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Comissão debate Plano Nacional da Juventude Negra Viva

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A Comissão de Direitos Humanos, Minorias e Igualdade Racial da Câmara dos Deputados realiza audiência pública nesta quinta-feira (17) para discutir o Plano Nacional da Juventude Negra Viva. O debate atende a requerimento da deputada Luizianne Lins (PT-CE), que é presidente do colegiado.

Ela destaca que, em março, a Secretaria-Geral da Presidência da República, por intermédio da Secretaria Nacional de Juventude (SNJ) e em parceria com o Ministério da Igualdade Racial, instituiu o Grupo de Trabalho Interministerial para a formulação do Plano Nacional Juventude Negra Viva, que visa contribuir com a redução de homicídios e vulnerabilidades sociais que atingem a juventude negra e o enfrentamento ao racismo estrutural.

“Nesse sentido, propomos a realização da audiência pública para que seja apresentado a esta comissão o andamento dos trabalhos, sua execução, perspectivas e desafios, além de ouvir a sociedade civil organizada, os movimentos, lideranças e militantes que possuem uma trajetória histórica na luta contra a vitimização dos jovens negros no Brasil”, justificou a deputada.

Convidados
Foram convidados para o debate, entre outros:
– o ministro da Secretaria-Geral da Presidência da República, Márcio Macedo;
– a ministra da Igualdade Racial, Anielle Franco;
– o secretário nacional de Juventude, Ronald Santos;
– o diretor de Políticas de Combate e Superação do Racismo, Yuri Santos de Jesus Silva;
– a diretora do Programa Nacional de Segurança Pública com Cidadania (Pronasci), Tamires Sampaio.

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Confira a lista completa de convidados

A audiência está marcada para as 10 horas, no plenário 9.

Da Redação – MB

Fonte: Câmara dos Deputados

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Governo Lula cede à pressão e revoga norma de monitoramento do Pix

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O governo federal anunciou, nesta terça-feira (15), a revogação da norma da Receita Federal que ampliava o monitoramento das movimentações financeiras, incluindo transações realizadas via Pix. A decisão foi confirmada pelo secretário da Receita, Robison Barreirinhas, após uma reunião com o presidente Luiz Inácio Lula da Silva no Palácio do Planalto.

A medida, que inicialmente previa que operadoras de cartões de crédito, fintechs e carteiras digitais informassem à Receita transações acima de R$ 5 mil mensais realizadas por pessoas físicas, gerou uma onda de críticas e pânico na população. Essa ampliação do monitoramento, que antes era restrito aos bancos tradicionais, foi vista como uma ameaça à privacidade financeira e desencadeou reações negativas em massa, especialmente nas redes sociais.

Sensação de insegurança e repercussão negativa

Segundo Barreirinhas, a norma foi alvo de distorções que acabaram gerando um clima de insegurança. Para evitar maiores danos, o governo optou por revogar a medida. “Houve um grande mal-entendido que prejudicou a confiança da população, algo que nunca foi a intenção da Receita Federal”, explicou o secretário.

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Além disso, o ministro da Fazenda, Fernando Haddad, anunciou que o governo editará uma medida provisória (MP) com o objetivo de assegurar a gratuidade e o sigilo do Pix. “Queremos garantir que o Pix continue sendo um instrumento acessível e confiável, sem qualquer tipo de taxação ou diferenciação de taxas em relação a pagamentos em dinheiro”, afirmou Haddad.

Fake news e manipulação política

A decisão também foi motivada pela disseminação de informações falsas que alimentaram a desconfiança pública. Um vídeo do deputado federal Nikolas Ferreira (PL-MG) alertando para uma suposta taxação futura do Pix viralizou nas redes sociais, pressionando ainda mais o governo. Haddad criticou a postura de políticos que, segundo ele, agiram de forma irresponsável para manipular a opinião pública e ampliar a insatisfação.

Compromisso com transparência

Apesar da revogação, Haddad reiterou que o governo continuará trabalhando para regulamentar o sistema financeiro, promovendo segurança e transparência, mas sem prejudicar trabalhadores informais ou pequenos empreendedores. “O governo está atento à necessidade de modernizar a regulamentação sem colocar em risco o bem-estar da população”, concluiu.

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A revogação da norma marca um recuo significativo do governo Lula, que decidiu agir rapidamente para conter os danos políticos e restaurar a confiança pública em um dos sistemas financeiros mais utilizados e valorizados pelos brasileiros.

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