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Especialistas pedem atenção especial para o diabetes por parte das autoridades

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Para celebrar o Dia Mundial do Diabetes, comemorado em 14 de novembro, e como forma de chamar a atenção para a prevenção e o tratamento da doença, a Câmara dos Deputados realizou sessão solene com representantes de entidades que defendem o direito dos pacientes que são, em sua maioria, tratados pelo SUS.

A representante da Sociedade Brasileira de Diabetes, Karla Melo, destacou que atualmente 20% da população brasileira é pré-diabética, e por isso é preciso informação para que elas não desenvolvam o diabetes, sobrecarregando ainda mais o sistema de saúde.

Para Karla Melo, é preciso melhorar o tratamento do diabetes, com a inclusão de novos medicamentos e a garantia de acesso para todos os pacientes. “Que nós estabeleçamos melhor a demanda de medicamentos e insumos das pessoas com diabetes que usam o SUS”, pediu. “Tem momentos que nós incineramos insulina. Isso é um crime! E temos, como no ano passado, escassez de insulina. Isso é a morte para um usuário de insulina”, ressaltou.

A presidente do Instituto Diabetes Brasil, Jaqueline Correia, lembrou que a maioria dos diabéticos é atendida pelo SUS e a demora no diagnóstico, juntamente com a falta de controle adequado da glicemia, faz com que 90% desses pacientes tenham algum tipo de comorbidade. “As pessoas lá no interior precisam de assistência, precisam do seu medicamento, precisam que a insulina chegue lá e muitas vezes a insulina não chega por falta de logística”.

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Prevenção e educação
O deputado Dr. Zacharias Calil (União-GO) afirmou que a prevenção e a educação são fundamentais para barrar a epidemia de diabetes no Brasil. Para ele, é preciso adotar hábitos para impedir o desenvolvimento da doença, e, no caso de já estar diabético, o paciente deve ter o conhecimento e o acesso necessários para um tratamento adequado.

“Estima-se que mais de 16 milhões de pessoas no Brasil sejam diabéticas e esse número tende a crescer se não tomarmos medidas efetivas para controle e prevenção da doença. A revista científica The Lancet apontou um estudo recente segundo o qual a prevalência do diabetes deve dobrar no mundo e chegar a um total de 1,3 bilhão de pessoas com diagnóstico em 2050”, disse Calil.

A representante da Federação Internacional de Diabetes na audiência pública, Hermelinda Pedrosa, lembrou que o Novembro Diabetes Azul foi criado justamente para chamar atenção para a doença, que, mesmo incurável, não recebe a atenção adequada à sua gravidade.

Reportagem – Karla Alessandra
Edição – Ana Chalub

Fonte: Câmara dos Deputados

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Governo Lula cede à pressão e revoga norma de monitoramento do Pix

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O governo federal anunciou, nesta terça-feira (15), a revogação da norma da Receita Federal que ampliava o monitoramento das movimentações financeiras, incluindo transações realizadas via Pix. A decisão foi confirmada pelo secretário da Receita, Robison Barreirinhas, após uma reunião com o presidente Luiz Inácio Lula da Silva no Palácio do Planalto.

A medida, que inicialmente previa que operadoras de cartões de crédito, fintechs e carteiras digitais informassem à Receita transações acima de R$ 5 mil mensais realizadas por pessoas físicas, gerou uma onda de críticas e pânico na população. Essa ampliação do monitoramento, que antes era restrito aos bancos tradicionais, foi vista como uma ameaça à privacidade financeira e desencadeou reações negativas em massa, especialmente nas redes sociais.

Sensação de insegurança e repercussão negativa

Segundo Barreirinhas, a norma foi alvo de distorções que acabaram gerando um clima de insegurança. Para evitar maiores danos, o governo optou por revogar a medida. “Houve um grande mal-entendido que prejudicou a confiança da população, algo que nunca foi a intenção da Receita Federal”, explicou o secretário.

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Além disso, o ministro da Fazenda, Fernando Haddad, anunciou que o governo editará uma medida provisória (MP) com o objetivo de assegurar a gratuidade e o sigilo do Pix. “Queremos garantir que o Pix continue sendo um instrumento acessível e confiável, sem qualquer tipo de taxação ou diferenciação de taxas em relação a pagamentos em dinheiro”, afirmou Haddad.

Fake news e manipulação política

A decisão também foi motivada pela disseminação de informações falsas que alimentaram a desconfiança pública. Um vídeo do deputado federal Nikolas Ferreira (PL-MG) alertando para uma suposta taxação futura do Pix viralizou nas redes sociais, pressionando ainda mais o governo. Haddad criticou a postura de políticos que, segundo ele, agiram de forma irresponsável para manipular a opinião pública e ampliar a insatisfação.

Compromisso com transparência

Apesar da revogação, Haddad reiterou que o governo continuará trabalhando para regulamentar o sistema financeiro, promovendo segurança e transparência, mas sem prejudicar trabalhadores informais ou pequenos empreendedores. “O governo está atento à necessidade de modernizar a regulamentação sem colocar em risco o bem-estar da população”, concluiu.

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A revogação da norma marca um recuo significativo do governo Lula, que decidiu agir rapidamente para conter os danos políticos e restaurar a confiança pública em um dos sistemas financeiros mais utilizados e valorizados pelos brasileiros.

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