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Comissão promove debate sobre obras em trecho da BR-030 na Bahia

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A Comissão de Fiscalização Financeira e Controle da Câmara dos Deputados realiza audiência pública na terça-feira (20) para discutir o asfaltamento da BR-030 no trecho entre os municípios baianos de Ubaitaba a Maraú.

O deputado Jorge Solla (PT-BA), que solicitou o debate, diz que as obras são urgentes e quer informações sobre o cronograma dos trabalhos para que a comissão possa acompanhar. “Há anos a população desses municípios e os que por ali trafegam sofrem com 77 km de trechos precários, sem pavimentação. Obras de manutenção e conservação estão em andamento, mas não obras de pavimentação”, explica.

“A BR 030 que se inicia em Brasília, passa pelos estados de Goiás, Minas Gerais e corta a Bahia entre as regiões leste e oeste do estado, é importante no escoamento da produção de grãos e minerais, mas também é via de acesso às praias do baixo sul baiano, importante rota turística. Todas estas atividades ficam grandemente prejudicadas com o estado precário da rodovia nesse trecho”, afirma Solla.

Convidados
Foram convidados para discutir o assunto com os parlamentares:
– o prefeito em exercício de Ubaitaba, Ismaile Mota dos Santos;
– o prefeito de Maraú, Manassés Santos Souza;
– o prefeito de Itacaré, Antônio de Anízio;
– o diretor geral do Departamento Nacional de Infraestrutura de Transportes (Dnit), Fabrício Galvão;
– o vice-presidente da União dos Municípios da Bahia, Júlio Pinheiro.

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Confira a lista completa de convidados

A audiência está marcada para as 10 horas, no plenário 9.

Da Redação – MB

Fonte: Câmara dos Deputados

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Governo Lula cede à pressão e revoga norma de monitoramento do Pix

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O governo federal anunciou, nesta terça-feira (15), a revogação da norma da Receita Federal que ampliava o monitoramento das movimentações financeiras, incluindo transações realizadas via Pix. A decisão foi confirmada pelo secretário da Receita, Robison Barreirinhas, após uma reunião com o presidente Luiz Inácio Lula da Silva no Palácio do Planalto.

A medida, que inicialmente previa que operadoras de cartões de crédito, fintechs e carteiras digitais informassem à Receita transações acima de R$ 5 mil mensais realizadas por pessoas físicas, gerou uma onda de críticas e pânico na população. Essa ampliação do monitoramento, que antes era restrito aos bancos tradicionais, foi vista como uma ameaça à privacidade financeira e desencadeou reações negativas em massa, especialmente nas redes sociais.

Sensação de insegurança e repercussão negativa

Segundo Barreirinhas, a norma foi alvo de distorções que acabaram gerando um clima de insegurança. Para evitar maiores danos, o governo optou por revogar a medida. “Houve um grande mal-entendido que prejudicou a confiança da população, algo que nunca foi a intenção da Receita Federal”, explicou o secretário.

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Além disso, o ministro da Fazenda, Fernando Haddad, anunciou que o governo editará uma medida provisória (MP) com o objetivo de assegurar a gratuidade e o sigilo do Pix. “Queremos garantir que o Pix continue sendo um instrumento acessível e confiável, sem qualquer tipo de taxação ou diferenciação de taxas em relação a pagamentos em dinheiro”, afirmou Haddad.

Fake news e manipulação política

A decisão também foi motivada pela disseminação de informações falsas que alimentaram a desconfiança pública. Um vídeo do deputado federal Nikolas Ferreira (PL-MG) alertando para uma suposta taxação futura do Pix viralizou nas redes sociais, pressionando ainda mais o governo. Haddad criticou a postura de políticos que, segundo ele, agiram de forma irresponsável para manipular a opinião pública e ampliar a insatisfação.

Compromisso com transparência

Apesar da revogação, Haddad reiterou que o governo continuará trabalhando para regulamentar o sistema financeiro, promovendo segurança e transparência, mas sem prejudicar trabalhadores informais ou pequenos empreendedores. “O governo está atento à necessidade de modernizar a regulamentação sem colocar em risco o bem-estar da população”, concluiu.

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A revogação da norma marca um recuo significativo do governo Lula, que decidiu agir rapidamente para conter os danos políticos e restaurar a confiança pública em um dos sistemas financeiros mais utilizados e valorizados pelos brasileiros.

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