POLITÍCA NACIONAL
Deputados expressam solidariedade por vítimas de terremotos na Turquia e na Síria
POLITÍCA NACIONAL

Na sessão do Plenário desta terça-feira (7), deputados expressaram solidariedade por vítimas de terremotos na Turquia e na Síria ocorridos nesta segunda-feira (6). Foram registradas mais de 7 mil mortes e outros milhares de desaparecidos.
Ao presidir a sessão, o deputado Gilberto Nascimento (PSC-SP) falou em nome da Mesa Diretora da Câmara e lamentou a situação. “As imagens da tragédia que nos chegam são fortes, mas jamais darão a real dimensão dos fatos. Portanto, em nome da Mesa Diretora desta Casa, registramos as nossas condolências a esse povo que, neste momento, tem sofrido tanto”, disse.
Ele encaminhou a mensagem aos embaixadores dos dois países no Brasil, em solidariedade aos familiares e amigos das vítimas, mas também aos afetados pela tragédia.
Gilberto Nascimento afirmou ainda que a relação entre Brasil e Turquia ultrapassa questões comerciais, já que os dois países compartilham a paixão pelo futebol. Vários jogadores brasileiros que trabalham na Turquia relataram momentos de caos após o terremoto.
O deputado também citou o crescimento do turismo e do intercâmbio cultural entre Brasil e Turquia, que inclui a literatura e a teledramaturgia. E destacou o papel da comunidade síria no Brasil. “Com a Síria, não é diferente, são laços históricos, ancorados na numerosa comunidade de origem síria estabelecida no Brasil, estimada em torno de 2,5 milhões de pessoas”, declarou.
O deputado Alfredo Gaspar (União-AL) também prestou condolências. “Gostaria de me irmanar com o povo da Turquia e da Síria por esse acontecimento trágico”, disse.
Já o deputado Chico Alencar (Psol-RJ) destacou que os desastres naturais intensos levantam a necessidade de um debate sobre a exploração ambiental do planeta. “Os desastres naturais são inevitáveis, mas nos interpelam sobre a terra em que vivemos: o cuidado ou descuido que temos para com ela. Podemos e devemos sim evitar as tragédias humanas criadas pela exploração e pela dominação”, disse.
Reportagem – Carol Siqueira
Edição – Pierre Triboli
Fonte: Câmara dos Deputados Federais


GERAL
Trump assina tarifa de 50 % sobre todas as importações de produtos brasileiros para os Estados Unidos: confira como isso afeta o Brasil
O presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, assinou nesta quarta-feira (30) um decreto que impõe tarifa de 50% sobre todas as importações de produtos brasileiros que entram no território americano. A medida entra em vigor no dia 1º de agosto e já causa forte reação entre produtores, exportadores e autoridades brasileiras.
A nova tarifa, que dobra o custo para empresas americanas que compram produtos brasileiros, representa uma mudança radical nas relações comerciais entre os dois países. Antes da medida, a maior parte desses produtos era taxada em cerca de 10%, dependendo do setor.
O que é essa tarifa e como funciona?
A tarifa anunciada por Trump não afeta compras feitas por consumidores brasileiros, nem produtos adquiridos por sites internacionais. Ela vale exclusivamente para produtos brasileiros exportados para os Estados Unidos, ou seja, aqueles enviados por empresas do Brasil para serem vendidos no mercado americano.
Isso significa que, se uma empresa brasileira exporta carne, café, suco ou qualquer outro item, ele chegará aos EUA com 50% de imposto adicional cobrado pelo governo americano.
Exemplo simples:
Para entender como isso afeta na prática, veja o exemplo abaixo:
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Imagine que você é um produtor de suco no Brasil e exporta seu produto aos EUA por R$100 por litro.
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Antes da tarifa, o importador americano pagava esse valor e revendia com lucro no mercado local.
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Com a nova medida, o governo dos EUA aplica 50% de tarifa. Ou seja, seu suco agora custa R$150 para o importador.
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Esse aumento torna o produto muito mais caro nos EUA, podendo chegar ao consumidor final por R$180 ou mais.
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Resultado: o importador pode desistir de comprar de você e buscar outro fornecedor — como México, Colômbia ou Argentina — que não sofre com essa tarifa.
Como isso afeta o Brasil?
A imposição dessa tarifa tem impactos diretos e sérios para a economia brasileira, especialmente no agronegócio e na indústria de exportação. Veja os principais efeitos:
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Queda na competitividade dos produtos brasileiros no mercado americano.
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Quebra ou renegociação de contratos internacionais já assinados.
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Perda de mercado para concorrentes de outros países.
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Redução nas exportações, com consequências econômicas e sociais no Brasil (queda de faturamento, demissões, retração de investimentos).
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Pressão sobre o governo brasileiro para reagir com medidas diplomáticas ou tarifas de retaliação.
Quais produtos serão mais afetados?
A medida de Trump atinge todos os produtos brasileiros exportados aos EUA, mas os setores mais atingidos devem ser:
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Carnes bovina, suína e de frango
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Café
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Suco de laranja
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Soja e derivados
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Minério de ferro e aço
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Aeronaves e peças da Embraer
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Cosméticos e produtos farmacêuticos
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Celulose, madeira e papel
Brasil pode retaliar?
O governo brasileiro já sinalizou que poderá aplicar medidas de retaliação com base na Lei de Reciprocidade Comercial, aprovada neste ano. A ideia é aplicar tarifas semelhantes sobre produtos americanos exportados ao Brasil, mas isso depende de negociações diplomáticas e análise de impacto.
E o consumidor brasileiro, será afetado?
Neste primeiro momento, não. A medida de Trump não se aplica a compras feitas por brasileiros em sites estrangeiros, nem muda os impostos cobrados sobre importações pessoais.
O impacto é sobre o mercado exportador brasileiro, que depende das compras feitas por empresas americanas. No médio e longo prazo, porém, se os exportadores perderem espaço nos EUA e tiverem que vender mais no Brasil, os preços internos podem oscilar, tanto para baixo (excesso de oferta) quanto para cima (reajustes para compensar perdas).
A tarifa de 50% imposta por Trump é uma medida com alto potencial de desequilibrar o comércio entre Brasil e Estados Unidos. Empresas brasileiras correm o risco de perder contratos, mercado e receita. A decisão política tem impacto direto na economia real — do produtor de suco ao exportador de carne.
O governo brasileiro já avalia uma resposta, enquanto produtores tentam entender como seguir competitivos em um cenário que muda de forma drástica.
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