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Comissões debatem impactos geopolíticos e econômicos da guerra entre Rússia e Ucrânia

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Relações Exteriores - geral - Rússia - Guerra na Ucrânia - Guerra da Rússia 2022 - destruição
Imagem da guerra na Ucrânia, que já dura mais de três meses

As comissões de Desenvolvimento Econômico, Indústria, Comércio e Serviços; e de Relações Exteriores e Defesa Nacional da Câmara dos Deputados realizam audiência pública conjunta na terça-feira (31) para analisar o conflito entre Rússia e Ucrânia. A guerra começou no dia 24 de fevereiro, com a invasão do território ucraniano pela Rússia.

O debate pretende abordar os impactos da guerra no cenário geopolítico global e os efeitos econômicos, sociais e no agronegócio do Brasil, bem como a posição brasileira relativa ao conflito armado.

A deputada Perpétua Almeida (PCdoB-AC), que pediu o debate, disse que a audiência pretende analisar também as possibilidades de intensificação da disputa entre os países da Otan, em especial os EUA, e o bloco China/Rússia; e o aumento dos gastos militares e novas armas de guerra que entram em cena, como a informacional, a energética e a financeira.

Para ela, é importante também debater os impactos nas cadeias globais de valor e de suprimentos, já antes afetadas pela Covid-19.

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“Debater os efeitos para o agronegócio brasileiro, seja em termos de insumos (fertilizantes), logística e mercados para exportação; as consequências na questão energética e a necessidade de aumento da produção de petróleo e gás no Brasil, bem como a abertura de novas frentes de exploração, como na margem equatorial brasileira”, observou Perpétua Almeida.

Debatedores
Confirmaram presença na audiência:
– o secretário de Assuntos Multilaterais Políticos do Ministério das Relações Exteriores, embaixador Paulino Franco de Carvalho Neto;
– o professor do Programa de Pós-Graduação em Economia Política Internacional da Universidade Federal do Rio de Janeiro (URFJ), Raphael Padula;
– o professor da Escola Superior de Guerra (ESG) Ronaldo Carmona; e
– a coordenadora do Núcleo de Inteligência de Mercado da Diretoria Técnica da Confederação Nacional da Agricultura e Pecuária do Brasil (CNA), Nathalia Sampaio Sene Fernandes.

Hora e local
A audiência será realizada no plenário 10, às 14h30.

Da Redação – RS

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Governo Lula cede à pressão e revoga norma de monitoramento do Pix

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O governo federal anunciou, nesta terça-feira (15), a revogação da norma da Receita Federal que ampliava o monitoramento das movimentações financeiras, incluindo transações realizadas via Pix. A decisão foi confirmada pelo secretário da Receita, Robison Barreirinhas, após uma reunião com o presidente Luiz Inácio Lula da Silva no Palácio do Planalto.

A medida, que inicialmente previa que operadoras de cartões de crédito, fintechs e carteiras digitais informassem à Receita transações acima de R$ 5 mil mensais realizadas por pessoas físicas, gerou uma onda de críticas e pânico na população. Essa ampliação do monitoramento, que antes era restrito aos bancos tradicionais, foi vista como uma ameaça à privacidade financeira e desencadeou reações negativas em massa, especialmente nas redes sociais.

Sensação de insegurança e repercussão negativa

Segundo Barreirinhas, a norma foi alvo de distorções que acabaram gerando um clima de insegurança. Para evitar maiores danos, o governo optou por revogar a medida. “Houve um grande mal-entendido que prejudicou a confiança da população, algo que nunca foi a intenção da Receita Federal”, explicou o secretário.

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Além disso, o ministro da Fazenda, Fernando Haddad, anunciou que o governo editará uma medida provisória (MP) com o objetivo de assegurar a gratuidade e o sigilo do Pix. “Queremos garantir que o Pix continue sendo um instrumento acessível e confiável, sem qualquer tipo de taxação ou diferenciação de taxas em relação a pagamentos em dinheiro”, afirmou Haddad.

Fake news e manipulação política

A decisão também foi motivada pela disseminação de informações falsas que alimentaram a desconfiança pública. Um vídeo do deputado federal Nikolas Ferreira (PL-MG) alertando para uma suposta taxação futura do Pix viralizou nas redes sociais, pressionando ainda mais o governo. Haddad criticou a postura de políticos que, segundo ele, agiram de forma irresponsável para manipular a opinião pública e ampliar a insatisfação.

Compromisso com transparência

Apesar da revogação, Haddad reiterou que o governo continuará trabalhando para regulamentar o sistema financeiro, promovendo segurança e transparência, mas sem prejudicar trabalhadores informais ou pequenos empreendedores. “O governo está atento à necessidade de modernizar a regulamentação sem colocar em risco o bem-estar da população”, concluiu.

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A revogação da norma marca um recuo significativo do governo Lula, que decidiu agir rapidamente para conter os danos políticos e restaurar a confiança pública em um dos sistemas financeiros mais utilizados e valorizados pelos brasileiros.

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