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Comissão debate situação de aeroportos no Nordeste que serão explorados por empresa espanhola

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Paulo H Carvalho/Agência Brasília
Transporte - aviação - aeroporto - avião - saguão de aeroporto - transporte aéreo - empresa aérea
Seis aeroportos do Nordeste serão administrados pela estatal espanhola Aena

A Comissão de Turismo da Câmara dos Deputados realiza audiência pública na quarta-feira (8) para debater os planos de investimento do bloco nordeste de aeroportos.

O deputado Felipe Carreras (PSB-PE), autor do requerimento para realização da audiência, lembra que a estatal espanhola Aena venceu a disputa para administrar seis aeroportos no Nordeste, considerado o lote mais atrativo do conjunto de concessões de 12 aeroportos feitas pelo governo federal neste ano.

“A Aena, que tem 51% das ações controladas pelo Estado espanhol,
pagará ao governo brasileiro R$ 1,9 bilhão pelo direito de explorar essas seis
instalações durante os próximos 30 anos. A concessão inclui a possibilidade de uma prorrogação voluntária por mais cinco anos ao final do contrato. É o maior
investimento já feito pela Aena fora da Espanha, e a primeira vez que administrará sozinha um aeroporto no exterior”, informou o deputado.

Carreras acredita que cabe à Comissão de Turismo da Câmara entender como se dará os planos de investimento da referida empresa e como ela fará a relação entre os aeroportos hoje superavitários e os deficitários.

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Debatedores
Confirmaram presença no debate o diretor-presidente da estatal espanhola Aena Brasil, Fernando Santiago Yus; e o gerente de Relações Institucionais da Azul Linhas Aéreas, César Grandolgo.

Veja a lista completa de convidados.

Hora e local
A audiência será no plenário 5, às 15 horas.

Da Redação – RS

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MATO GROSSO

Governo Lula cede à pressão e revoga norma de monitoramento do Pix

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O governo federal anunciou, nesta terça-feira (15), a revogação da norma da Receita Federal que ampliava o monitoramento das movimentações financeiras, incluindo transações realizadas via Pix. A decisão foi confirmada pelo secretário da Receita, Robison Barreirinhas, após uma reunião com o presidente Luiz Inácio Lula da Silva no Palácio do Planalto.

A medida, que inicialmente previa que operadoras de cartões de crédito, fintechs e carteiras digitais informassem à Receita transações acima de R$ 5 mil mensais realizadas por pessoas físicas, gerou uma onda de críticas e pânico na população. Essa ampliação do monitoramento, que antes era restrito aos bancos tradicionais, foi vista como uma ameaça à privacidade financeira e desencadeou reações negativas em massa, especialmente nas redes sociais.

Sensação de insegurança e repercussão negativa

Segundo Barreirinhas, a norma foi alvo de distorções que acabaram gerando um clima de insegurança. Para evitar maiores danos, o governo optou por revogar a medida. “Houve um grande mal-entendido que prejudicou a confiança da população, algo que nunca foi a intenção da Receita Federal”, explicou o secretário.

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Além disso, o ministro da Fazenda, Fernando Haddad, anunciou que o governo editará uma medida provisória (MP) com o objetivo de assegurar a gratuidade e o sigilo do Pix. “Queremos garantir que o Pix continue sendo um instrumento acessível e confiável, sem qualquer tipo de taxação ou diferenciação de taxas em relação a pagamentos em dinheiro”, afirmou Haddad.

Fake news e manipulação política

A decisão também foi motivada pela disseminação de informações falsas que alimentaram a desconfiança pública. Um vídeo do deputado federal Nikolas Ferreira (PL-MG) alertando para uma suposta taxação futura do Pix viralizou nas redes sociais, pressionando ainda mais o governo. Haddad criticou a postura de políticos que, segundo ele, agiram de forma irresponsável para manipular a opinião pública e ampliar a insatisfação.

Compromisso com transparência

Apesar da revogação, Haddad reiterou que o governo continuará trabalhando para regulamentar o sistema financeiro, promovendo segurança e transparência, mas sem prejudicar trabalhadores informais ou pequenos empreendedores. “O governo está atento à necessidade de modernizar a regulamentação sem colocar em risco o bem-estar da população”, concluiu.

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A revogação da norma marca um recuo significativo do governo Lula, que decidiu agir rapidamente para conter os danos políticos e restaurar a confiança pública em um dos sistemas financeiros mais utilizados e valorizados pelos brasileiros.

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