POLITÍCA NACIONAL
Em sessão para celebrar Dia do Idoso, deputados pedem mais atenção às políticas para a terceira idade
POLITÍCA NACIONAL

De acordo com o IBGE, existem mais de 33 milhões de pessoas idosas no Brasil, número que vem crescendo, por conta dos avanços da medicina, que aumentaram a expectativa de vida da população. As pesquisas também indicam que, em 2050, um em cada quatro brasileiros será idoso.
Como forma de homenagear essa parte da população, a Câmara realizou uma sessão solene para celebrar o Dia Internacional da Pessoa Idosa, que acontece todo dia primeiro de outubro, como foi instituído pela Assembleia Geral das Nações Unidas, em 1990.
E, por haver um número tão grande de idosos no Brasil, vários participantes do evento disseram que são necessárias políticas públicas específicas, como defende a deputada Leandre (PSD-PR).
“Nós precisamos ter políticas para as pessoas idosas dentro do campo da saúde, da assistência, da Previdência, da educação, do esporte, do turismo, enfim, em todas essas pastas nós precisamos que a pessoa idosa seja reconhecida”, disse. Para a deputada, “qualquer vida, mesmo que por um fio, tem valor e precisa da nossa assistência, da nossa dedicação, precisa que a gente garanta isso, seja por meio de políticas, de leis, de programas ou de ações”.
Além da própria Constituição, o Brasil possui uma lei específica para detalhar os direitos da população idosa, o chamado Estatuto do Idoso, que foi criado também no dia primeiro de outubro e vai completar 20 anos em 2023.
Mas o presidente da Comissão dos Direitos da Pessoa Idosa da Câmara, deputado Denis Bezerra (PSB-CE), lembrou que esses direitos são muitas vezes negligenciados, principalmente para as classes mais vulneráveis. Ele citou como exemplo o cenário da pandemia da Covid-19.
“Pesquisa da Fiocruz mostrou que em 2020, quando não havia ainda vacina disponível no País, 75% dos óbitos pela doença foram de pessoas com 60 anos ou mais; entre essas, a maior proporção ocorreu em cenários de maior vulnerabilidade social. A violência contra a pessoa idosa também chamou atenção no período da pandemia. No serviço disque 100 foi identificado o aumento de 81% nos casos de agressão e abuso em que as vítimas eram maiores de 60 anos”, disse.
Baixa renda
Outro problema foi destacado pela deputada Leandre: famílias com baixa renda não conseguem contratar cuidadores para auxiliar na rotina do idoso, e, por isso, um familiar acaba cumprindo essa função, que muitas vezes recai sobre as mulheres, ou então o idoso é levado relativamente cedo para um asilo.
Para a deputada Geovânia de Sá (PSDB-SC), novas políticas públicas para a população idosa são necessárias, não só para retribuir as contribuições dessas pessoas para a sociedade, mas também para preparar um ambiente melhor para todos os brasileiros, já que o envelhecimento faz parte do ciclo de vida do ser humano.
O deputado Diego Garcia (Republicanos-PR) falou sobre a importância de combater o preconceito contra a pessoa idosa.
“Temos que mudar o pensamento e a cultura do abandono e do desprezo do idoso. Precisamos ressignificar o envelhecimento não mais como o fim, mas o renascimento do ser humano. Com o aumento da expectativa de vida e o avanço da ciência vemos os nossos idosos cada vez mais produtivos e queremos que eles estejam felizes”, observou.
Com o objetivo de orientar novas políticas públicas, o deputado Denis Bezerra pediu a aprovação de uma proposta (PDC 863/17) que valida, no Brasil, a Convenção Interamericana sobre a Proteção dos Direitos Humanos dos Idosos, celebrada em 2015 nos Estados Unidos.
Reportagem – Amanda Aragão
Edição – Roberto Seabra
Fonte: Câmara dos Deputados Federais


MATO GROSSO
Governo Lula cede à pressão e revoga norma de monitoramento do Pix
O governo federal anunciou, nesta terça-feira (15), a revogação da norma da Receita Federal que ampliava o monitoramento das movimentações financeiras, incluindo transações realizadas via Pix. A decisão foi confirmada pelo secretário da Receita, Robison Barreirinhas, após uma reunião com o presidente Luiz Inácio Lula da Silva no Palácio do Planalto.
A medida, que inicialmente previa que operadoras de cartões de crédito, fintechs e carteiras digitais informassem à Receita transações acima de R$ 5 mil mensais realizadas por pessoas físicas, gerou uma onda de críticas e pânico na população. Essa ampliação do monitoramento, que antes era restrito aos bancos tradicionais, foi vista como uma ameaça à privacidade financeira e desencadeou reações negativas em massa, especialmente nas redes sociais.
Sensação de insegurança e repercussão negativa
Segundo Barreirinhas, a norma foi alvo de distorções que acabaram gerando um clima de insegurança. Para evitar maiores danos, o governo optou por revogar a medida. “Houve um grande mal-entendido que prejudicou a confiança da população, algo que nunca foi a intenção da Receita Federal”, explicou o secretário.
Além disso, o ministro da Fazenda, Fernando Haddad, anunciou que o governo editará uma medida provisória (MP) com o objetivo de assegurar a gratuidade e o sigilo do Pix. “Queremos garantir que o Pix continue sendo um instrumento acessível e confiável, sem qualquer tipo de taxação ou diferenciação de taxas em relação a pagamentos em dinheiro”, afirmou Haddad.
Fake news e manipulação política
A decisão também foi motivada pela disseminação de informações falsas que alimentaram a desconfiança pública. Um vídeo do deputado federal Nikolas Ferreira (PL-MG) alertando para uma suposta taxação futura do Pix viralizou nas redes sociais, pressionando ainda mais o governo. Haddad criticou a postura de políticos que, segundo ele, agiram de forma irresponsável para manipular a opinião pública e ampliar a insatisfação.
Compromisso com transparência
Apesar da revogação, Haddad reiterou que o governo continuará trabalhando para regulamentar o sistema financeiro, promovendo segurança e transparência, mas sem prejudicar trabalhadores informais ou pequenos empreendedores. “O governo está atento à necessidade de modernizar a regulamentação sem colocar em risco o bem-estar da população”, concluiu.
A revogação da norma marca um recuo significativo do governo Lula, que decidiu agir rapidamente para conter os danos políticos e restaurar a confiança pública em um dos sistemas financeiros mais utilizados e valorizados pelos brasileiros.
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