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Comissão ouve ex-diretor da Conab sobre suspeitas na importação de arroz

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POLITÍCA NACIONAL

A Comissão de Agricultura, Pecuária, Abastecimento e Desenvolvimento Rural da Câmara dos Deputados promove nesta quarta-feira (3) audiência pública sobre o leilão de arroz da Companhia Nacional de Abastecimento (Conab) e a exoneração de seu ex-diretor executivo Neri Geller. O debate atende a pedido do deputado Rodolfo Nogueira (PL-MS) e será realizado a partir das 17 horas. O local da reunião ainda não foi definido.

Será ouvido o ex-diretor de Operações e Abastecimento da Conab, Thiago José dos Santos.

Veja a lista completa de convidados

Nogueira acredita que a obrigação de distribuir uma quantidade equivalente a quase seis navios abastecidos com arroz, por uma empresa pouco conhecida com o nome fantasia “Queijo Minas”, é motivo de grande preocupação. “Essa empresa teve um aumento de capital social repentino, de R$ 80 mil para R$ 5 milhões”, disse.

Segundo o deputado, outras empresas não especializadas no ramo, como uma locadora de veículos, foram vencedoras do leilão. “Das quatro empresas vencedoras, apenas a Zafira Trading atua no comércio exterior desde 2010 e ganhou o direito de vender 73,8 mil toneladas de arroz por R$ 368,9 milhões, o que representa 28% do total negociado no leilão”, disse Rodolfo Nogueira.

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O deputado estima que 85% da safra de arroz foi colhida antes dos eventos climáticos extremos que afetaram o Rio Grande do Sul, o que indica perda de apenas 15% da produção e afirmou que “não há a mínima necessidade” da importação de arroz.

Da Redação – RS

Fonte: Câmara dos Deputados

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Governo Lula cede à pressão e revoga norma de monitoramento do Pix

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O governo federal anunciou, nesta terça-feira (15), a revogação da norma da Receita Federal que ampliava o monitoramento das movimentações financeiras, incluindo transações realizadas via Pix. A decisão foi confirmada pelo secretário da Receita, Robison Barreirinhas, após uma reunião com o presidente Luiz Inácio Lula da Silva no Palácio do Planalto.

A medida, que inicialmente previa que operadoras de cartões de crédito, fintechs e carteiras digitais informassem à Receita transações acima de R$ 5 mil mensais realizadas por pessoas físicas, gerou uma onda de críticas e pânico na população. Essa ampliação do monitoramento, que antes era restrito aos bancos tradicionais, foi vista como uma ameaça à privacidade financeira e desencadeou reações negativas em massa, especialmente nas redes sociais.

Sensação de insegurança e repercussão negativa

Segundo Barreirinhas, a norma foi alvo de distorções que acabaram gerando um clima de insegurança. Para evitar maiores danos, o governo optou por revogar a medida. “Houve um grande mal-entendido que prejudicou a confiança da população, algo que nunca foi a intenção da Receita Federal”, explicou o secretário.

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Além disso, o ministro da Fazenda, Fernando Haddad, anunciou que o governo editará uma medida provisória (MP) com o objetivo de assegurar a gratuidade e o sigilo do Pix. “Queremos garantir que o Pix continue sendo um instrumento acessível e confiável, sem qualquer tipo de taxação ou diferenciação de taxas em relação a pagamentos em dinheiro”, afirmou Haddad.

Fake news e manipulação política

A decisão também foi motivada pela disseminação de informações falsas que alimentaram a desconfiança pública. Um vídeo do deputado federal Nikolas Ferreira (PL-MG) alertando para uma suposta taxação futura do Pix viralizou nas redes sociais, pressionando ainda mais o governo. Haddad criticou a postura de políticos que, segundo ele, agiram de forma irresponsável para manipular a opinião pública e ampliar a insatisfação.

Compromisso com transparência

Apesar da revogação, Haddad reiterou que o governo continuará trabalhando para regulamentar o sistema financeiro, promovendo segurança e transparência, mas sem prejudicar trabalhadores informais ou pequenos empreendedores. “O governo está atento à necessidade de modernizar a regulamentação sem colocar em risco o bem-estar da população”, concluiu.

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A revogação da norma marca um recuo significativo do governo Lula, que decidiu agir rapidamente para conter os danos políticos e restaurar a confiança pública em um dos sistemas financeiros mais utilizados e valorizados pelos brasileiros.

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