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Comissão aprova projeto que padroniza denominação e requisitos para a atividade de agente de segurança metroviário

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POLITÍCA NACIONAL

A Comissão de Segurança Pública da Câmara dos Deputados aprovou projeto de lei que padroniza como agente de segurança metroviário a denominação de todos os integrantes do corpo de segurança das operadoras de transporte metroviário. O texto também exige a conclusão do ensino médio como requisito da atividade.

O texto aprovado foi o substitutivo elaborado pelo relator, deputado Alberto Fraga (PL-DF), ao Projeto de Lei 6369/16, do deputado Carlos Zarattini (PT-SP). O texto original sugeria o uso da denominação agente de policiamento metroviário.

“A referência à expressão ‘policiamento’ mostra-se, de modo geral, indevida, pois é privativa do Estado, por meio dos órgãos próprios, não se confundindo poder de polícia, em sentido lato, com poder da polícia, em sentido estrito”, disse Alberto Fraga, ao defender as mudanças que promoveu por meio do substitutivo.

O texto aprovado altera a Lei 6.149/74, que trata da segurança do transporte metroviário. Assim, se o projeto virar lei, a função, hoje classificada com nomes diversos – entre eles agente de segurança, de atendimento ou operacional – deverá ser unificada como agente de segurança metroviário.

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“Um agente de atendimento não é um agente de segurança, generalismo que pode gerar inúmeras dificuldades operacionais”, destacou o relator. “Vale destacar que o ambiente metroviário é bastante peculiar e exige profissionais muito bem treinados”, disse. “São milhões de pessoas confinadas em ambientes fechados”, concluiu o deputado.

Tramitação
A proposta tramita em caráter conclusivo e ainda será analisada pela Comissão de Constituição e Justiça e de Cidadania. Um outro substitutivo foi aprovado pela Comissão de Viação e Transportes em 2017.

Reportagem – Ralph Machado
Edição – Marcia Becker

Fonte: Câmara dos Deputados

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Governo Lula cede à pressão e revoga norma de monitoramento do Pix

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O governo federal anunciou, nesta terça-feira (15), a revogação da norma da Receita Federal que ampliava o monitoramento das movimentações financeiras, incluindo transações realizadas via Pix. A decisão foi confirmada pelo secretário da Receita, Robison Barreirinhas, após uma reunião com o presidente Luiz Inácio Lula da Silva no Palácio do Planalto.

A medida, que inicialmente previa que operadoras de cartões de crédito, fintechs e carteiras digitais informassem à Receita transações acima de R$ 5 mil mensais realizadas por pessoas físicas, gerou uma onda de críticas e pânico na população. Essa ampliação do monitoramento, que antes era restrito aos bancos tradicionais, foi vista como uma ameaça à privacidade financeira e desencadeou reações negativas em massa, especialmente nas redes sociais.

Sensação de insegurança e repercussão negativa

Segundo Barreirinhas, a norma foi alvo de distorções que acabaram gerando um clima de insegurança. Para evitar maiores danos, o governo optou por revogar a medida. “Houve um grande mal-entendido que prejudicou a confiança da população, algo que nunca foi a intenção da Receita Federal”, explicou o secretário.

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Além disso, o ministro da Fazenda, Fernando Haddad, anunciou que o governo editará uma medida provisória (MP) com o objetivo de assegurar a gratuidade e o sigilo do Pix. “Queremos garantir que o Pix continue sendo um instrumento acessível e confiável, sem qualquer tipo de taxação ou diferenciação de taxas em relação a pagamentos em dinheiro”, afirmou Haddad.

Fake news e manipulação política

A decisão também foi motivada pela disseminação de informações falsas que alimentaram a desconfiança pública. Um vídeo do deputado federal Nikolas Ferreira (PL-MG) alertando para uma suposta taxação futura do Pix viralizou nas redes sociais, pressionando ainda mais o governo. Haddad criticou a postura de políticos que, segundo ele, agiram de forma irresponsável para manipular a opinião pública e ampliar a insatisfação.

Compromisso com transparência

Apesar da revogação, Haddad reiterou que o governo continuará trabalhando para regulamentar o sistema financeiro, promovendo segurança e transparência, mas sem prejudicar trabalhadores informais ou pequenos empreendedores. “O governo está atento à necessidade de modernizar a regulamentação sem colocar em risco o bem-estar da população”, concluiu.

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A revogação da norma marca um recuo significativo do governo Lula, que decidiu agir rapidamente para conter os danos políticos e restaurar a confiança pública em um dos sistemas financeiros mais utilizados e valorizados pelos brasileiros.

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