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Lei institui 2024 como “Ano Nacional Fernando Sabino”

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O presidente da República, Luiz Inácio Lula da Silva, sancionou a Lei 14.794/24, que institui 2024 como “Ano Nacional Fernando Sabino”. O texto foi publicado no Diário Oficial da União desta segunda-feira (8).

O Projeto de Lei 2626/23, da deputada Bia Kicis (PL-DF), aprovado pela Câmara dos Deputados em outubro, originalmente previa a homenagem em 2023, pelos 100 anos do nascimento desse escritor mineiro. No Senado, foi transferida para 2024, quando serão completados 20 anos da sua morte.

Sabino recebeu duas vezes o prêmio Jabuti, o principal da literatura nacional, com “O Grande Mentecapto” (1980) e com “Livro Aberto” (2002). Outras obras dele são “O Encontro Marcado”, “O Homem Nu” e “O Menino no Espelho”.

Heróis e heroínas
Três novas leis inscrevem nomes no Livro dos Heróis e Heroínas da Pátria, a partir de propostas do Senado (PLs 1927/19, 3903/21 e 3493/21). São elas:

  • a Lei 14.793/24, que homenageia o cantor e compositor Luiz Gonzaga (1912-1989), conhecido como “rei do baião”;
  • a Lei 14.796/24, que destaca a educadora Dorina Nowill (1919-2010), ativista da luta pela acessibilidade para pessoas com deficiência; e
  • a Lei 14.795/24, que lembra os Lanceiros Negros pela atuação na Revolução Farroupilha (guerra do Rio Grande do Sul contra o Império, de 1835 a 1845).
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Agentes de saúde
Lei 14.799/24, também sancionada por Lula, dá o nome de Ruth Brilhante (1958-2017) à norma que regulamenta as atividades dos agentes comunitários de saúde e dos agentes de combate a endemias (Lei 11.350/06).

Apresentada pela ex-senadora Fátima Bezerra (RN) por meio do Projeto de Lei 6383/19, a homenagem lembra a presidente por três mandatos da Confederação Nacional dos Agentes Comunitários de Saúde (Conacs).

Da Reportagem/RM
Edição – Marcia Becker

Fonte: Câmara dos Deputados

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MATO GROSSO

Governo Lula cede à pressão e revoga norma de monitoramento do Pix

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O governo federal anunciou, nesta terça-feira (15), a revogação da norma da Receita Federal que ampliava o monitoramento das movimentações financeiras, incluindo transações realizadas via Pix. A decisão foi confirmada pelo secretário da Receita, Robison Barreirinhas, após uma reunião com o presidente Luiz Inácio Lula da Silva no Palácio do Planalto.

A medida, que inicialmente previa que operadoras de cartões de crédito, fintechs e carteiras digitais informassem à Receita transações acima de R$ 5 mil mensais realizadas por pessoas físicas, gerou uma onda de críticas e pânico na população. Essa ampliação do monitoramento, que antes era restrito aos bancos tradicionais, foi vista como uma ameaça à privacidade financeira e desencadeou reações negativas em massa, especialmente nas redes sociais.

Sensação de insegurança e repercussão negativa

Segundo Barreirinhas, a norma foi alvo de distorções que acabaram gerando um clima de insegurança. Para evitar maiores danos, o governo optou por revogar a medida. “Houve um grande mal-entendido que prejudicou a confiança da população, algo que nunca foi a intenção da Receita Federal”, explicou o secretário.

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Além disso, o ministro da Fazenda, Fernando Haddad, anunciou que o governo editará uma medida provisória (MP) com o objetivo de assegurar a gratuidade e o sigilo do Pix. “Queremos garantir que o Pix continue sendo um instrumento acessível e confiável, sem qualquer tipo de taxação ou diferenciação de taxas em relação a pagamentos em dinheiro”, afirmou Haddad.

Fake news e manipulação política

A decisão também foi motivada pela disseminação de informações falsas que alimentaram a desconfiança pública. Um vídeo do deputado federal Nikolas Ferreira (PL-MG) alertando para uma suposta taxação futura do Pix viralizou nas redes sociais, pressionando ainda mais o governo. Haddad criticou a postura de políticos que, segundo ele, agiram de forma irresponsável para manipular a opinião pública e ampliar a insatisfação.

Compromisso com transparência

Apesar da revogação, Haddad reiterou que o governo continuará trabalhando para regulamentar o sistema financeiro, promovendo segurança e transparência, mas sem prejudicar trabalhadores informais ou pequenos empreendedores. “O governo está atento à necessidade de modernizar a regulamentação sem colocar em risco o bem-estar da população”, concluiu.

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A revogação da norma marca um recuo significativo do governo Lula, que decidiu agir rapidamente para conter os danos políticos e restaurar a confiança pública em um dos sistemas financeiros mais utilizados e valorizados pelos brasileiros.

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