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CPI das Pirâmides Financeiras ouve presidente da CBF e empresários do setor de criptomoedas

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POLITÍCA NACIONAL

A CPI sobre as Pirâmides Financeiras faz duas reuniões nesta quarta-feira (20). A primeira, marcada para as 14 horas, no plenário 13, é para a tomada de depoimentos de funcionários e sócios de empresas do setor de criptomoedas. Confira a pauta completa.

A segunda reunião, marcada para as 19 horas, no plenário 13, é destinada a ouvir o presidente da Confederação Brasileira de Futebol (CBF), Edinaldo Rodrigues. Confira a pauta completa.

Token da Seleção
O pedido para realização da audiência com Rodrigues foi apresentado pelo presidente da CPI, deputado Aureo Ribeiro (Solidariedade-RJ). Ele quer esclarecimentos sobre o token para torcedor da seleção brasileira, lançado em 2021. Tokens para torcedor vêm se tornando cada vez mais populares na indústria do esporte, permitindo o acesso de fãs a vantagens, como ingressos gratuitos, experiências VIP e maior proximidade com marcas e atletas.

“Com a proximidade da Copa do Mundo do Qatar (2022), o lançamento do token da seleção brasileira foi um sucesso. No entanto, quase dois anos depois, pouco se falou sobre o assunto. A derrota da seleção brasileira na Copa do Mundo mais a queda generalizada do mercado de criptoativos, em 2022, fez com que o token da CBF, que havia alcançado seu preço máximo de US$ 1,53 ao final de 2022, fosse negociado a US$ 0,06, em maio de 2023, uma queda de 96%”, ressaltou o deputado.

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Da Redação – GM

Fonte: Câmara dos Deputados

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MATO GROSSO

Governo Lula cede à pressão e revoga norma de monitoramento do Pix

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O governo federal anunciou, nesta terça-feira (15), a revogação da norma da Receita Federal que ampliava o monitoramento das movimentações financeiras, incluindo transações realizadas via Pix. A decisão foi confirmada pelo secretário da Receita, Robison Barreirinhas, após uma reunião com o presidente Luiz Inácio Lula da Silva no Palácio do Planalto.

A medida, que inicialmente previa que operadoras de cartões de crédito, fintechs e carteiras digitais informassem à Receita transações acima de R$ 5 mil mensais realizadas por pessoas físicas, gerou uma onda de críticas e pânico na população. Essa ampliação do monitoramento, que antes era restrito aos bancos tradicionais, foi vista como uma ameaça à privacidade financeira e desencadeou reações negativas em massa, especialmente nas redes sociais.

Sensação de insegurança e repercussão negativa

Segundo Barreirinhas, a norma foi alvo de distorções que acabaram gerando um clima de insegurança. Para evitar maiores danos, o governo optou por revogar a medida. “Houve um grande mal-entendido que prejudicou a confiança da população, algo que nunca foi a intenção da Receita Federal”, explicou o secretário.

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Além disso, o ministro da Fazenda, Fernando Haddad, anunciou que o governo editará uma medida provisória (MP) com o objetivo de assegurar a gratuidade e o sigilo do Pix. “Queremos garantir que o Pix continue sendo um instrumento acessível e confiável, sem qualquer tipo de taxação ou diferenciação de taxas em relação a pagamentos em dinheiro”, afirmou Haddad.

Fake news e manipulação política

A decisão também foi motivada pela disseminação de informações falsas que alimentaram a desconfiança pública. Um vídeo do deputado federal Nikolas Ferreira (PL-MG) alertando para uma suposta taxação futura do Pix viralizou nas redes sociais, pressionando ainda mais o governo. Haddad criticou a postura de políticos que, segundo ele, agiram de forma irresponsável para manipular a opinião pública e ampliar a insatisfação.

Compromisso com transparência

Apesar da revogação, Haddad reiterou que o governo continuará trabalhando para regulamentar o sistema financeiro, promovendo segurança e transparência, mas sem prejudicar trabalhadores informais ou pequenos empreendedores. “O governo está atento à necessidade de modernizar a regulamentação sem colocar em risco o bem-estar da população”, concluiu.

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A revogação da norma marca um recuo significativo do governo Lula, que decidiu agir rapidamente para conter os danos políticos e restaurar a confiança pública em um dos sistemas financeiros mais utilizados e valorizados pelos brasileiros.

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