POLITÍCA NACIONAL
Deputada defende necessidade de Plano Nacional da Primeira Infância
POLITÍCA NACIONAL
O Parlamento precisa aprovar um Plano Nacional da Primeira Infância, na avaliação da deputada Leandre (PSD-PR), coordenadora da Frente Parlamentar da Primeira Infância. Para a deputada, a implementação do Marco Legal da Primeira Infância, que já tem seis anos de vigência, só será completa se houver uma lei com diretrizes claras para cada agente envolvido na proteção dessas crianças.
Ela reconheceu o esforço feito pela Rede Nacional da Primeira Infância, que fez um plano nacional, revisado recentemente. “É um subsídio muito grande para o nosso País, mas precisamos disso em formato de lei. A gente tem que reconhecer que é muito difícil dar responsabilidade, mas não dar equipe; dar meta, mas não dar orçamento”, afirmou.
Leandre falou ao encerrar o 8º Seminário Internacional do Marco Legal da Primeira Infância, que reuniu especialistas na Câmara dos Deputados para avaliar a situação brasileira.
A representante do Conselho Nacional de Justiça Ivânia Ghesti destacou o empenho da entidade na implementação de ações de proteção a crianças e adolescentes e informou que o Conselho vai criar e coordenar a Política Nacional do Poder Judiciário da Primeira Infância.
“Vai ser algo inédito no mundo. Como o pacto já foi reconhecido, pensamos muito em ser uma política integrada do sistema de Justiça, mas vimos que precisa começar do começo. O que nos consolou em fazer primeiro só no Judiciário foi poder estar disponível para contribuir no Plano Nacional da Primeira Infância com maior detalhamento enquanto sistema de Justiça.”
Já a secretária nacional de atenção à primeira infância do Ministério da Cidadania, Luciana Siqueira, reforçou a necessidade de um trabalho conjunto entre os diversos setores da sociedade para que as crianças sejam atendidas de forma integral e integrada, como prevê o Marco Legal da Primeira Infância.
Reportagem – Karla Alessandra
Edição – Rachel Librelon


GERAL
Trump assina tarifa de 50 % sobre todas as importações de produtos brasileiros para os Estados Unidos: confira como isso afeta o Brasil
O presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, assinou nesta quarta-feira (30) um decreto que impõe tarifa de 50% sobre todas as importações de produtos brasileiros que entram no território americano. A medida entra em vigor no dia 1º de agosto e já causa forte reação entre produtores, exportadores e autoridades brasileiras.
A nova tarifa, que dobra o custo para empresas americanas que compram produtos brasileiros, representa uma mudança radical nas relações comerciais entre os dois países. Antes da medida, a maior parte desses produtos era taxada em cerca de 10%, dependendo do setor.
O que é essa tarifa e como funciona?
A tarifa anunciada por Trump não afeta compras feitas por consumidores brasileiros, nem produtos adquiridos por sites internacionais. Ela vale exclusivamente para produtos brasileiros exportados para os Estados Unidos, ou seja, aqueles enviados por empresas do Brasil para serem vendidos no mercado americano.
Isso significa que, se uma empresa brasileira exporta carne, café, suco ou qualquer outro item, ele chegará aos EUA com 50% de imposto adicional cobrado pelo governo americano.
Exemplo simples:
Para entender como isso afeta na prática, veja o exemplo abaixo:
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Imagine que você é um produtor de suco no Brasil e exporta seu produto aos EUA por R$100 por litro.
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Antes da tarifa, o importador americano pagava esse valor e revendia com lucro no mercado local.
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Com a nova medida, o governo dos EUA aplica 50% de tarifa. Ou seja, seu suco agora custa R$150 para o importador.
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Esse aumento torna o produto muito mais caro nos EUA, podendo chegar ao consumidor final por R$180 ou mais.
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Resultado: o importador pode desistir de comprar de você e buscar outro fornecedor — como México, Colômbia ou Argentina — que não sofre com essa tarifa.
Como isso afeta o Brasil?
A imposição dessa tarifa tem impactos diretos e sérios para a economia brasileira, especialmente no agronegócio e na indústria de exportação. Veja os principais efeitos:
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Queda na competitividade dos produtos brasileiros no mercado americano.
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Quebra ou renegociação de contratos internacionais já assinados.
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Perda de mercado para concorrentes de outros países.
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Redução nas exportações, com consequências econômicas e sociais no Brasil (queda de faturamento, demissões, retração de investimentos).
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Pressão sobre o governo brasileiro para reagir com medidas diplomáticas ou tarifas de retaliação.
Quais produtos serão mais afetados?
A medida de Trump atinge todos os produtos brasileiros exportados aos EUA, mas os setores mais atingidos devem ser:
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Carnes bovina, suína e de frango
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Café
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Suco de laranja
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Soja e derivados
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Minério de ferro e aço
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Aeronaves e peças da Embraer
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Cosméticos e produtos farmacêuticos
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Celulose, madeira e papel
Brasil pode retaliar?
O governo brasileiro já sinalizou que poderá aplicar medidas de retaliação com base na Lei de Reciprocidade Comercial, aprovada neste ano. A ideia é aplicar tarifas semelhantes sobre produtos americanos exportados ao Brasil, mas isso depende de negociações diplomáticas e análise de impacto.
E o consumidor brasileiro, será afetado?
Neste primeiro momento, não. A medida de Trump não se aplica a compras feitas por brasileiros em sites estrangeiros, nem muda os impostos cobrados sobre importações pessoais.
O impacto é sobre o mercado exportador brasileiro, que depende das compras feitas por empresas americanas. No médio e longo prazo, porém, se os exportadores perderem espaço nos EUA e tiverem que vender mais no Brasil, os preços internos podem oscilar, tanto para baixo (excesso de oferta) quanto para cima (reajustes para compensar perdas).
A tarifa de 50% imposta por Trump é uma medida com alto potencial de desequilibrar o comércio entre Brasil e Estados Unidos. Empresas brasileiras correm o risco de perder contratos, mercado e receita. A decisão política tem impacto direto na economia real — do produtor de suco ao exportador de carne.
O governo brasileiro já avalia uma resposta, enquanto produtores tentam entender como seguir competitivos em um cenário que muda de forma drástica.
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