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Grupo da reforma tributária faz nova audiência nesta quinta

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O grupo de trabalho da Câmara dos Deputados que discute a reforma tributária (PECs 45/19 e 110/19) promove nova audiência nesta quinta-feira (11), às 9h30, no plenário 2. Um dos convidados para o debate será o presidente-executivo da Associação Brasileira da Indústria de Alimentos (Abia), João Dornellas.

“O setor de alimentos e bebidas é composto por mais de 37 mil indústrias brasileiras e multinacionais de pequeno, médio e grande portes, distribuídas por todo território nacional, responsáveis pela geração de 1,8 milhão de empregos formais e diretos”, estima o deputado Vitor Lippi (PSDB-SP), um dos autores do pedido de realização da audiência.

Lippi quer que a Abia exponha as dificuldades tributárias enfrentadas pelo setor.

Indústria de aço
A comissão vai ouvir também a presidente da Associação Brasileira de Embalagem de Aço (Abeaço), Thaís Fagury.

“A Abeaço representa os interesses de mais de 20 empresas fabricantes de embalagens de aço, que mantém quase 30 unidades fabris distribuídas em todo o País”, afirma o coordenador do grupo, deputado Reginaldo Lopes (PT-MG), que pediu para ouvir a entidade.

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Lopes também sugeriu o convite ao presidente da Associação Brasileira de Telesserviços (ABT), Guilherme Noronha, para esclarecer os impactos da reforma tributária no setor de call center e relacionamento com os consumidores.

Outros convidados
Além dessas entidades, também foram convidados para participar da audiência:
– o representante da Indústria Brasileira de Árvores (IBÁ);
– o presidente da Associação Brasileira de Supermercados (Abras), João Carlos Galassi;
– o presidente da Federação Nacional dos Sindicatos das Empresas de Recursos Humanos, Terceirização e Trabalho Temporário (Fenaserhtt), Vander Morales;
– a diretora da Secretaria Extraordinária da Reforma Tributária do Ministério da Fazenda, Camilla Cavalcanti;
– a coordenadora-geral de Doenças e Agravos Não-Transmissíveis da Secretaria de Vigilância em Saúde do Ministério da Saúde, Letícia de Oliveira Cardoso;
– os a especialistas em Direito Tributário Pricilla Santana e Alberto Macedo;
– os economistas Gustavo Madi e Cristiane Alkmin Junqueira Schmidt;
– o especialista em Gestão Empresarial Cristiano Maschio; e
– o especialista em Desenvolvimento de Negócios e Marketing Ricardo Rosada;
– o tributarista Breno Vasconcelos.

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Da Redação – ND

Fonte: Câmara dos Deputados

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Governo Lula cede à pressão e revoga norma de monitoramento do Pix

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O governo federal anunciou, nesta terça-feira (15), a revogação da norma da Receita Federal que ampliava o monitoramento das movimentações financeiras, incluindo transações realizadas via Pix. A decisão foi confirmada pelo secretário da Receita, Robison Barreirinhas, após uma reunião com o presidente Luiz Inácio Lula da Silva no Palácio do Planalto.

A medida, que inicialmente previa que operadoras de cartões de crédito, fintechs e carteiras digitais informassem à Receita transações acima de R$ 5 mil mensais realizadas por pessoas físicas, gerou uma onda de críticas e pânico na população. Essa ampliação do monitoramento, que antes era restrito aos bancos tradicionais, foi vista como uma ameaça à privacidade financeira e desencadeou reações negativas em massa, especialmente nas redes sociais.

Sensação de insegurança e repercussão negativa

Segundo Barreirinhas, a norma foi alvo de distorções que acabaram gerando um clima de insegurança. Para evitar maiores danos, o governo optou por revogar a medida. “Houve um grande mal-entendido que prejudicou a confiança da população, algo que nunca foi a intenção da Receita Federal”, explicou o secretário.

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Além disso, o ministro da Fazenda, Fernando Haddad, anunciou que o governo editará uma medida provisória (MP) com o objetivo de assegurar a gratuidade e o sigilo do Pix. “Queremos garantir que o Pix continue sendo um instrumento acessível e confiável, sem qualquer tipo de taxação ou diferenciação de taxas em relação a pagamentos em dinheiro”, afirmou Haddad.

Fake news e manipulação política

A decisão também foi motivada pela disseminação de informações falsas que alimentaram a desconfiança pública. Um vídeo do deputado federal Nikolas Ferreira (PL-MG) alertando para uma suposta taxação futura do Pix viralizou nas redes sociais, pressionando ainda mais o governo. Haddad criticou a postura de políticos que, segundo ele, agiram de forma irresponsável para manipular a opinião pública e ampliar a insatisfação.

Compromisso com transparência

Apesar da revogação, Haddad reiterou que o governo continuará trabalhando para regulamentar o sistema financeiro, promovendo segurança e transparência, mas sem prejudicar trabalhadores informais ou pequenos empreendedores. “O governo está atento à necessidade de modernizar a regulamentação sem colocar em risco o bem-estar da população”, concluiu.

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A revogação da norma marca um recuo significativo do governo Lula, que decidiu agir rapidamente para conter os danos políticos e restaurar a confiança pública em um dos sistemas financeiros mais utilizados e valorizados pelos brasileiros.

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