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Padilha anuncia intenção de líderes da base de votar Carf e marco fiscal nesta sexta

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O ministro da Secretaria de Relações Institucionais (SRI), Alexandre Padilha, anunciou o interesse de líderes da base do governo em votar ainda nesta sexta-feira (7), na Câmara dos Deputados, os três projetos remanescentes da pauta do Plenário após a análise da reforma tributária (PEC 45/19) em segundo turno. Segundo o ministro, os líderes vão reunir as bancadas com o objetivo de votar os projetos do Carf (PL 2384/23), do programa de aquisição de alimentos (PL 2920/23) e o novo marco fiscal do País (PLP 93/23).

“Hoje de manhã cedo, lá na sede do [Palácio da] Alvorada, levei ao presidente Lula não só a importância da virada de noite histórica da Câmara dos Deputados na votação da reforma tributária, mas a existência de uma concordância da SRI e do Ministério da Fazenda com o conteúdo dos outros três pontos da pauta de votação hoje na Câmara”, disse o ministro.

Padilha reiterou a importância para o governo da conclusão ainda nesta sexta-feira, na Câmara, dos projetos que tratam do Carf, restabelecendo o voto de qualidade em caso de empate nos julgamentos, e do novo marco fiscal para o País. No caso do arcabouço fiscal, a Câmara precisa analisar 15 emendas do Senado ao texto, que substitui o atual teto de gastos.

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“A aprovação do marco fiscal e das mudanças no Carf no dia de hoje consolida exatamente essa recuperação econômica, essa reorganização das contas públicas e cria uma regra estável, permanente, que permite ao governo investir em saúde, educação, habitação, cultura, logística de forma fiscal responsável”, acrescentou.

Reportagem – Murilo Souza
Edição – Marcelo Oliveira

Fonte: Câmara dos Deputados

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Governo Lula cede à pressão e revoga norma de monitoramento do Pix

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O governo federal anunciou, nesta terça-feira (15), a revogação da norma da Receita Federal que ampliava o monitoramento das movimentações financeiras, incluindo transações realizadas via Pix. A decisão foi confirmada pelo secretário da Receita, Robison Barreirinhas, após uma reunião com o presidente Luiz Inácio Lula da Silva no Palácio do Planalto.

A medida, que inicialmente previa que operadoras de cartões de crédito, fintechs e carteiras digitais informassem à Receita transações acima de R$ 5 mil mensais realizadas por pessoas físicas, gerou uma onda de críticas e pânico na população. Essa ampliação do monitoramento, que antes era restrito aos bancos tradicionais, foi vista como uma ameaça à privacidade financeira e desencadeou reações negativas em massa, especialmente nas redes sociais.

Sensação de insegurança e repercussão negativa

Segundo Barreirinhas, a norma foi alvo de distorções que acabaram gerando um clima de insegurança. Para evitar maiores danos, o governo optou por revogar a medida. “Houve um grande mal-entendido que prejudicou a confiança da população, algo que nunca foi a intenção da Receita Federal”, explicou o secretário.

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Além disso, o ministro da Fazenda, Fernando Haddad, anunciou que o governo editará uma medida provisória (MP) com o objetivo de assegurar a gratuidade e o sigilo do Pix. “Queremos garantir que o Pix continue sendo um instrumento acessível e confiável, sem qualquer tipo de taxação ou diferenciação de taxas em relação a pagamentos em dinheiro”, afirmou Haddad.

Fake news e manipulação política

A decisão também foi motivada pela disseminação de informações falsas que alimentaram a desconfiança pública. Um vídeo do deputado federal Nikolas Ferreira (PL-MG) alertando para uma suposta taxação futura do Pix viralizou nas redes sociais, pressionando ainda mais o governo. Haddad criticou a postura de políticos que, segundo ele, agiram de forma irresponsável para manipular a opinião pública e ampliar a insatisfação.

Compromisso com transparência

Apesar da revogação, Haddad reiterou que o governo continuará trabalhando para regulamentar o sistema financeiro, promovendo segurança e transparência, mas sem prejudicar trabalhadores informais ou pequenos empreendedores. “O governo está atento à necessidade de modernizar a regulamentação sem colocar em risco o bem-estar da população”, concluiu.

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A revogação da norma marca um recuo significativo do governo Lula, que decidiu agir rapidamente para conter os danos políticos e restaurar a confiança pública em um dos sistemas financeiros mais utilizados e valorizados pelos brasileiros.

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