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CPI do MST ouve ministro Rui Costa e assentados nesta quarta

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A Comissão Parlamentar de Inquérito (CPI) da Câmara dos Deputados sobre o Movimento dos Trabalhadores sem Terra (MST) ouve nesta quarta-feira (9) o ministro-chefe da Casa Civil, Rui Costa, a pedido do relator do colegiado, deputado Ricardo Salles (PL-SP).

“Após o início do governo do presidente Luiz Inácio Lula da Silva presenciamos o retorno do terror no campo, com incremento no número de invasões de propriedade e destruição do patrimônio público e privado no País”, denuncia Salles.

Ele lembra que a CPI foi instalada para investigar os crimes praticados pelos movimentos sem terra e propor medidas para combatê-los. Salles acusou o atual governo de ser conivente com as invasões, “seja por se associar a seus líderes, seja por indicar gestores, em vários níveis, ligados àqueles que promovem invasão”.

Salles também acusou Rui Costa de não empreender esforços quando foi governador da Bahia para impedir invasões de terra. “[Rui Costa] chegou a criticar a presença da Força Nacional nos assentamentos do extremo sul baiano”, afirmou o deputado.

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Essa audiência será realizada no plenário 2, a partir das 14 horas.

Oitiva de assentados
A pedido do deputado Gustavo Gayer (PL-GO), a CPI também ouvirá Joviniano José Rodrigues e Noemia José dos Santos, assentados da área 3, na fazenda Palmeiras, em Goiás.

Eles devem fazer relatos sobre orientações de líderes do movimento para saquear caminhões de carga, roubar e matar reses de fazendeiros locais, invadir prédios públicos e participar de cursos que ensinam táticas de guerrilhas.

Essa audiência será realizada no plenário 9, a partir das 9 horas.

Da Redação – ND

Fonte: Câmara dos Deputados

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Governo Lula cede à pressão e revoga norma de monitoramento do Pix

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O governo federal anunciou, nesta terça-feira (15), a revogação da norma da Receita Federal que ampliava o monitoramento das movimentações financeiras, incluindo transações realizadas via Pix. A decisão foi confirmada pelo secretário da Receita, Robison Barreirinhas, após uma reunião com o presidente Luiz Inácio Lula da Silva no Palácio do Planalto.

A medida, que inicialmente previa que operadoras de cartões de crédito, fintechs e carteiras digitais informassem à Receita transações acima de R$ 5 mil mensais realizadas por pessoas físicas, gerou uma onda de críticas e pânico na população. Essa ampliação do monitoramento, que antes era restrito aos bancos tradicionais, foi vista como uma ameaça à privacidade financeira e desencadeou reações negativas em massa, especialmente nas redes sociais.

Sensação de insegurança e repercussão negativa

Segundo Barreirinhas, a norma foi alvo de distorções que acabaram gerando um clima de insegurança. Para evitar maiores danos, o governo optou por revogar a medida. “Houve um grande mal-entendido que prejudicou a confiança da população, algo que nunca foi a intenção da Receita Federal”, explicou o secretário.

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Além disso, o ministro da Fazenda, Fernando Haddad, anunciou que o governo editará uma medida provisória (MP) com o objetivo de assegurar a gratuidade e o sigilo do Pix. “Queremos garantir que o Pix continue sendo um instrumento acessível e confiável, sem qualquer tipo de taxação ou diferenciação de taxas em relação a pagamentos em dinheiro”, afirmou Haddad.

Fake news e manipulação política

A decisão também foi motivada pela disseminação de informações falsas que alimentaram a desconfiança pública. Um vídeo do deputado federal Nikolas Ferreira (PL-MG) alertando para uma suposta taxação futura do Pix viralizou nas redes sociais, pressionando ainda mais o governo. Haddad criticou a postura de políticos que, segundo ele, agiram de forma irresponsável para manipular a opinião pública e ampliar a insatisfação.

Compromisso com transparência

Apesar da revogação, Haddad reiterou que o governo continuará trabalhando para regulamentar o sistema financeiro, promovendo segurança e transparência, mas sem prejudicar trabalhadores informais ou pequenos empreendedores. “O governo está atento à necessidade de modernizar a regulamentação sem colocar em risco o bem-estar da população”, concluiu.

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A revogação da norma marca um recuo significativo do governo Lula, que decidiu agir rapidamente para conter os danos políticos e restaurar a confiança pública em um dos sistemas financeiros mais utilizados e valorizados pelos brasileiros.

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