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Delegação brasileira já conta com 220 atletas classificados para a Olimpíada de Paris

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POLITÍCA NACIONAL

Em audiência pública da Comissão do Esporte da Câmara dos Deputados nesta quarta-feira (19),  dirigentes do Comitê Olímpico do Brasil (COB) falaram aos deputados sobre os preparativos para a Olímpiada de Paris, que será realizada de 26 de julho a 11 de agosto.

O diretor de esporte de alto rendimento do COB, Ney Wilson Pereira da Silva, relatou que, até o momento, a delegação brasileira já conta com 220 atletas. De acordo com o dirigente do COB, ao final da fase de classificação, no início de julho, o Brasil deve garantir próximo a 280 vagas para os jogos.

Em compensação, os brasileiros já estão fora de algumas modalidades. Entre elas, o esporte mais tradicional País – o futebol.

Não haverá atletas brasileiros competindo também em modalidades como basquete feminino, nado artístico e polo aquático, tanto feminino quanto masculino.

Ney Wilson Pereira da Silva informou que a primeira equipe do comitê olímpico chega a Paris em 11 dias para cuidar dos detalhes finais da recepção dos atletas. Segundo disse, essa etapa é crucial para o sucesso do grupo.

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“A atenção agora precisa ser redobrada para que a gente não desperdice as possibilidades que a gente tem, que são grandes, de superar tudo aquilo que a gente fez em Tóquio.”

Vinicius Loures/Câmara dos Deputados
Audiência Pública - Informações e preparativos para as Olimpíadas Paris 2024. Dep. Delegado da Cunha (PP - SP)
Delegado da Cunha: esporte é ferramenta para desenvolver a autoestima

Medalhas
Conforme explicou o diretor-geral do Comitê Olímpico do Brasil, Rogério Sampaio, em Tóquio, em 2021, o Brasil obteve seu melhor resultado em olimpíadas, com 21 medalhas: 7 de ouro, 6 de prata e 8 de bronze. Ao longo da história de participações na competição, o País acumula 150 medalhas: 37 ouros, 42 pratas e 71 bronzes.

Autor do pedido para a realização do debate sobre a preparação do Brasil para a Olimpíada de Paris, o deputado Delegado da Cunha (PP-SP) ressaltou a importância dos atletas de alto rendimento para aqueles que estão começando no esporte. O parlamentar foi campeão paulista de judô e acredita que as vitórias do País inspiram jovens das periferias.

“O esporte é uma das maiores ferramentas para desenvolver a autoestima. E eu, como vim do esporte e fui para a segurança pública, tenho os meus projetos muito próximos de comunidades carentes, onde o crime está presente. Para que as crianças se dediquem ao esporte, conquistem autoestima e passem longe do errado, a estrela, o brilho de todos nós, são os nossos atletas olímpicos.”

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Recursos
O deputado Luiz Lima (PL-RJ), que foi nadador olímpico, comemorou a transferência de recursos das loterias para o comitê olímpico. Ele acredita que as verbas, de cerca de R$ 400 milhões de reais, são fundamentais para a autonomia do órgão.

De acordo com o diretor-geral do comitê, Rogério Sampaio, as loterias são a maior fonte de receitas da instituição. Sampaio explicou ainda que a lei permite a utilização de até 25% desses recursos para atividades administrativas. No entanto, sustentou que em 2023 o COB gastou somente 15% com custeio. Com isso, os 85% restantes, foram investidos na preparação de atletas.

Reportagem – Maria Neves
Edição – Geórgia Moraes

Fonte: Câmara dos Deputados

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Governo Lula cede à pressão e revoga norma de monitoramento do Pix

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O governo federal anunciou, nesta terça-feira (15), a revogação da norma da Receita Federal que ampliava o monitoramento das movimentações financeiras, incluindo transações realizadas via Pix. A decisão foi confirmada pelo secretário da Receita, Robison Barreirinhas, após uma reunião com o presidente Luiz Inácio Lula da Silva no Palácio do Planalto.

A medida, que inicialmente previa que operadoras de cartões de crédito, fintechs e carteiras digitais informassem à Receita transações acima de R$ 5 mil mensais realizadas por pessoas físicas, gerou uma onda de críticas e pânico na população. Essa ampliação do monitoramento, que antes era restrito aos bancos tradicionais, foi vista como uma ameaça à privacidade financeira e desencadeou reações negativas em massa, especialmente nas redes sociais.

Sensação de insegurança e repercussão negativa

Segundo Barreirinhas, a norma foi alvo de distorções que acabaram gerando um clima de insegurança. Para evitar maiores danos, o governo optou por revogar a medida. “Houve um grande mal-entendido que prejudicou a confiança da população, algo que nunca foi a intenção da Receita Federal”, explicou o secretário.

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Além disso, o ministro da Fazenda, Fernando Haddad, anunciou que o governo editará uma medida provisória (MP) com o objetivo de assegurar a gratuidade e o sigilo do Pix. “Queremos garantir que o Pix continue sendo um instrumento acessível e confiável, sem qualquer tipo de taxação ou diferenciação de taxas em relação a pagamentos em dinheiro”, afirmou Haddad.

Fake news e manipulação política

A decisão também foi motivada pela disseminação de informações falsas que alimentaram a desconfiança pública. Um vídeo do deputado federal Nikolas Ferreira (PL-MG) alertando para uma suposta taxação futura do Pix viralizou nas redes sociais, pressionando ainda mais o governo. Haddad criticou a postura de políticos que, segundo ele, agiram de forma irresponsável para manipular a opinião pública e ampliar a insatisfação.

Compromisso com transparência

Apesar da revogação, Haddad reiterou que o governo continuará trabalhando para regulamentar o sistema financeiro, promovendo segurança e transparência, mas sem prejudicar trabalhadores informais ou pequenos empreendedores. “O governo está atento à necessidade de modernizar a regulamentação sem colocar em risco o bem-estar da população”, concluiu.

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A revogação da norma marca um recuo significativo do governo Lula, que decidiu agir rapidamente para conter os danos políticos e restaurar a confiança pública em um dos sistemas financeiros mais utilizados e valorizados pelos brasileiros.

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