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Comissão vai discutir concessão da rodovia BR-040 e impacto em municípios de Minas e do Rio

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carros trafegando em rodovia
Empresas concessionárias alegam prejuízos na rodovia

A Comissão de Viação e Transportes da Câmara dos Deputados vai realizar audiência pública nesta quarta-feira (13) para discutir a concessão da rodovia BR-040, que liga Brasília ao Rio de Janeiro. A reunião começará às 8h30 no Plenário 11.

O deputado Charlles Evangelista (PP-MG), que solicitou a audiência pública junto com o deputado Hugo Leal (PSD-RJ), quer discutir com representantes do governo e com prefeitos de cidades do Rio de Janeiro e de Minas Gerais sobre a necessidade de realizar novas licitações com o fim dos contratos de concessão das empresas VIA 040 e Concer.

Atualmente, o contrato com a VIA 040 foi prorrogado por termo aditivo até agosto de 2023. No entanto, a empresa solicita a rescisão do contrato para que ocorra um novo leilão do trecho e outra empresa assuma a gestão.

A VIA 040 alega que o valor arrecadado com pedágio é aproximado ao que é reinvestido na pista. Segundo a empresa, houve prejuízo de R$ 1,1 bilhão desde que assumiu a concessão, em 2014, até dezembro de 2020.

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Já a Concer mantém o controle de trechos da BR-040 por decisão judicial concedida em 2021 para prorrogar seu contrato e ainda aumentar o preço dos pedágios. A empresa alegava desequilíbrio no contrato por causa de investimentos na rodovia que superam o previsto originalmente na concessão.

Com o fim dos contratos, durante o período de relicitação da rodovia BR-040, o
DNIT assume a administração do trecho entre Rio de Janeiro/RJ e Juiz de Fora/MG (referente à Concer), e a ANTT será responsável pelo trecho entre Brasília/DF a Juiz de Fora/MG (referente à Via 040).

Foram convidados a participar do debate:
– o  diretor de Transporte Rodoviário da Secretaria Nacional de Transportes Terrestres do Ministério da Infraestrutura, Alessandro Reichert;
– o  diretor-geral da Agência Nacional de Transportes Terrestres (ANTT), Rafael Vitale Rodrigues;
– o  diretor-geral do Departamento Nacional de Infraestrutura de Transportes  (DNIT), Antônio Leite dos Santos Filho;
– o  prefeito de Barbacena-MG, Carlos Augusto Soares do Nascimento;
– o  prefeito de Congonhas-MG, Eduardo Matosinhos;
– o  prefeito de Simão Pereira-MG, David Carvalho Pimenta;
– o  prefeito de Petrópolis-RJ, Rubens Bomtempo;
– o  prefeito de Três Rios-RJ, Joacir Barbaglio Pereira; e
– o  presidente da Câmara Municipal de Petrópolis, Hingo Hammes.

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Da Redação/FB

Fonte: Câmara dos Deputados Federais

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Governo Lula cede à pressão e revoga norma de monitoramento do Pix

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O governo federal anunciou, nesta terça-feira (15), a revogação da norma da Receita Federal que ampliava o monitoramento das movimentações financeiras, incluindo transações realizadas via Pix. A decisão foi confirmada pelo secretário da Receita, Robison Barreirinhas, após uma reunião com o presidente Luiz Inácio Lula da Silva no Palácio do Planalto.

A medida, que inicialmente previa que operadoras de cartões de crédito, fintechs e carteiras digitais informassem à Receita transações acima de R$ 5 mil mensais realizadas por pessoas físicas, gerou uma onda de críticas e pânico na população. Essa ampliação do monitoramento, que antes era restrito aos bancos tradicionais, foi vista como uma ameaça à privacidade financeira e desencadeou reações negativas em massa, especialmente nas redes sociais.

Sensação de insegurança e repercussão negativa

Segundo Barreirinhas, a norma foi alvo de distorções que acabaram gerando um clima de insegurança. Para evitar maiores danos, o governo optou por revogar a medida. “Houve um grande mal-entendido que prejudicou a confiança da população, algo que nunca foi a intenção da Receita Federal”, explicou o secretário.

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Além disso, o ministro da Fazenda, Fernando Haddad, anunciou que o governo editará uma medida provisória (MP) com o objetivo de assegurar a gratuidade e o sigilo do Pix. “Queremos garantir que o Pix continue sendo um instrumento acessível e confiável, sem qualquer tipo de taxação ou diferenciação de taxas em relação a pagamentos em dinheiro”, afirmou Haddad.

Fake news e manipulação política

A decisão também foi motivada pela disseminação de informações falsas que alimentaram a desconfiança pública. Um vídeo do deputado federal Nikolas Ferreira (PL-MG) alertando para uma suposta taxação futura do Pix viralizou nas redes sociais, pressionando ainda mais o governo. Haddad criticou a postura de políticos que, segundo ele, agiram de forma irresponsável para manipular a opinião pública e ampliar a insatisfação.

Compromisso com transparência

Apesar da revogação, Haddad reiterou que o governo continuará trabalhando para regulamentar o sistema financeiro, promovendo segurança e transparência, mas sem prejudicar trabalhadores informais ou pequenos empreendedores. “O governo está atento à necessidade de modernizar a regulamentação sem colocar em risco o bem-estar da população”, concluiu.

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A revogação da norma marca um recuo significativo do governo Lula, que decidiu agir rapidamente para conter os danos políticos e restaurar a confiança pública em um dos sistemas financeiros mais utilizados e valorizados pelos brasileiros.

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