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Projeto altera a Lei de Privatização da Eletrobras para atender recomendações do TCU

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POLITÍCA NACIONAL

Paulo Sérgio/Câmara dos Deputados
Deputado Bira do Pindaré está sentado falando ao microfone
Deputado Bira do Pindaré: projeto visa corrigir defeitos identificados pelo TCU

O Projeto de Lei 952/22 altera a Lei de Privatização da Eletrobras (14.182/21) para atender recomendações feitas pelo Tribunal de Contas da União (TCU). Em tramitação na Câmara dos Deputados, a proposta foi apresentada pelo deputado Bira do Pindaré (PSB-MA) e outros nove parlamentares da bancada do PSB.

Pindaré afirma que as sugestões do TCU são relevantes e devem ser incorporadas à lei. “O tribunal limitou-se a fazê-las na forma de recomendação, por entender que não cabe à corte questionar decisões políticas do governo. O Parlamento, contudo, enquanto representante da sociedade e no exercício de sua função fiscalizatória, não pode se furtar de ajustar a legislação, de modo a aperfeiçoá-la”, disse o deputado.

As mudanças na Eletrobras foram aprovadas pela Câmara e pelo Senado no ano passado, mas ainda estão em análise pelo TCU.

Estudos
O projeto prevê três condições para a desestatização da Eletrobras:

  • realização de estudos para a definição do aproveitamento máximo de cada uma das hidrelétricas da estatal, a serem submetidos à aprovação da Agência Nacional de Energia Elétrica (Aneel);
  • incorporação das alterações tributárias aprovadas antes da oferta pública de ações da estatal aos valores adicionados pagos pela Eletrobras para renovação da concessão das suas usinas; e
  • incorporação de futuras receitas com a comercialização de reserva de capacidade, na forma de potência (kW), aos valores adicionados devidos pelos novos contratos das usinas. (Esse tipo de comercialização já está sendo debatido na Câmara na comissão especial que analisa o PL 414/21).
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Tramitação
O projeto será analisado em caráter conclusivo pelas comissões de Minas e Energia; Finanças e Tributação; e Constituição e Justiça e de Cidadania (CCJ).

Reportagem – Janary Júnior
Edição – Natalia Doederlein

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Governo Lula cede à pressão e revoga norma de monitoramento do Pix

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O governo federal anunciou, nesta terça-feira (15), a revogação da norma da Receita Federal que ampliava o monitoramento das movimentações financeiras, incluindo transações realizadas via Pix. A decisão foi confirmada pelo secretário da Receita, Robison Barreirinhas, após uma reunião com o presidente Luiz Inácio Lula da Silva no Palácio do Planalto.

A medida, que inicialmente previa que operadoras de cartões de crédito, fintechs e carteiras digitais informassem à Receita transações acima de R$ 5 mil mensais realizadas por pessoas físicas, gerou uma onda de críticas e pânico na população. Essa ampliação do monitoramento, que antes era restrito aos bancos tradicionais, foi vista como uma ameaça à privacidade financeira e desencadeou reações negativas em massa, especialmente nas redes sociais.

Sensação de insegurança e repercussão negativa

Segundo Barreirinhas, a norma foi alvo de distorções que acabaram gerando um clima de insegurança. Para evitar maiores danos, o governo optou por revogar a medida. “Houve um grande mal-entendido que prejudicou a confiança da população, algo que nunca foi a intenção da Receita Federal”, explicou o secretário.

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Além disso, o ministro da Fazenda, Fernando Haddad, anunciou que o governo editará uma medida provisória (MP) com o objetivo de assegurar a gratuidade e o sigilo do Pix. “Queremos garantir que o Pix continue sendo um instrumento acessível e confiável, sem qualquer tipo de taxação ou diferenciação de taxas em relação a pagamentos em dinheiro”, afirmou Haddad.

Fake news e manipulação política

A decisão também foi motivada pela disseminação de informações falsas que alimentaram a desconfiança pública. Um vídeo do deputado federal Nikolas Ferreira (PL-MG) alertando para uma suposta taxação futura do Pix viralizou nas redes sociais, pressionando ainda mais o governo. Haddad criticou a postura de políticos que, segundo ele, agiram de forma irresponsável para manipular a opinião pública e ampliar a insatisfação.

Compromisso com transparência

Apesar da revogação, Haddad reiterou que o governo continuará trabalhando para regulamentar o sistema financeiro, promovendo segurança e transparência, mas sem prejudicar trabalhadores informais ou pequenos empreendedores. “O governo está atento à necessidade de modernizar a regulamentação sem colocar em risco o bem-estar da população”, concluiu.

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A revogação da norma marca um recuo significativo do governo Lula, que decidiu agir rapidamente para conter os danos políticos e restaurar a confiança pública em um dos sistemas financeiros mais utilizados e valorizados pelos brasileiros.

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