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Coordenadora da Frente da Primeira Infância defende inclusão do tema na campanha para presidente

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POLITÍCA NACIONAL


Paulo Sérgio/Câmara dos Deputados
Deputada Leandre discursa no Plenário da Câmara
Leandre: investir nas crianças ajuda a reduzir desigualdades sociais

A coordenadora da Frente Parlamentar Mista da Primeira Infância, deputada Leandre (PV-PR), disse que o grupo vai lutar para que o tema faça parte da agenda de compromissos dos candidatos à Presidência da República. A deputada participou do lançamento de edição da revista Agenda Brasileira dedicada às questões da Primeira Infância, período que vai de zero a seis anos de idade.

A parlamentar afirmou que é preciso trabalhar nas causas dessa pobreza sistêmica para combatê-la e investir na Primeira Infância é uma das soluções. “É o investimento maior que podemos fazer para a redução das desigualdades sociais, combate à pobreza, mas principalmente para mudar histórias de vida. Nossas crianças não escolhem em que família, em que local do Brasil, em que condições financeiras elas vão nascer. Mas nós temos o compromisso de garantir que elas cresçam em um ambiente saudável, seguro e de oportunidades”, disse Leandre.

A revista Agenda Brasileira é elaborada pela Consultoria Legislativa da Câmara dos Deputados em parceria com o Centro de Documentação e Informação e está em sua quarta edição.

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Neste volume, além dos temas tradicionais ligados à Primeira Infância como saúde, educação, direito à convivência e orçamento, o periódico traz artigos com temas contemporâneos como a relação da criança com a cidade.

“Eu acho quase intuitivo para todo mundo entender que uma cidade que é amiga da criança, que é mais receptiva à circulação de uma criança, é um espaço que é mais acolhedor para toda a família, sobretudo para os idosos. Então você tem o efeito de uma política pública se derramando sobre outros grupos populacionais”, afirmou a coordenadora da edição, a consultora legislativa Ana Valeska Gomes.

A coordenadora da Comissão Externa de Políticas para a Primeira Infância, deputada Paula Belmonte (Cidadania-DF), disse que a iniciativa da revista se soma a outros esforços recentes como a construção pela Universidade de Brasília de um Centro de Pesquisa para a Primeira Infância.

A publicação já está disponível para download na livraria.camara.leg.br.

Reportagem – Sílvia Mugnatto
Edição – Natalia Doederlein

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Governo Lula cede à pressão e revoga norma de monitoramento do Pix

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O governo federal anunciou, nesta terça-feira (15), a revogação da norma da Receita Federal que ampliava o monitoramento das movimentações financeiras, incluindo transações realizadas via Pix. A decisão foi confirmada pelo secretário da Receita, Robison Barreirinhas, após uma reunião com o presidente Luiz Inácio Lula da Silva no Palácio do Planalto.

A medida, que inicialmente previa que operadoras de cartões de crédito, fintechs e carteiras digitais informassem à Receita transações acima de R$ 5 mil mensais realizadas por pessoas físicas, gerou uma onda de críticas e pânico na população. Essa ampliação do monitoramento, que antes era restrito aos bancos tradicionais, foi vista como uma ameaça à privacidade financeira e desencadeou reações negativas em massa, especialmente nas redes sociais.

Sensação de insegurança e repercussão negativa

Segundo Barreirinhas, a norma foi alvo de distorções que acabaram gerando um clima de insegurança. Para evitar maiores danos, o governo optou por revogar a medida. “Houve um grande mal-entendido que prejudicou a confiança da população, algo que nunca foi a intenção da Receita Federal”, explicou o secretário.

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Além disso, o ministro da Fazenda, Fernando Haddad, anunciou que o governo editará uma medida provisória (MP) com o objetivo de assegurar a gratuidade e o sigilo do Pix. “Queremos garantir que o Pix continue sendo um instrumento acessível e confiável, sem qualquer tipo de taxação ou diferenciação de taxas em relação a pagamentos em dinheiro”, afirmou Haddad.

Fake news e manipulação política

A decisão também foi motivada pela disseminação de informações falsas que alimentaram a desconfiança pública. Um vídeo do deputado federal Nikolas Ferreira (PL-MG) alertando para uma suposta taxação futura do Pix viralizou nas redes sociais, pressionando ainda mais o governo. Haddad criticou a postura de políticos que, segundo ele, agiram de forma irresponsável para manipular a opinião pública e ampliar a insatisfação.

Compromisso com transparência

Apesar da revogação, Haddad reiterou que o governo continuará trabalhando para regulamentar o sistema financeiro, promovendo segurança e transparência, mas sem prejudicar trabalhadores informais ou pequenos empreendedores. “O governo está atento à necessidade de modernizar a regulamentação sem colocar em risco o bem-estar da população”, concluiu.

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A revogação da norma marca um recuo significativo do governo Lula, que decidiu agir rapidamente para conter os danos políticos e restaurar a confiança pública em um dos sistemas financeiros mais utilizados e valorizados pelos brasileiros.

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