Search
Close this search box.
CUIABÁ

POLITÍCA NACIONAL

Comissão discute importância do sítio arqueológico do Cais do Valongo para identidade nacional

Publicados

POLITÍCA NACIONAL

Paulo Sérgio/Câmara dos Deputados
Discussão e votação de propostas. Dep. Benedita da Silva PT-RJ
Benedita da Silva: Cais do Valongo foi reconhecido patrimônio mundial pela Unesco

A Comissão de Cultura da Câmara dos Deputados realiza audiência pública na quarta-feira (8) para tratar do “Sítio arqueológico Cais do Valongo e do Centro de Pesquisa e Acervos”, localizados no Rio de Janeiro.

A deputada Benedita da Silva (PT-RJ), que pediu a audiência, defendeu a necessidade de criação e efetivação “das políticas públicas de respeito e promoção da igualdade racial e a necessidade de proteção e salvaguarda das práticas das comunidades tradicionais afro-brasileiras, como parte constituinte da identidade brasileira e carioca”.

Benedita da Silva lembrou que o Decreto 34.803/11 diagnosticou a necessidade de acompanhamento e avaliação das políticas desenvolvidas na Pequena África (região do Cais do Valongo e da Pedra do Sal), considerando a regulação do território urbano na qual se insere.

“Graças a esse trabalho, foi exposto o Cais do Valongo, reconhecido em 2017 como Patrimônio Mundial pela Unesco, bem como os remanescentes de 41 trapiches ao longo da rua Sacadura Cabral”, observou a deputada.

Leia Também:  Seminário Comemorativo da Assembleia Constituinte de 1823 começa nesta terça-feira

Debatedores
Foram convidados para o debate:
– a arqueóloga do Departamento de Antropologia e do Museu Nacional da Universidade Federal do Rio de Janeiro e membro do Comitê Científico do Quilombo Pedra do Sal, Tania Andrade Lima;
– o quilombola e consultor das pesquisas arqueológicas desenvolvidas no antigo trapiche da Pedra do Sal, e presidente do Conselho Diretor da Comunidade Remanescente do Quilombo Pedra do Sal, Damião Braga Soares dos Santos;
– a antropóloga e membro do Comitê Científico do Quilombo Pedra do Sal, Flavia Carolina;
– o presidente da Federação Nacional de Associações Quilombolas, José Antônio Ventura;
– a representante da Unesco Isabel de Paula;
– o procurador da República no Estado do Rio de Janeiro Jaime Mitropoulos;
– a presidente do Conselho Municipal de Defesa dos Direitos do Negro, Fátima Malaquias;
– o presidente da Companhia de Desenvolvimento Urbano da Região do Porto, Gustavo Guerrante;
– a presidente do Instituto Rio Patrimônio da Humanidade, Laura Di Blasi;
– o coordenador executivo de Promoção da Igualdade Racial, Jorge Adolfo Freire e Silva.

Leia Também:  Comissão de Fiscalização ouve ministro do Turismo sobre oferta de voos e preço de passagens

Veja a lista completa dos convidados

Data e local
A audiência será no plenário 10, às 15h30.

Da Redação – RS

COMENTE ABAIXO:
Propaganda

MATO GROSSO

Governo Lula cede à pressão e revoga norma de monitoramento do Pix

Publicados

em

O governo federal anunciou, nesta terça-feira (15), a revogação da norma da Receita Federal que ampliava o monitoramento das movimentações financeiras, incluindo transações realizadas via Pix. A decisão foi confirmada pelo secretário da Receita, Robison Barreirinhas, após uma reunião com o presidente Luiz Inácio Lula da Silva no Palácio do Planalto.

A medida, que inicialmente previa que operadoras de cartões de crédito, fintechs e carteiras digitais informassem à Receita transações acima de R$ 5 mil mensais realizadas por pessoas físicas, gerou uma onda de críticas e pânico na população. Essa ampliação do monitoramento, que antes era restrito aos bancos tradicionais, foi vista como uma ameaça à privacidade financeira e desencadeou reações negativas em massa, especialmente nas redes sociais.

Sensação de insegurança e repercussão negativa

Segundo Barreirinhas, a norma foi alvo de distorções que acabaram gerando um clima de insegurança. Para evitar maiores danos, o governo optou por revogar a medida. “Houve um grande mal-entendido que prejudicou a confiança da população, algo que nunca foi a intenção da Receita Federal”, explicou o secretário.

Leia Também:  Câmara aprova em 1º turno texto-base da PEC do piso salarial da enfermagem

Além disso, o ministro da Fazenda, Fernando Haddad, anunciou que o governo editará uma medida provisória (MP) com o objetivo de assegurar a gratuidade e o sigilo do Pix. “Queremos garantir que o Pix continue sendo um instrumento acessível e confiável, sem qualquer tipo de taxação ou diferenciação de taxas em relação a pagamentos em dinheiro”, afirmou Haddad.

Fake news e manipulação política

A decisão também foi motivada pela disseminação de informações falsas que alimentaram a desconfiança pública. Um vídeo do deputado federal Nikolas Ferreira (PL-MG) alertando para uma suposta taxação futura do Pix viralizou nas redes sociais, pressionando ainda mais o governo. Haddad criticou a postura de políticos que, segundo ele, agiram de forma irresponsável para manipular a opinião pública e ampliar a insatisfação.

Compromisso com transparência

Apesar da revogação, Haddad reiterou que o governo continuará trabalhando para regulamentar o sistema financeiro, promovendo segurança e transparência, mas sem prejudicar trabalhadores informais ou pequenos empreendedores. “O governo está atento à necessidade de modernizar a regulamentação sem colocar em risco o bem-estar da população”, concluiu.

Leia Também:  Comissão aprova proposta que transfere os encargos da tornozeleira eletrônica para o preso

A revogação da norma marca um recuo significativo do governo Lula, que decidiu agir rapidamente para conter os danos políticos e restaurar a confiança pública em um dos sistemas financeiros mais utilizados e valorizados pelos brasileiros.

COMENTE ABAIXO:
Continue lendo

CUIABÁ

VÁRZEA GRANDE

MATO GROSSO

POLÍCIA

MAIS LIDAS DA SEMANA