POLITÍCA NACIONAL
Pedro Vilela é o novo presidente da Comissão de Relações Exteriores e de Defesa Nacional
POLITÍCA NACIONAL

O deputado Pedro Vilela (PSDB-AL) foi eleito por unanimidade, com 27 votos, presidente da Comissão de Relações Exteriores e de Defesa Nacional da Câmara. Ele substitui o deputado Aécio Neves (PSDB-MG) no cargo.
É a segunda vez que Vilela ocupa a presidência do colegiado, a anterior em 2016. Também já foi 1º vice-presidente da comissão em 2017.
Perfil
Pedro Vilela exerce seu segundo mandato consecutivo como deputado federal. Nascido em Maceió (AL) em 1985, é advogado. É filiado ao PSDB desde 2005. Foi secretário municipal de Esporte na Prefeitura de Maceió (2013).
Na Câmara, é vice-líder do PSDB e foi também 1º vice-presidente da Comissão de Minas e Energia (2015). Integra as frentes parlamentares Mista do Empreendedorismo; em Defesa das Energias Renováveis; pelo Livre Mercado; e Mista da Economia e Cidadania Digital.
Atribuições da comissão
A Comissão de Relações Exteriores debate e vota os seguintes temas:
– relações diplomáticas e consulares, econômicas e comerciais, culturais e científicas com outros países;
– relações com entidades internacionais multilaterais e regionais;
– política externa brasileira;
– serviço exterior brasileiro;
– tratados, atos, acordos e convênios internacionais;
– direito internacional público e privado, ordem jurídica internacional, nacionalidade, cidadania e naturalização, regime jurídico dos estrangeiros, emigração e imigração;
– autorização para o presidente ou o vice-presidente da República ausentar-se do território nacional;
– política de defesa nacional, estudos estratégicos e atividades de informação e contra-informação;
– Forças Armadas e Auxiliares;
– assuntos atinentes à faixa de fronteira;
– litígios internacionais, declaração de guerra, condições de armistício ou de paz, requisições civis e militares em caso de iminente perigo e em tempo de guerra.
Reportagem – Lara Haje
Edição – Wilson Silveira


MATO GROSSO
Governo Lula cede à pressão e revoga norma de monitoramento do Pix
O governo federal anunciou, nesta terça-feira (15), a revogação da norma da Receita Federal que ampliava o monitoramento das movimentações financeiras, incluindo transações realizadas via Pix. A decisão foi confirmada pelo secretário da Receita, Robison Barreirinhas, após uma reunião com o presidente Luiz Inácio Lula da Silva no Palácio do Planalto.
A medida, que inicialmente previa que operadoras de cartões de crédito, fintechs e carteiras digitais informassem à Receita transações acima de R$ 5 mil mensais realizadas por pessoas físicas, gerou uma onda de críticas e pânico na população. Essa ampliação do monitoramento, que antes era restrito aos bancos tradicionais, foi vista como uma ameaça à privacidade financeira e desencadeou reações negativas em massa, especialmente nas redes sociais.
Sensação de insegurança e repercussão negativa
Segundo Barreirinhas, a norma foi alvo de distorções que acabaram gerando um clima de insegurança. Para evitar maiores danos, o governo optou por revogar a medida. “Houve um grande mal-entendido que prejudicou a confiança da população, algo que nunca foi a intenção da Receita Federal”, explicou o secretário.
Além disso, o ministro da Fazenda, Fernando Haddad, anunciou que o governo editará uma medida provisória (MP) com o objetivo de assegurar a gratuidade e o sigilo do Pix. “Queremos garantir que o Pix continue sendo um instrumento acessível e confiável, sem qualquer tipo de taxação ou diferenciação de taxas em relação a pagamentos em dinheiro”, afirmou Haddad.
Fake news e manipulação política
A decisão também foi motivada pela disseminação de informações falsas que alimentaram a desconfiança pública. Um vídeo do deputado federal Nikolas Ferreira (PL-MG) alertando para uma suposta taxação futura do Pix viralizou nas redes sociais, pressionando ainda mais o governo. Haddad criticou a postura de políticos que, segundo ele, agiram de forma irresponsável para manipular a opinião pública e ampliar a insatisfação.
Compromisso com transparência
Apesar da revogação, Haddad reiterou que o governo continuará trabalhando para regulamentar o sistema financeiro, promovendo segurança e transparência, mas sem prejudicar trabalhadores informais ou pequenos empreendedores. “O governo está atento à necessidade de modernizar a regulamentação sem colocar em risco o bem-estar da população”, concluiu.
A revogação da norma marca um recuo significativo do governo Lula, que decidiu agir rapidamente para conter os danos políticos e restaurar a confiança pública em um dos sistemas financeiros mais utilizados e valorizados pelos brasileiros.
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