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Deputados de oposição e governistas defendem caráter permanente de benefício extra do Auxílio Brasil; acompanhe

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Oposição e governo chegaram a um acordo para tornar permanente o benefício extra do programa Auxílio Brasil. O tema foi alvo de emendas apresentadas por partidos de oposição à Medida Provisória 1076/21, que está em análise no Plenário.

O deputado Bohn Gass (PT-RS) foi o primeiro a celebrar a aprovação da emenda, ponto elogiado pelo presidente da Câmara dos Deputados, Arthur Lira (PP-AL), após o final da leitura do relatório do deputado João Roma (PL-BA).

Roma afirmou que a mudança coloca a digital dos deputados no aprimoramento do Auxílio Brasil, principal política social brasileira. “Essa é mais uma conquista da sociedade brasileira que tem a digital desta casa legislativa na defesa do interesse dos brasileiros mais necessitados. O novo programa melhora o antigo Bolsa Família e faz isso de forma permanente”, disse Roma.

Ele afirmou ainda que o programa avança em diversos pontos. “Diferente do programa anterior, em que perdia o benefício quem conseguiu emprego com carteira assinada, com o Auxílio Brasil a pessoa tem a garantia de ficar mais dois anos no programa e ainda recebe mais o benefício de R$ 200”, destacou.

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O deputado Hugo Motta (Republicanos-PB) ressaltou que a aprovação da PEC dos Precatórios, que liberou recursos orçamentários, foi fundamental para a mudança. “Hoje, através do espaço fiscal que esta Casa e o Senado Federal aprovaram, nós estamos tornando esse auxílio de R$ 400 permanente, ou seja, as 17 milhões de famílias que hoje recebem os R$ 400 não mais receberão só até dezembro de 2022”, explicou.

O deputado Henrique Fontana (PT-RS) disse que o diálogo prevaleceu. “Isto mostra bem como as coisas podem ser modificadas para se tornarem mais justas”, declarou. A previsão do final do programa em 2022, segundo ele, tornava a medida “eleitoreira”.

Para o deputado Sidney Leite (PSD-AM), no entanto, é preciso avançar ainda mais para aumentar o benefício para R$ 600. “Hoje, infelizmente, nós temos uma inflação que retorna à convivência do povo brasileiro. E o maior pleito das famílias brasileiras é o reajuste para R$ 600”, disse.

Mais informações em instantes

Reportagem – Carol Siqueira
Edição – Pierre Triboli

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Governo Lula cede à pressão e revoga norma de monitoramento do Pix

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O governo federal anunciou, nesta terça-feira (15), a revogação da norma da Receita Federal que ampliava o monitoramento das movimentações financeiras, incluindo transações realizadas via Pix. A decisão foi confirmada pelo secretário da Receita, Robison Barreirinhas, após uma reunião com o presidente Luiz Inácio Lula da Silva no Palácio do Planalto.

A medida, que inicialmente previa que operadoras de cartões de crédito, fintechs e carteiras digitais informassem à Receita transações acima de R$ 5 mil mensais realizadas por pessoas físicas, gerou uma onda de críticas e pânico na população. Essa ampliação do monitoramento, que antes era restrito aos bancos tradicionais, foi vista como uma ameaça à privacidade financeira e desencadeou reações negativas em massa, especialmente nas redes sociais.

Sensação de insegurança e repercussão negativa

Segundo Barreirinhas, a norma foi alvo de distorções que acabaram gerando um clima de insegurança. Para evitar maiores danos, o governo optou por revogar a medida. “Houve um grande mal-entendido que prejudicou a confiança da população, algo que nunca foi a intenção da Receita Federal”, explicou o secretário.

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Além disso, o ministro da Fazenda, Fernando Haddad, anunciou que o governo editará uma medida provisória (MP) com o objetivo de assegurar a gratuidade e o sigilo do Pix. “Queremos garantir que o Pix continue sendo um instrumento acessível e confiável, sem qualquer tipo de taxação ou diferenciação de taxas em relação a pagamentos em dinheiro”, afirmou Haddad.

Fake news e manipulação política

A decisão também foi motivada pela disseminação de informações falsas que alimentaram a desconfiança pública. Um vídeo do deputado federal Nikolas Ferreira (PL-MG) alertando para uma suposta taxação futura do Pix viralizou nas redes sociais, pressionando ainda mais o governo. Haddad criticou a postura de políticos que, segundo ele, agiram de forma irresponsável para manipular a opinião pública e ampliar a insatisfação.

Compromisso com transparência

Apesar da revogação, Haddad reiterou que o governo continuará trabalhando para regulamentar o sistema financeiro, promovendo segurança e transparência, mas sem prejudicar trabalhadores informais ou pequenos empreendedores. “O governo está atento à necessidade de modernizar a regulamentação sem colocar em risco o bem-estar da população”, concluiu.

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A revogação da norma marca um recuo significativo do governo Lula, que decidiu agir rapidamente para conter os danos políticos e restaurar a confiança pública em um dos sistemas financeiros mais utilizados e valorizados pelos brasileiros.

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