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Comissão especial realiza seminário sobre a importância da imunização do paciente oncológico

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A comissão especial da Câmara dos Deputados que acompanha as ações de combate ao câncer no Brasil promove nesta terça-feira (17) um seminário sobre a importância da imunização do paciente oncológico.

O evento está marcado para as 9 horas, no plenário 10, e contará com a participação de especialistas, representantes de entidades da sociedade civil e do governo.

O presidente da comissão, deputado Weliton Prado (Solidariedade-MG), que propôs o seminário, diz que a vacinação é aliada tanto na prevenção quanto no tratamento da doença.

“Na prevenção e eliminação do câncer do colo do útero, há de se considerar a vacinação contra o HPV, que também combate o câncer anal, de vulva, de vagina, de pênis e de orofaringe. Outra importante vacina a se destacar na prevenção é para hepatite B, que previne hepatite crônica, cirrose e câncer de fígado”, informa.

De acordo com Weliton Prado, a Sociedade Brasileira de Imunizações ressalta que os pacientes oncológicos têm maior probabilidade de desenvolverem um quadro grave, pois há o comprometimento da imunidade, que leva a infecções que podem atrasar ou mesmo impedir o tratamento antineoplásico, a cirurgia, as consultas e exames, resultando inclusive na morte do paciente.

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“Então, além da prevenção, as vacinas são aliadas no cuidado do paciente para manutenção do tratamento de forma adequada e da qualidade de vida. A influenza e a doença pneumocócica (DP), por exemplo, são um risco 12 vezes maior para o paciente com câncer. No caso de influenza, o risco de hospitalização é 4 vezes maior, mas a vacinação pode reduzir esse risco em 58%”, diz o deputado.

Da Redação – MB

Fonte: Câmara dos Deputados

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Governo Lula cede à pressão e revoga norma de monitoramento do Pix

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O governo federal anunciou, nesta terça-feira (15), a revogação da norma da Receita Federal que ampliava o monitoramento das movimentações financeiras, incluindo transações realizadas via Pix. A decisão foi confirmada pelo secretário da Receita, Robison Barreirinhas, após uma reunião com o presidente Luiz Inácio Lula da Silva no Palácio do Planalto.

A medida, que inicialmente previa que operadoras de cartões de crédito, fintechs e carteiras digitais informassem à Receita transações acima de R$ 5 mil mensais realizadas por pessoas físicas, gerou uma onda de críticas e pânico na população. Essa ampliação do monitoramento, que antes era restrito aos bancos tradicionais, foi vista como uma ameaça à privacidade financeira e desencadeou reações negativas em massa, especialmente nas redes sociais.

Sensação de insegurança e repercussão negativa

Segundo Barreirinhas, a norma foi alvo de distorções que acabaram gerando um clima de insegurança. Para evitar maiores danos, o governo optou por revogar a medida. “Houve um grande mal-entendido que prejudicou a confiança da população, algo que nunca foi a intenção da Receita Federal”, explicou o secretário.

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Além disso, o ministro da Fazenda, Fernando Haddad, anunciou que o governo editará uma medida provisória (MP) com o objetivo de assegurar a gratuidade e o sigilo do Pix. “Queremos garantir que o Pix continue sendo um instrumento acessível e confiável, sem qualquer tipo de taxação ou diferenciação de taxas em relação a pagamentos em dinheiro”, afirmou Haddad.

Fake news e manipulação política

A decisão também foi motivada pela disseminação de informações falsas que alimentaram a desconfiança pública. Um vídeo do deputado federal Nikolas Ferreira (PL-MG) alertando para uma suposta taxação futura do Pix viralizou nas redes sociais, pressionando ainda mais o governo. Haddad criticou a postura de políticos que, segundo ele, agiram de forma irresponsável para manipular a opinião pública e ampliar a insatisfação.

Compromisso com transparência

Apesar da revogação, Haddad reiterou que o governo continuará trabalhando para regulamentar o sistema financeiro, promovendo segurança e transparência, mas sem prejudicar trabalhadores informais ou pequenos empreendedores. “O governo está atento à necessidade de modernizar a regulamentação sem colocar em risco o bem-estar da população”, concluiu.

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A revogação da norma marca um recuo significativo do governo Lula, que decidiu agir rapidamente para conter os danos políticos e restaurar a confiança pública em um dos sistemas financeiros mais utilizados e valorizados pelos brasileiros.

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