislação que trata de licenças-maternidade e paternidade.

Medidas
Pelo texto aprovado, o selo Empresa Amiga da Família será concedido às companhias que cumprem, entre outras, as seguintes práticas:

  • ascensão para funcionários, sem distinção de situação familiar;
  • redução da jornada de trabalho sem alteração salarial;
  • trabalho em tempo parcial;
  • prorrogação das licenças-maternidade e paternidade, conforme as regras do Programa Empresa Cidadã (60 dias a mais para as mães e 15 dias para os pais);
  • Licença-adotante;
  • assistência financeira ou serviço de apoio para o cuidado de crianças em idade escolar;
  • sala de apoio ao aleitamento materno; e
  • incentivo à realização do pré-natal das funcionárias gestantes.
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A proposta estabelece ainda que o selo será usado como critério de desempate em licitações e contratos públicos.

Tramitação
O projeto tramita em caráter conclusivo e será analisado agora pelas comissões de Trabalho; de Constituição e Justiça e de Cidadania (CCJ).

Reportagem – Janary Júnior
Edição – Natalia Doederlein

Fonte: Câmara dos Deputados

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Governo Lula cede à pressão e revoga norma de monitoramento do Pix

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O governo federal anunciou, nesta terça-feira (15), a revogação da norma da Receita Federal que ampliava o monitoramento das movimentações financeiras, incluindo transações realizadas via Pix. A decisão foi confirmada pelo secretário da Receita, Robison Barreirinhas, após uma reunião com o presidente Luiz Inácio Lula da Silva no Palácio do Planalto.

A medida, que inicialmente previa que operadoras de cartões de crédito, fintechs e carteiras digitais informassem à Receita transações acima de R$ 5 mil mensais realizadas por pessoas físicas, gerou uma onda de críticas e pânico na população. Essa ampliação do monitoramento, que antes era restrito aos bancos tradicionais, foi vista como uma ameaça à privacidade financeira e desencadeou reações negativas em massa, especialmente nas redes sociais.

Sensação de insegurança e repercussão negativa

Segundo Barreirinhas, a norma foi alvo de distorções que acabaram gerando um clima de insegurança. Para evitar maiores danos, o governo optou por revogar a medida. “Houve um grande mal-entendido que prejudicou a confiança da população, algo que nunca foi a intenção da Receita Federal”, explicou o secretário.

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Além disso, o ministro da Fazenda, Fernando Haddad, anunciou que o governo editará uma medida provisória (MP) com o objetivo de assegurar a gratuidade e o sigilo do Pix. “Queremos garantir que o Pix continue sendo um instrumento acessível e confiável, sem qualquer tipo de taxação ou diferenciação de taxas em relação a pagamentos em dinheiro”, afirmou Haddad.

Fake news e manipulação política

A decisão também foi motivada pela disseminação de informações falsas que alimentaram a desconfiança pública. Um vídeo do deputado federal Nikolas Ferreira (PL-MG) alertando para uma suposta taxação futura do Pix viralizou nas redes sociais, pressionando ainda mais o governo. Haddad criticou a postura de políticos que, segundo ele, agiram de forma irresponsável para manipular a opinião pública e ampliar a insatisfação.

Compromisso com transparência

Apesar da revogação, Haddad reiterou que o governo continuará trabalhando para regulamentar o sistema financeiro, promovendo segurança e transparência, mas sem prejudicar trabalhadores informais ou pequenos empreendedores. “O governo está atento à necessidade de modernizar a regulamentação sem colocar em risco o bem-estar da população”, concluiu.

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A revogação da norma marca um recuo significativo do governo Lula, que decidiu agir rapidamente para conter os danos políticos e restaurar a confiança pública em um dos sistemas financeiros mais utilizados e valorizados pelos brasileiros.

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