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Lira: deputados serão sempre altivos em defesa da democracia

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O presidente da Câmara dos Deputados, Arthur Lira (PP-AL), afirmou que a sessão extraordinária para votar o pedido de intervenção federal na segurança pública do Distrito Federal é significativa porque demonstra que a democracia brasileira continua plena. Segundo ele, o ataque de vandalismo às instituições, sobretudo à Câmara, é inaceitável.

Lira defendeu punições exemplares contra todos os que atentaram contra democracia. Para ele, estes são uma minoria. “A resposta que devemos dar é mais democracia. E mais democracia é encontrar soluções para os problemas do nosso povo”, disse.

Para Lira, os representantes do povo, eleitos, devem levar soluções para aperfeiçoar os programas sociais, abrir vagas de trabalho, aumentar a renda e melhorar o sistema tributário para deixá-lo mais justo.

“Temos que nos dedicar olhando para a frente, olhando para o futuro. Esse episódio foi um desvio da rota que foi rechaçado e devemos trabalhar para nunca mais acontecer”, afirmou. “A resposta para o que foi feito ao patrimônio público e ao coração da Republica é que a democracia funcione melhor e alcance seus objetivos com mais justiça social, mais harmonia e paz aos brasileiros. Seremos sempre altivos em defesa da democracia.”

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Reportagem – Luiz Gustavo Xavier
Edição – Wilson Silveira

Fonte: Câmara dos Deputados Federais

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MATO GROSSO

Governo Lula cede à pressão e revoga norma de monitoramento do Pix

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O governo federal anunciou, nesta terça-feira (15), a revogação da norma da Receita Federal que ampliava o monitoramento das movimentações financeiras, incluindo transações realizadas via Pix. A decisão foi confirmada pelo secretário da Receita, Robison Barreirinhas, após uma reunião com o presidente Luiz Inácio Lula da Silva no Palácio do Planalto.

A medida, que inicialmente previa que operadoras de cartões de crédito, fintechs e carteiras digitais informassem à Receita transações acima de R$ 5 mil mensais realizadas por pessoas físicas, gerou uma onda de críticas e pânico na população. Essa ampliação do monitoramento, que antes era restrito aos bancos tradicionais, foi vista como uma ameaça à privacidade financeira e desencadeou reações negativas em massa, especialmente nas redes sociais.

Sensação de insegurança e repercussão negativa

Segundo Barreirinhas, a norma foi alvo de distorções que acabaram gerando um clima de insegurança. Para evitar maiores danos, o governo optou por revogar a medida. “Houve um grande mal-entendido que prejudicou a confiança da população, algo que nunca foi a intenção da Receita Federal”, explicou o secretário.

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Além disso, o ministro da Fazenda, Fernando Haddad, anunciou que o governo editará uma medida provisória (MP) com o objetivo de assegurar a gratuidade e o sigilo do Pix. “Queremos garantir que o Pix continue sendo um instrumento acessível e confiável, sem qualquer tipo de taxação ou diferenciação de taxas em relação a pagamentos em dinheiro”, afirmou Haddad.

Fake news e manipulação política

A decisão também foi motivada pela disseminação de informações falsas que alimentaram a desconfiança pública. Um vídeo do deputado federal Nikolas Ferreira (PL-MG) alertando para uma suposta taxação futura do Pix viralizou nas redes sociais, pressionando ainda mais o governo. Haddad criticou a postura de políticos que, segundo ele, agiram de forma irresponsável para manipular a opinião pública e ampliar a insatisfação.

Compromisso com transparência

Apesar da revogação, Haddad reiterou que o governo continuará trabalhando para regulamentar o sistema financeiro, promovendo segurança e transparência, mas sem prejudicar trabalhadores informais ou pequenos empreendedores. “O governo está atento à necessidade de modernizar a regulamentação sem colocar em risco o bem-estar da população”, concluiu.

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A revogação da norma marca um recuo significativo do governo Lula, que decidiu agir rapidamente para conter os danos políticos e restaurar a confiança pública em um dos sistemas financeiros mais utilizados e valorizados pelos brasileiros.

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