POLITÍCA NACIONAL
Comissão discute importância do sítio arqueológico do Cais do Valongo para identidade nacional
POLITÍCA NACIONAL

A Comissão de Cultura da Câmara dos Deputados realiza audiência pública na quarta-feira (8) para tratar do “Sítio arqueológico Cais do Valongo e do Centro de Pesquisa e Acervos”, localizados no Rio de Janeiro.
A deputada Benedita da Silva (PT-RJ), que pediu a audiência, defendeu a necessidade de criação e efetivação “das políticas públicas de respeito e promoção da igualdade racial e a necessidade de proteção e salvaguarda das práticas das comunidades tradicionais afro-brasileiras, como parte constituinte da identidade brasileira e carioca”.
Benedita da Silva lembrou que o Decreto 34.803/11 diagnosticou a necessidade de acompanhamento e avaliação das políticas desenvolvidas na Pequena África (região do Cais do Valongo e da Pedra do Sal), considerando a regulação do território urbano na qual se insere.
“Graças a esse trabalho, foi exposto o Cais do Valongo, reconhecido em 2017 como Patrimônio Mundial pela Unesco, bem como os remanescentes de 41 trapiches ao longo da rua Sacadura Cabral”, observou a deputada.
Debatedores
Foram convidados para o debate:
– a arqueóloga do Departamento de Antropologia e do Museu Nacional da Universidade Federal do Rio de Janeiro e membro do Comitê Científico do Quilombo Pedra do Sal, Tania Andrade Lima;
– o quilombola e consultor das pesquisas arqueológicas desenvolvidas no antigo trapiche da Pedra do Sal, e presidente do Conselho Diretor da Comunidade Remanescente do Quilombo Pedra do Sal, Damião Braga Soares dos Santos;
– a antropóloga e membro do Comitê Científico do Quilombo Pedra do Sal, Flavia Carolina;
– o presidente da Federação Nacional de Associações Quilombolas, José Antônio Ventura;
– a representante da Unesco Isabel de Paula;
– o procurador da República no Estado do Rio de Janeiro Jaime Mitropoulos;
– a presidente do Conselho Municipal de Defesa dos Direitos do Negro, Fátima Malaquias;
– o presidente da Companhia de Desenvolvimento Urbano da Região do Porto, Gustavo Guerrante;
– a presidente do Instituto Rio Patrimônio da Humanidade, Laura Di Blasi;
– o coordenador executivo de Promoção da Igualdade Racial, Jorge Adolfo Freire e Silva.
Veja a lista completa dos convidados
Data e local
A audiência será no plenário 10, às 15h30.
Da Redação – RS
GERAL
Trump assina tarifa de 50 % sobre todas as importações de produtos brasileiros para os Estados Unidos: confira como isso afeta o Brasil
O presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, assinou nesta quarta-feira (30) um decreto que impõe tarifa de 50% sobre todas as importações de produtos brasileiros que entram no território americano. A medida entra em vigor no dia 1º de agosto e já causa forte reação entre produtores, exportadores e autoridades brasileiras.
A nova tarifa, que dobra o custo para empresas americanas que compram produtos brasileiros, representa uma mudança radical nas relações comerciais entre os dois países. Antes da medida, a maior parte desses produtos era taxada em cerca de 10%, dependendo do setor.
O que é essa tarifa e como funciona?
A tarifa anunciada por Trump não afeta compras feitas por consumidores brasileiros, nem produtos adquiridos por sites internacionais. Ela vale exclusivamente para produtos brasileiros exportados para os Estados Unidos, ou seja, aqueles enviados por empresas do Brasil para serem vendidos no mercado americano.
Isso significa que, se uma empresa brasileira exporta carne, café, suco ou qualquer outro item, ele chegará aos EUA com 50% de imposto adicional cobrado pelo governo americano.
Exemplo simples:
Para entender como isso afeta na prática, veja o exemplo abaixo:
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Imagine que você é um produtor de suco no Brasil e exporta seu produto aos EUA por R$100 por litro.
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Antes da tarifa, o importador americano pagava esse valor e revendia com lucro no mercado local.
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Com a nova medida, o governo dos EUA aplica 50% de tarifa. Ou seja, seu suco agora custa R$150 para o importador.
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Esse aumento torna o produto muito mais caro nos EUA, podendo chegar ao consumidor final por R$180 ou mais.
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Resultado: o importador pode desistir de comprar de você e buscar outro fornecedor — como México, Colômbia ou Argentina — que não sofre com essa tarifa.
Como isso afeta o Brasil?
A imposição dessa tarifa tem impactos diretos e sérios para a economia brasileira, especialmente no agronegócio e na indústria de exportação. Veja os principais efeitos:
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Queda na competitividade dos produtos brasileiros no mercado americano.
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Quebra ou renegociação de contratos internacionais já assinados.
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Perda de mercado para concorrentes de outros países.
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Redução nas exportações, com consequências econômicas e sociais no Brasil (queda de faturamento, demissões, retração de investimentos).
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Pressão sobre o governo brasileiro para reagir com medidas diplomáticas ou tarifas de retaliação.
Quais produtos serão mais afetados?
A medida de Trump atinge todos os produtos brasileiros exportados aos EUA, mas os setores mais atingidos devem ser:
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Carnes bovina, suína e de frango
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Café
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Suco de laranja
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Soja e derivados
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Minério de ferro e aço
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Aeronaves e peças da Embraer
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Cosméticos e produtos farmacêuticos
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Celulose, madeira e papel
Brasil pode retaliar?
O governo brasileiro já sinalizou que poderá aplicar medidas de retaliação com base na Lei de Reciprocidade Comercial, aprovada neste ano. A ideia é aplicar tarifas semelhantes sobre produtos americanos exportados ao Brasil, mas isso depende de negociações diplomáticas e análise de impacto.
E o consumidor brasileiro, será afetado?
Neste primeiro momento, não. A medida de Trump não se aplica a compras feitas por brasileiros em sites estrangeiros, nem muda os impostos cobrados sobre importações pessoais.
O impacto é sobre o mercado exportador brasileiro, que depende das compras feitas por empresas americanas. No médio e longo prazo, porém, se os exportadores perderem espaço nos EUA e tiverem que vender mais no Brasil, os preços internos podem oscilar, tanto para baixo (excesso de oferta) quanto para cima (reajustes para compensar perdas).
A tarifa de 50% imposta por Trump é uma medida com alto potencial de desequilibrar o comércio entre Brasil e Estados Unidos. Empresas brasileiras correm o risco de perder contratos, mercado e receita. A decisão política tem impacto direto na economia real — do produtor de suco ao exportador de carne.
O governo brasileiro já avalia uma resposta, enquanto produtores tentam entender como seguir competitivos em um cenário que muda de forma drástica.
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