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Comissão avalia políticas econômica, social e ambiental do governo Bolsonaro

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Alex Pazuello/Prefeitura de Manaus
Saúde - doenças - coronavírus pandemia mortes epidemias mortos coveiros caixões cemitérios mortalidade (enterros de vítimas da Covid-19 no cemitério Nossa Senhora Aparecida, em Manaus-AM)
Cemitério de Manaus, em um dos piores momentos da pandemia de Covid-19

A Comissão de Legislação Participativa da Câmara dos Deputados debate, na terça-feira (14), os “Retrocessos Econômicos, Sociais e Ambientais do Governo Bolsonaro”.

A audiência pública será no auditório Nereu Ramos, às 14 horas, e poderá ser acompanhada de forma virtual e interativa pelo e-Democracia.

Os deputados Glauber Braga (Psol-RJ) e Luiza Erundina (Psol-SP), que pediram o debate, afirmam no requerimento que a Presidência de Jair Bolsonaro é “o pior governo da história da República”, e citam em específico a forma como o Poder Executivo lidou com a pandemia de Covid-19.

Para eles, “a maioria das mortes seriam evitáveis por meio de uma estratégia de contenção da doença, o que constitui uma violação sem precedentes do direito à vida e do direito à saúde dos brasileiros”, observam.

Meio ambiente
Quanto à questão ambiental, Braga e Erundina afirmam que os programas para o setor sofreram “uma série de reveses por conta do esvaziamento de competências, atribuições e orçamentos das principais instituições e órgãos responsáveis pela política de meio ambiente, a começar pelo próprio Ministério do Meio Ambiente”.

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Os deputados apontam ainda um processo de acelerada deterioração socioeconômica do País. “Além do desemprego altíssimo, a renda da população mais pobre está sendo corroída pela elevação persistente da inflação.” E completam: “A combinação de altos níveis de desemprego e inflação se manifesta em forte aumento da insegurança alimentar e fome no Brasil. Do total de 211,7 milhões de pessoas, 116,8 milhões (55,2%) convivem com algum grau de insegurança alimentar (leve, moderada ou grave)”, observam.

Debatedores
Foram convidados para a audiência representantes da Federação Nacional dos Petroleiros (FNP), da União Nacional dos Estudantes (UNE) e da Federação Nacional dos Enfermeiros (FNE), entre outros.

Veja a lista completa de convidados

Da Redação – RS

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MATO GROSSO

Governo Lula cede à pressão e revoga norma de monitoramento do Pix

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O governo federal anunciou, nesta terça-feira (15), a revogação da norma da Receita Federal que ampliava o monitoramento das movimentações financeiras, incluindo transações realizadas via Pix. A decisão foi confirmada pelo secretário da Receita, Robison Barreirinhas, após uma reunião com o presidente Luiz Inácio Lula da Silva no Palácio do Planalto.

A medida, que inicialmente previa que operadoras de cartões de crédito, fintechs e carteiras digitais informassem à Receita transações acima de R$ 5 mil mensais realizadas por pessoas físicas, gerou uma onda de críticas e pânico na população. Essa ampliação do monitoramento, que antes era restrito aos bancos tradicionais, foi vista como uma ameaça à privacidade financeira e desencadeou reações negativas em massa, especialmente nas redes sociais.

Sensação de insegurança e repercussão negativa

Segundo Barreirinhas, a norma foi alvo de distorções que acabaram gerando um clima de insegurança. Para evitar maiores danos, o governo optou por revogar a medida. “Houve um grande mal-entendido que prejudicou a confiança da população, algo que nunca foi a intenção da Receita Federal”, explicou o secretário.

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Além disso, o ministro da Fazenda, Fernando Haddad, anunciou que o governo editará uma medida provisória (MP) com o objetivo de assegurar a gratuidade e o sigilo do Pix. “Queremos garantir que o Pix continue sendo um instrumento acessível e confiável, sem qualquer tipo de taxação ou diferenciação de taxas em relação a pagamentos em dinheiro”, afirmou Haddad.

Fake news e manipulação política

A decisão também foi motivada pela disseminação de informações falsas que alimentaram a desconfiança pública. Um vídeo do deputado federal Nikolas Ferreira (PL-MG) alertando para uma suposta taxação futura do Pix viralizou nas redes sociais, pressionando ainda mais o governo. Haddad criticou a postura de políticos que, segundo ele, agiram de forma irresponsável para manipular a opinião pública e ampliar a insatisfação.

Compromisso com transparência

Apesar da revogação, Haddad reiterou que o governo continuará trabalhando para regulamentar o sistema financeiro, promovendo segurança e transparência, mas sem prejudicar trabalhadores informais ou pequenos empreendedores. “O governo está atento à necessidade de modernizar a regulamentação sem colocar em risco o bem-estar da população”, concluiu.

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A revogação da norma marca um recuo significativo do governo Lula, que decidiu agir rapidamente para conter os danos políticos e restaurar a confiança pública em um dos sistemas financeiros mais utilizados e valorizados pelos brasileiros.

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