POLITÍCA NACIONAL
Congresso inicia sessão para análise de vetos presidenciais; acompanhe
POLITÍCA NACIONAL

O primeiro-vice-presidente do Congresso, deputado Marcelo Ramos (PSD-AM), abriu há pouco a sessão dedicada a analisar 20 vetos presidenciais, incluindo quatro totais. Também estão na pauta o Projeto de Lei do Congresso Nacional (PLN) 1/22, que abre crédito extraordinário de R$ 2,572 bilhões para recompor despesas de pessoal e financiar o Plano Safra; e o PLN 2/22, que permite a redução de tributos sobre combustíveis sem necessidade de compensar a perda de arrecadação.
O líder do governo, senador Eduardo Gomes (MDB-TO), propôs um acordo para votar somente o veto 11/22, da Lei de Orçamentária deste ano, para permitir em seguida a aprovação dos PLNs 1, 2 e 3. “Temos que buscar uma fase de adaptação ao novo modelo de votação aqui no Congresso”, justificou.
Eduardo Gomes sugere realizar nova reunião na próxima quarta-feira para discutir os outros vetos que estão na pauta.
O PLN 3/22, que não estava na pauta, abre crédito especial de R$ 7,676 bilhões para transferir a estados e municípios os recursos arrecadados com leilões dos volumes excedentes da cessão onerosa da Petrobras, em áreas não concedidas localizadas no pré-sal.
Marcelo Ramos lembrou que a Constituição veda que o Congresso vote PLNs sem antes a análise dos vetos com o prazo vencido. “Entendo que há urgência nos recursos para o Plano Safra e para estados e municípios. Mas não poderei passar sobre a Constituição e minha palavra se não houver acordo.”
O líder da Minoria no Congresso Nacional, deputado Arlindo Chinaglia (PT-SP), questionou a votação dos PLNs antes dos vetos. “Todos se manifestaram contrários ao acordo. Se analisarmos isoladamente o PLN 3, não há o que obstar. Mas não é necessário atropelar a Constituição e o Regimento”, afirmou.
Mais informações em instantes
Reportagem – Francisco Brandão
Edição – Natalia Doederlein


MATO GROSSO
Governo Lula cede à pressão e revoga norma de monitoramento do Pix
O governo federal anunciou, nesta terça-feira (15), a revogação da norma da Receita Federal que ampliava o monitoramento das movimentações financeiras, incluindo transações realizadas via Pix. A decisão foi confirmada pelo secretário da Receita, Robison Barreirinhas, após uma reunião com o presidente Luiz Inácio Lula da Silva no Palácio do Planalto.
A medida, que inicialmente previa que operadoras de cartões de crédito, fintechs e carteiras digitais informassem à Receita transações acima de R$ 5 mil mensais realizadas por pessoas físicas, gerou uma onda de críticas e pânico na população. Essa ampliação do monitoramento, que antes era restrito aos bancos tradicionais, foi vista como uma ameaça à privacidade financeira e desencadeou reações negativas em massa, especialmente nas redes sociais.
Sensação de insegurança e repercussão negativa
Segundo Barreirinhas, a norma foi alvo de distorções que acabaram gerando um clima de insegurança. Para evitar maiores danos, o governo optou por revogar a medida. “Houve um grande mal-entendido que prejudicou a confiança da população, algo que nunca foi a intenção da Receita Federal”, explicou o secretário.
Além disso, o ministro da Fazenda, Fernando Haddad, anunciou que o governo editará uma medida provisória (MP) com o objetivo de assegurar a gratuidade e o sigilo do Pix. “Queremos garantir que o Pix continue sendo um instrumento acessível e confiável, sem qualquer tipo de taxação ou diferenciação de taxas em relação a pagamentos em dinheiro”, afirmou Haddad.
Fake news e manipulação política
A decisão também foi motivada pela disseminação de informações falsas que alimentaram a desconfiança pública. Um vídeo do deputado federal Nikolas Ferreira (PL-MG) alertando para uma suposta taxação futura do Pix viralizou nas redes sociais, pressionando ainda mais o governo. Haddad criticou a postura de políticos que, segundo ele, agiram de forma irresponsável para manipular a opinião pública e ampliar a insatisfação.
Compromisso com transparência
Apesar da revogação, Haddad reiterou que o governo continuará trabalhando para regulamentar o sistema financeiro, promovendo segurança e transparência, mas sem prejudicar trabalhadores informais ou pequenos empreendedores. “O governo está atento à necessidade de modernizar a regulamentação sem colocar em risco o bem-estar da população”, concluiu.
A revogação da norma marca um recuo significativo do governo Lula, que decidiu agir rapidamente para conter os danos políticos e restaurar a confiança pública em um dos sistemas financeiros mais utilizados e valorizados pelos brasileiros.
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