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Novos deputados participam de curso de ambientação parlamentar

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Pablo Valadares/Câmara dos Deputados
Apresentação dos serviços de apoio ao mandato parlamentar. Consultor legislativo da Câmara, Celso de Barros. Consultor legislativo da Câmara, Ruthier de Souza.
Palestras serviram também para tirar dúvidas sobre o exercício do mandato

Novos deputados que tomam posse nesta quarta-feira (1º) participaram de seminário preparatório sobre processo legislativo e orçamento público. O evento realizado pela Câmara dos Deputados teve como foco os 202 parlamentares eleitos que nunca exerceram um mandato na Casa, mas também estava aberto aos 294 reeleitos e aos 17 que já exerceram mandato alguma vez.

Ministrado nesta segunda (30) e terça-feira (31) por consultores da Câmara, o seminário destacou temas como o sistema bicameral (Câmara e Senado), competências dos deputados como legisladores e fiscais federais, tipos de proposições (projetos de lei, emendas à Constituição, projetos de lei complementar, etc.), emendas parlamentares, comissões parlamentares de inquérito (CPIs), além da relação do Legislativo com os demais poderes (Executivo e Judiciário).

As palestras serviram também para tirar dúvidas sobre o exercício do mandato, esclarecendo, por exemplo, conceitos como Maioria e Minoria, quórum para votações e prerrogativas dos líderes partidários.

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Hoje pela manhã, os deputados receberam o bóton de identificação parlamentar e foram informados sobres os serviços disponíveis na Casa para apoio parlamentar.

Novas ferramentas
A deputada Laura Carneiro (PSD-RJ), que retorna à Câmara neste ano, destacou a importância dos cursos de ambientação para conhecer novas ferramentas e fazer um mandato melhor. “Com as mudanças que ocorreram no Orçamento, com as mudanças que ocorreram após a pandemia, essa é uma aula de atualização, que possibilita melhorar nosso mandato para a população brasileira, que é o que importa”, afirmou.

O deputado de primeiro mandato Zé Trovão (PL-SC) disse que as aulas são um começo para que o parlamentar possa fazer seu trabalho de acordo com as regras constitucionais. “Agora nós estamos tendo essa formação um pouco mais criteriosa para saber o que realmente pode e o que não pode fazer com relação aos recursos, como eles são destinados, qual é a maneira correta de fazer para atender nosso estado de maneira sadia”, declarou.

O deputado ressaltou que há ainda muito a aprender, por exemplo, sobre o Regimento Interno da Câmara.

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Para a deputada Isa Arruda (MDB-PE), a ambientação começou ainda no ano passado, quando ela veio algumas vezes a Brasília para se se inteirar do funcionamento dos trabalhos legislativos. “Estou numa expectativa grande. Eu sei do compromisso, da responsabilidade de assumir este cargo, mas eu me preparei durante toda uma vida para que hoje eu pudesse estar aqui.”

Reportagem – Karla Alessandra
Edição – Geórgia Moraes

Fonte: Câmara dos Deputados Federais

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GERAL

Trump assina tarifa de 50 % sobre todas as importações de produtos brasileiros para os Estados Unidos: confira como isso afeta o Brasil

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O presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, assinou nesta quarta-feira (30) um decreto que impõe tarifa de 50% sobre todas as importações de produtos brasileiros que entram no território americano. A medida entra em vigor no dia 1º de agosto e já causa forte reação entre produtores, exportadores e autoridades brasileiras.

A nova tarifa, que dobra o custo para empresas americanas que compram produtos brasileiros, representa uma mudança radical nas relações comerciais entre os dois países. Antes da medida, a maior parte desses produtos era taxada em cerca de 10%, dependendo do setor.

O que é essa tarifa e como funciona?

A tarifa anunciada por Trump não afeta compras feitas por consumidores brasileiros, nem produtos adquiridos por sites internacionais. Ela vale exclusivamente para produtos brasileiros exportados para os Estados Unidos, ou seja, aqueles enviados por empresas do Brasil para serem vendidos no mercado americano.

Isso significa que, se uma empresa brasileira exporta carne, café, suco ou qualquer outro item, ele chegará aos EUA com 50% de imposto adicional cobrado pelo governo americano.

Exemplo simples: 

Para entender como isso afeta na prática, veja o exemplo abaixo:

  • Imagine que você é um produtor de suco no Brasil e exporta seu produto aos EUA por R$100 por litro.

  • Antes da tarifa, o importador americano pagava esse valor e revendia com lucro no mercado local.

  • Com a nova medida, o governo dos EUA aplica 50% de tarifa. Ou seja, seu suco agora custa R$150 para o importador.

  • Esse aumento torna o produto muito mais caro nos EUA, podendo chegar ao consumidor final por R$180 ou mais.

  • Resultado: o importador pode desistir de comprar de você e buscar outro fornecedor — como México, Colômbia ou Argentina — que não sofre com essa tarifa.

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Como isso afeta o Brasil?

A imposição dessa tarifa tem impactos diretos e sérios para a economia brasileira, especialmente no agronegócio e na indústria de exportação. Veja os principais efeitos:

  • Queda na competitividade dos produtos brasileiros no mercado americano.

  • Quebra ou renegociação de contratos internacionais já assinados.

  • Perda de mercado para concorrentes de outros países.

  • Redução nas exportações, com consequências econômicas e sociais no Brasil (queda de faturamento, demissões, retração de investimentos).

  • Pressão sobre o governo brasileiro para reagir com medidas diplomáticas ou tarifas de retaliação.

 

Quais produtos serão mais afetados?

A medida de Trump atinge todos os produtos brasileiros exportados aos EUA, mas os setores mais atingidos devem ser:

  • Carnes bovina, suína e de frango

  • Café

  • Suco de laranja

  • Soja e derivados

  • Minério de ferro e aço

  • Aeronaves e peças da Embraer

  • Cosméticos e produtos farmacêuticos

  • Celulose, madeira e papel

Brasil pode retaliar?

O governo brasileiro já sinalizou que poderá aplicar medidas de retaliação com base na Lei de Reciprocidade Comercial, aprovada neste ano. A ideia é aplicar tarifas semelhantes sobre produtos americanos exportados ao Brasil, mas isso depende de negociações diplomáticas e análise de impacto.

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E o consumidor brasileiro, será afetado?

Neste primeiro momento, não. A medida de Trump não se aplica a compras feitas por brasileiros em sites estrangeiros, nem muda os impostos cobrados sobre importações pessoais.

O impacto é sobre o mercado exportador brasileiro, que depende das compras feitas por empresas americanas. No médio e longo prazo, porém, se os exportadores perderem espaço nos EUA e tiverem que vender mais no Brasil, os preços internos podem oscilar, tanto para baixo (excesso de oferta) quanto para cima (reajustes para compensar perdas).

A tarifa de 50% imposta por Trump é uma medida com alto potencial de desequilibrar o comércio entre Brasil e Estados Unidos. Empresas brasileiras correm o risco de perder contratos, mercado e receita. A decisão política tem impacto direto na economia real — do produtor de suco ao exportador de carne.

O governo brasileiro já avalia uma resposta, enquanto produtores tentam entender como seguir competitivos em um cenário que muda de forma drástica.

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