POLITÍCA NACIONAL
Comissão mista pode votar Orçamento de 2023 nesta quarta
POLITÍCA NACIONAL

A Comissão Mista de Orçamento (CMO) marcou novas reuniões nesta quarta-feira (21) para votar o relatório do senador Marcelo Castro (PMDB-PI) ao projeto da Lei Orçamentária Anual (LOA) de 2023 (PLN 32/22).
A análise do relatório estava prevista para esta terça-feira (20), mas o presidente do colegiado, deputado Celso Sabino (União-PA), suspendeu a reunião para esperar pela votação da PEC da Transição o (PEC 32/22) no Plenário da Câmara, que pode ser concluída hoje.
A comissão também vai analisar informações encaminhadas pelo Tribunal de Contas da União (TCU) ao Comitê de Obras Inacabadas (COI) da comissão, sobre obras e serviços com indícios de irregularidades graves no exercício de 2022.
Contas presidenciais
A Comissão de Orçamento ainda dará continuidade à prestação de contas do Poder Executivo. Serão analisados os relatórios:
- do senador Fabiano Contarato (PT-ES) referente ao exercício financeiro de 2014, das contas do governo de Dilma Rousseff;
- do deputado Enio Verri (PT-PR), referente ao exercício financeiro de 2015, também do governo Dilma;
- do deputado Carlos Chiodini (MDB-SC), referente ao ano de 2017, do governo Michel Temer;
- do senador licenciado Marcos Rogério (RO), referente às contas de 2020 do governo de Jair Bolsonaro; e
- do deputado Cezinha de Madureira (PSD-SP), das contas do governo Bolsonaro referentes ao ano de 2021.
TCU
A comissão também vai analisar uma série de prestações de contas do Tribunal de Contas da União, dos anos de 2011 a 2019. Conforme previsto na Lei de Responsabilidade Fiscal, o TCU precisa enviar à CMO a prestação de contas de cada ano, composta pelo relatório de gestão e pelos relatórios descritivos e sintéticos dos programas e ações desenvolvidas ao longo do exercício. Trata-se de uma forma de controle externo sobre a Corte de Contas. Há 12 anos o TCU não enviava suas prestações de contas para a CMO.
Em um dos relatórios referentes a esse tipo de controle, o deputado Felipe Francischini (União-PR) pede informações ao TCU sobre a concessão de benefícios a ministros e servidores do tribunal no ano de 2021. “Há indícios da instituição, em 2021, de ressarcimento de gastos de caráter nitidamente pessoal, diretamente relacionados à moradia de membros do TCU”, cita o deputado.
Hora e local
A primeira reunião desta quarta está prevista para as 10 horas, no plenário 2. O colegiado também marcou reuniões para as 14 horas e para as 16 horas.
Da Redação – MB
Fonte: Câmara dos Deputados Federais


MATO GROSSO
Governo Lula cede à pressão e revoga norma de monitoramento do Pix
O governo federal anunciou, nesta terça-feira (15), a revogação da norma da Receita Federal que ampliava o monitoramento das movimentações financeiras, incluindo transações realizadas via Pix. A decisão foi confirmada pelo secretário da Receita, Robison Barreirinhas, após uma reunião com o presidente Luiz Inácio Lula da Silva no Palácio do Planalto.
A medida, que inicialmente previa que operadoras de cartões de crédito, fintechs e carteiras digitais informassem à Receita transações acima de R$ 5 mil mensais realizadas por pessoas físicas, gerou uma onda de críticas e pânico na população. Essa ampliação do monitoramento, que antes era restrito aos bancos tradicionais, foi vista como uma ameaça à privacidade financeira e desencadeou reações negativas em massa, especialmente nas redes sociais.
Sensação de insegurança e repercussão negativa
Segundo Barreirinhas, a norma foi alvo de distorções que acabaram gerando um clima de insegurança. Para evitar maiores danos, o governo optou por revogar a medida. “Houve um grande mal-entendido que prejudicou a confiança da população, algo que nunca foi a intenção da Receita Federal”, explicou o secretário.
Além disso, o ministro da Fazenda, Fernando Haddad, anunciou que o governo editará uma medida provisória (MP) com o objetivo de assegurar a gratuidade e o sigilo do Pix. “Queremos garantir que o Pix continue sendo um instrumento acessível e confiável, sem qualquer tipo de taxação ou diferenciação de taxas em relação a pagamentos em dinheiro”, afirmou Haddad.
Fake news e manipulação política
A decisão também foi motivada pela disseminação de informações falsas que alimentaram a desconfiança pública. Um vídeo do deputado federal Nikolas Ferreira (PL-MG) alertando para uma suposta taxação futura do Pix viralizou nas redes sociais, pressionando ainda mais o governo. Haddad criticou a postura de políticos que, segundo ele, agiram de forma irresponsável para manipular a opinião pública e ampliar a insatisfação.
Compromisso com transparência
Apesar da revogação, Haddad reiterou que o governo continuará trabalhando para regulamentar o sistema financeiro, promovendo segurança e transparência, mas sem prejudicar trabalhadores informais ou pequenos empreendedores. “O governo está atento à necessidade de modernizar a regulamentação sem colocar em risco o bem-estar da população”, concluiu.
A revogação da norma marca um recuo significativo do governo Lula, que decidiu agir rapidamente para conter os danos políticos e restaurar a confiança pública em um dos sistemas financeiros mais utilizados e valorizados pelos brasileiros.
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