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POLITÍCA NACIONAL

Frente da Educação reivindica melhores salários e estímulo à saúde física e mental dos professores

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POLITÍCA NACIONAL

A Frente Parlamentar Mista pela Educação assinou um termo de compromisso pela valorização dos professores. O texto traz como reivindicação salários adequados, melhoria dos espaços físicos das escolas e estímulo à saúde física e mental dos professores.

Segundo a presidente do colegiado, deputada Tabata Amaral (PSB-SP), a assinatura do termo representa um compromisso em mudar o cenário do ensino no Brasil.

A deputada Professora Goreth (PDT-AP), uma das coordenadoras da Comissão de Desenvolvimento e Valorização de Professores da bancada da educação, ressaltou a importância de pressionar governos e sociedade civil por mais avanços e pelo reconhecimento da carreira do magistério.

“Nós precisamos debater os desafios que os professores enfrentam no nosso País, apontar caminhos. Nós precisamos incentivar que jovens queiram ser professores, que é uma profissão muito nobre”, disse.

Pesquisa
Divulgado em outubro, o Índice de Valorização do Professor (IVP) apontou que apenas um em cada quatro brasileiros acredita que professores são valorizados. Entre os professores, um entre cinco enxerga essa valorização.

O indicador mediu cinco áreas:
– campo de atuação, o que envolve o reconhecimento;
– carreira, que trata da remuneração e das condições de trabalho;
– ambiente de trabalho, sobre as relações na escola entre professores, estudantes e pais;
– profissional, sobre compromisso e competência do professor; e
– individual, o que inclui bem-estar e realização pessoal.

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O IVP é organizado pelo Instituto Península, uma organização social que atua nas áreas de educação e esporte. A diretora de Esportes, Pesquisa e Desenvolvimento Institucional do instituto, Daniela Kimi, acredita que o IVP vai ajudar na criação de novas políticas públicas.

“Essa primeira versão do indicador mostrou, por exemplo, que a gente precisa dar mais atenção às condições de trabalho”, afirmou. “A gente sabe hoje que os professores trabalham em jornadas excessivas, com grande quantidade de alunos, principalmente nos anos finais do fundamental e no ensino médio, e também em mais de uma escola. Isso precisa ser revisto”, acrescentou.

Apoio
O evento de assinatura do termo de compromisso pela valorização dos professores teve presença de representantes do Ministério da Educação; da União Brasileira dos Estudantes Secundaristas; e da União Nacional dos Estudantes.

A Frente Parlamentar Mista da Educação foi criada em abril de 2019 e tem mais de 200 parlamentares. O objetivo é defender uma educação pública de qualidade, por meio da atuação no Congresso Nacional.

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Reportagem – Luiz Cláudio Canuto
Edição – Geórgia Moraes

Fonte: Câmara dos Deputados

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GERAL

Trump assina tarifa de 50 % sobre todas as importações de produtos brasileiros para os Estados Unidos: confira como isso afeta o Brasil

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O presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, assinou nesta quarta-feira (30) um decreto que impõe tarifa de 50% sobre todas as importações de produtos brasileiros que entram no território americano. A medida entra em vigor no dia 1º de agosto e já causa forte reação entre produtores, exportadores e autoridades brasileiras.

A nova tarifa, que dobra o custo para empresas americanas que compram produtos brasileiros, representa uma mudança radical nas relações comerciais entre os dois países. Antes da medida, a maior parte desses produtos era taxada em cerca de 10%, dependendo do setor.

O que é essa tarifa e como funciona?

A tarifa anunciada por Trump não afeta compras feitas por consumidores brasileiros, nem produtos adquiridos por sites internacionais. Ela vale exclusivamente para produtos brasileiros exportados para os Estados Unidos, ou seja, aqueles enviados por empresas do Brasil para serem vendidos no mercado americano.

Isso significa que, se uma empresa brasileira exporta carne, café, suco ou qualquer outro item, ele chegará aos EUA com 50% de imposto adicional cobrado pelo governo americano.

Exemplo simples: 

Para entender como isso afeta na prática, veja o exemplo abaixo:

  • Imagine que você é um produtor de suco no Brasil e exporta seu produto aos EUA por R$100 por litro.

  • Antes da tarifa, o importador americano pagava esse valor e revendia com lucro no mercado local.

  • Com a nova medida, o governo dos EUA aplica 50% de tarifa. Ou seja, seu suco agora custa R$150 para o importador.

  • Esse aumento torna o produto muito mais caro nos EUA, podendo chegar ao consumidor final por R$180 ou mais.

  • Resultado: o importador pode desistir de comprar de você e buscar outro fornecedor — como México, Colômbia ou Argentina — que não sofre com essa tarifa.

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Como isso afeta o Brasil?

A imposição dessa tarifa tem impactos diretos e sérios para a economia brasileira, especialmente no agronegócio e na indústria de exportação. Veja os principais efeitos:

  • Queda na competitividade dos produtos brasileiros no mercado americano.

  • Quebra ou renegociação de contratos internacionais já assinados.

  • Perda de mercado para concorrentes de outros países.

  • Redução nas exportações, com consequências econômicas e sociais no Brasil (queda de faturamento, demissões, retração de investimentos).

  • Pressão sobre o governo brasileiro para reagir com medidas diplomáticas ou tarifas de retaliação.

 

Quais produtos serão mais afetados?

A medida de Trump atinge todos os produtos brasileiros exportados aos EUA, mas os setores mais atingidos devem ser:

  • Carnes bovina, suína e de frango

  • Café

  • Suco de laranja

  • Soja e derivados

  • Minério de ferro e aço

  • Aeronaves e peças da Embraer

  • Cosméticos e produtos farmacêuticos

  • Celulose, madeira e papel

Brasil pode retaliar?

O governo brasileiro já sinalizou que poderá aplicar medidas de retaliação com base na Lei de Reciprocidade Comercial, aprovada neste ano. A ideia é aplicar tarifas semelhantes sobre produtos americanos exportados ao Brasil, mas isso depende de negociações diplomáticas e análise de impacto.

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E o consumidor brasileiro, será afetado?

Neste primeiro momento, não. A medida de Trump não se aplica a compras feitas por brasileiros em sites estrangeiros, nem muda os impostos cobrados sobre importações pessoais.

O impacto é sobre o mercado exportador brasileiro, que depende das compras feitas por empresas americanas. No médio e longo prazo, porém, se os exportadores perderem espaço nos EUA e tiverem que vender mais no Brasil, os preços internos podem oscilar, tanto para baixo (excesso de oferta) quanto para cima (reajustes para compensar perdas).

A tarifa de 50% imposta por Trump é uma medida com alto potencial de desequilibrar o comércio entre Brasil e Estados Unidos. Empresas brasileiras correm o risco de perder contratos, mercado e receita. A decisão política tem impacto direto na economia real — do produtor de suco ao exportador de carne.

O governo brasileiro já avalia uma resposta, enquanto produtores tentam entender como seguir competitivos em um cenário que muda de forma drástica.

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