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Comissão aprova projetos que homenageiam personalidades históricas

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A Comissão de Constituição e Justiça da Câmara dos Deputados aprovou três projetos de lei que fazem homenagem a personalidades históricas:

Anísio Teixeira
O Projeto de Lei 1133/15, da deputada Alice Portugal (PCdoB-BA), declara o educador Anísio Teixeira como Patrono da Educação Pública Brasileira. A proposta recebeu parecer favorável do relator, deputado Rubens Pereira Júnior (PT-MA).

O texto tramitou em caráter conclusivo e poderá seguir direto para o Senado, a menos que haja recurso para votação pelo Plenário da Câmara.

Alice Portugal afirmou que a atuação de Anísio Teixeira serve de paradigma e inspiração a educadores. “Ele dedicou sua vida e sua inteligência à luta pela intervenção do Estado na educação, pelo fortalecimento da escola pública”, defendeu.

Lanceiros Negros
O Projeto de Lei 3493/21, do Senado, inscreve o nome dos Lanceiros Negros no Livro dos Heróis e Heroínas da Pátria. O livro fica depositado no Panteão da Pátria e da Liberdade Tancredo Neves, em Brasília.

A proposta recebeu parecer favorável da relatora, deputada Laura Carneiro (PSD-RJ). Os Lanceiros Negros tiveram importante atuação na Revolução Farroupilha (guerra do Rio Grande do Sul contra o Império, ocorrida de 1835 a 1845). Eles integravam as fileiras do exército republicano farrapo.

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Lauro Nina Sodré e Silva
O Projeto de Lei 428/21, do Senado, inscreve o nome de Lauro Nina Sodré e Silva no Livro dos Heróis e Heroínas da Pátria. A proposta também recebeu parecer favorável da deputada Laura Carneiro.

Nascido em Belém (PA), Sodré e Silva atuou como secretário de Benjamin Constant no Ministério da Guerra durante a Primeira República, em 1889. Ele foi contra a dissolução do Congresso Nacional por Deodoro da Fonseca, em 1891.

Esses dois projetos tramitaram em caráter conclusivo e podem seguir para sanção presidencial, se não houver recurso para votação em Plenário.

Patrimônio imaterial
A CCJ também aprovou o Projeto de Lei 1227/23, do deputado Ruy Carneiro (Podemos-PB), que reconhece as quadrilhas juninas como manifestação cultural e patrimônio imaterial do Brasil. A proposta recebeu parecer favorável do relator, deputado Ricardo Ayres (Republicanos-TO).

“A quadrilha junina é uma das danças mais populares do Brasil. Uma dança coletiva, com passos tradicionais, que carrega em seu ritmo, a cultura brasileira”, justificou Carneiro.

Esse texto também tramitou em caráter conclusivo e pode ir direto para o Senado, a menos que haja recurso para votá-lo no Plenário da Câmara.

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Reportagem – Emanuelle Brasil
Edição – Natalia Doederlein

Fonte: Câmara dos Deputados

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Governo Lula cede à pressão e revoga norma de monitoramento do Pix

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O governo federal anunciou, nesta terça-feira (15), a revogação da norma da Receita Federal que ampliava o monitoramento das movimentações financeiras, incluindo transações realizadas via Pix. A decisão foi confirmada pelo secretário da Receita, Robison Barreirinhas, após uma reunião com o presidente Luiz Inácio Lula da Silva no Palácio do Planalto.

A medida, que inicialmente previa que operadoras de cartões de crédito, fintechs e carteiras digitais informassem à Receita transações acima de R$ 5 mil mensais realizadas por pessoas físicas, gerou uma onda de críticas e pânico na população. Essa ampliação do monitoramento, que antes era restrito aos bancos tradicionais, foi vista como uma ameaça à privacidade financeira e desencadeou reações negativas em massa, especialmente nas redes sociais.

Sensação de insegurança e repercussão negativa

Segundo Barreirinhas, a norma foi alvo de distorções que acabaram gerando um clima de insegurança. Para evitar maiores danos, o governo optou por revogar a medida. “Houve um grande mal-entendido que prejudicou a confiança da população, algo que nunca foi a intenção da Receita Federal”, explicou o secretário.

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Além disso, o ministro da Fazenda, Fernando Haddad, anunciou que o governo editará uma medida provisória (MP) com o objetivo de assegurar a gratuidade e o sigilo do Pix. “Queremos garantir que o Pix continue sendo um instrumento acessível e confiável, sem qualquer tipo de taxação ou diferenciação de taxas em relação a pagamentos em dinheiro”, afirmou Haddad.

Fake news e manipulação política

A decisão também foi motivada pela disseminação de informações falsas que alimentaram a desconfiança pública. Um vídeo do deputado federal Nikolas Ferreira (PL-MG) alertando para uma suposta taxação futura do Pix viralizou nas redes sociais, pressionando ainda mais o governo. Haddad criticou a postura de políticos que, segundo ele, agiram de forma irresponsável para manipular a opinião pública e ampliar a insatisfação.

Compromisso com transparência

Apesar da revogação, Haddad reiterou que o governo continuará trabalhando para regulamentar o sistema financeiro, promovendo segurança e transparência, mas sem prejudicar trabalhadores informais ou pequenos empreendedores. “O governo está atento à necessidade de modernizar a regulamentação sem colocar em risco o bem-estar da população”, concluiu.

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A revogação da norma marca um recuo significativo do governo Lula, que decidiu agir rapidamente para conter os danos políticos e restaurar a confiança pública em um dos sistemas financeiros mais utilizados e valorizados pelos brasileiros.

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